sábado, julho 31, 2010


No final do dia de ontem, sexta-feira (307), encerrei mais uma excelente semana de campanha política pelo interior, desta vez pela Região Sul do estado do Rio. O que concluir? Tudo foi altamente positivo! Com os eleitores, lideranças políticas e comunitárias e moradores de diversos municípios, a começar por Paraty e Angra dos Reis, debati e discuti minhas propostas políticas para a renovação do meu mandato de deputado estadual.

Na sexta-feira, comecei o dia percorrendo a região do Médio Paraíba. Estive em Paty do Alferes e depois segui para o Distrito de Coqueiros. No município e no distrito, sou bem conhecido e sempre fui bem votado. Agradeci a todos pelo apoio, recebi reivindicações, ouvi e fui ouvido. Fiz panfletagem, corpo a corpo. No final, rumei para o Vale das Videiras, Distrito de Petrópolis. O dia se encerra em Miguel Pereira.

Abraços a todos! Vamos em frente. É 15.555!

publicado por André Lazaroni em 31.7.10 |



sexta-feira, julho 30, 2010


Como já afirmei aqui, a imprensa do interior do estado é da melhor qualidade. Sejam os jornais impressos, sejam as mídias eletrônicas, o show de bola é o mesmo. No Sul do estado, fui entrevistado pela A Voz da Cidade, em Barra Mansa. Diz o início da matéria, divulgada na quarta-feira (dia 28/7): “Candidato a reeleição, o deputado estadual André Lazaroni (PMDB) visitou ontem algumas cidades da região. Em Barra Mansa, o deputado, que é presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), conversou com o A VOZ DA CIDADE, destacou suas propostas e falou sobre o trabalho realizado no Sul Fluminense. Leia na íntegra: http://www.avozdacidade.com/portal/Politica/htm000021750.asp

Além de Barra Mansa, o deputado esteve ontem em Angra dos Reis, Parati, Resende, Volta Redonda, Rio Claro e Vassouras. Até o fim da semana, ele visita ainda Paty do Alferes e Miguel Pereira. “Tenho realizado nestas cidades encontros com lideranças e reuniões de trabalho, com pessoas que lidam comigo há muito tempo. São cidades que visito normalmente, onde costumo realizar trabalhos pela comissão”, contou, citando que nessas visitas aproveita para observar e até fazer vistorias.

André Lazaroni destacou que pretende continuar na luta pela qualidade de vida na área do meio ambiente, prosseguindo com suas ações em prol da preservação e a conservação do meio ambiente. “As cidades da região, como Barra Mansa, precisam estar atentas para o século 21. Quem vai fazer história e ganhar dinheiro é quem defende o meio ambiente. É uma grande oportunidade de olhar para o futuro, de preservar, pois isso vai garantir a subsistência das pessoas, inclusive, financeiramente falando”, destacou.

Entre os projetos em que esteve envolvido em prol da região estão a luta contra a transposição do Rio Paraíba do Sul, a proibição do funcionamento e a instalações de empresas que utilizem produtos como inseticidas e acaricidas, ao longo do mesmo rio, e a proibição do licenciamento ambiental de atividades causadoras de impacto na região. “Além disso, travamos uma luta com a Servatis pela proibição do uso e produção do Endosulfan e também pela proibição que as águas das indústrias deságuem nos rios sem qualquer tipo de tratamento, como constato em uma vistoria na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Vamos continuar lutando. Por isso quero ser reeleito. Ainda temos muito trabalho a fazer”, finalizou.

publicado por André Lazaroni em 30.7.10 |



quarta-feira, julho 28, 2010



Meus amigos, como um velho pescador de Angra dos Reis me disse na segunda-feira, a campanha do 15.555 à reeleição à Assembleia Legislativa vai de vento em popa. Por onde tenho passado sou recebido com muito carinho e atenção. É 10!

Tem gente que sabe mais da minha biografia política do que eu. Sério! Vou andando e cumprimentando, sendo cumprimentado e abraçado. Em Angra e Paraty ouvi de muitos eleitores que a minha votação, em 3 de outubro, será espetacular na região. Que Deus os ouça a todos.

No meu site e na mídia social vocês podem ver algumas fotos dos meus encontros com lideranças políticas locais e amigos eleitores e simpatizantes da minha candidatura a deputado estadual. Entre os encontros em Angra destaco as conversas com moradores do Morro da Carioca e da comunidade denominada Condado.

Boas conversas! Já visitei também Rio Claro, estive em Barra Mansa e segui para Barra do Piraí e Vassouras. Como tem acontecido, sou grato a todos. As conversas político-eleitorais são ótimas.

publicado por André Lazaroni em 28.7.10 |



terça-feira, julho 27, 2010


Realidade brasileira. Estudos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, do Ministério das Cidades, mostra que 57% da população brasileira ainda não têm acesso a esgoto tratado e 19% não contam com o abastecimento de água. Consequência: trabalhadores de cidades onde toda a população conta com coleta de esgotos eficiente ganham salários, em média, 13,3% acima dos que vivem em municípios onde tais serviços são precários. Esta conclusão é resultado de análises feitas pela Fundação Getulio Vargas ao elaborar o estudo Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro, a pedido do Instituto Trata Brasil.

Apesar dos pesares, os investimentos para melhoria e expansão da rede de abastecimento de água aumentaram, em média, 12% ao ano no período de 2003 a 2008, passando de R$ 1,3 bilhão para R$ 2,2 bilhões. Com relação à rede de esgotos, o ritmo de crescimento ficou pouco abaixo, na média de 7,5% ao ano (R$ 1,8 bilhão em 2003 para R$ 2,6 bilhões em 2008). Com base em dados da Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os estudos informam que a renda média dos trabalhadores é de R$ 930 e que 60% do total, em atividade, vivem em moradias com rede de esgoto.

Segundo conclusões desses levantamentos sócio-econômicos, trazidos a publico pela Agência Brasil, se os serviços fossem estendidos ao conjunto dos moradores, o ganho de renda mensal
poderia passar de R$ 50 por trabalhador. Em municípios com acesso limitado a apenas 20% da população, o salário médio é de R$ 885, enquanto nas cidades com acesso universal, o valor sobe para R$ 984. Além disso, os que têm renda menor também correm mais risco de problemas de saúde. Anualmente, cerca de 217 mil trabalhadores afastam-se de suas atividades por distúrbios gastrointestinais associados à carência nos serviços de saneamento.

publicado por André Lazaroni em 27.7.10 |



segunda-feira, julho 26, 2010


Hoje, segunda-feira, passo o dia com os amigos e eleitores de Angra dos Reis e Paraty, dois queridos municípios da região sul do estado. Em Angra e Paraty, duas cidades históricas brasileiras, volto a encontrar realidades diferentes daquelas que vi e vivenciei na semana passada, nas regiões Serrana, Noroeste e Norte.

Por certo, estarei ao lado de uma gente muito querida que tem feito muito pela minha candidatura à reeleição à Assembleia Legislativa, PMDB 15.555. Paraty e Angra dos Reis, bem como a Ilha Grande, são minhas conhecidas de muito tempo. Conheço as cidades e a ilha como a palma da minha mão.

Na passagem do ano, a tragédia ambiental se abateu sobre Angra dos Reis e a Ilha Grande, provocando mortes lamentáveis e danos consideráveis ao patrimônio público e ao patrimônio de numerosas famílias. Fui solidário da primeira hora e procurei, como ainda procuro, ajudar o município em sua recuperação, atuando na Alerj e fazendo gestões permanentes com o governo do estado e órgãos federais.

O meu reencontro com Angra dos Reis e Paraty, nesta segunda-feira, tem muitas marcas de verdadeira emoção, amizade e solidariedade.

publicado por André Lazaroni em 26.7.10 |



domingo, julho 25, 2010


O jornal O Peru Molhado, de Cabo Frio, em sua edição do dia 18, traz uma extensa e bem escrita reportagem sobre minha estada na Região dos Lagos, ao lado de minha mãe, a professora e ambientalista Dalva Lazaroni e de tantos amigos. Na parte final do texto, saiu com muita clareza a razão da minha devoção à causa da preservação ambiental. Vejam: “para o deputado André Lazaroni, a maioria das pessoas já percebeu a importância de se preservar o meio ambiente e não teme que o discurso da defesa do verde fique monocórdio.”

E segue o texto: “para ele, defender o meio ambiente é defender a qualidade de vida, as futuras gerações e a sustentabilidade do planeta. Lamenta apenas, que algumas pessoas ainda não tenham entendido o tamanho dessa responsabilidade.” O Peru Molhado publica mais do meu pensamento: “quando falamos em meio ambiente falamos de renda, saúde, bem-estar, educação e infraestrutura. Não dá mais para pensar em economia sem falar na parte social e ambiental. Também não dá para falar em meio ambiente sem falar na questão econômica e social.”

Gosto muito dessa parte final da reportagem do importante e tradicional jornal de Cabo Frio: “precisamos buscar um equilíbrio entre o social e o econômico. É claro que não dá para falar de preservação para pessoas que moram em favelas, cercadas de valas negras e sem a presença do estado. Sem médico, acesso a comida, segurança, transporte, educação e saneamento. Para essas pessoas temos que levar antes a presença do estado. O desenvolvimento sustentável é um conceito muito novo. Temos muito trabalho pela frente. Por isso estou buscando mais um mandato”, finalizou o deputado André Lazaroni, que na urna eletrônica terá o número 15555.

publicado por André Lazaroni em 25.7.10 |



sábado, julho 24, 2010


Depois de vários dias nas regiões Serrana, Noroeste e Norte do estado do Rio de Janeiro, em memoráveis contatos políticos e encontros com os eleitores, já arrumo a mala de viagem: segunda-feira viajarei de novo. Estarei, no dia 26, em Angra dos Reis e em Paraty, no litoral sul fluminense. Me esperem aí, amigos!

Espero chegar em Angra dos Reis em dia de muito sol e com aquele clima e aquele ar de cidade turística que marcam a nossa cidade tão histórica. Os mesmos votos faço para a querida Paraty. Estive várias vezes, em Angra e Ilha Grande, logo no inicio do ano, levando muita solidariedade e anunciando as providências que estavam à minha mão, como presidente de uma das comissões da Alerj.

Uma tragédia ambiental com fortes chuvas e deslizamentos de terra, com numero considerável de mortes lamentáveis havia ocorrido entre os dias 31 de dezembro e primeiro de janeiro. Com as autoridades municipais e estaduais e as comunidades de Angra e Ilha, discutimos e debatemos as sérias consequências dos deslizamentos de encostas, como remoção de famílias de suas casas, reassentamentos, trabalhos de contenção e reflorestamento.

Angra dos Reis, Ilha Grande e Paraty estão no meu coração e permanentemente em minhas preocupações. Não vejo a hora de chegar.

publicado por André Lazaroni em 24.7.10 |



quinta-feira, julho 22, 2010




Coisa grave. Ação imediata. Ao lado do delegado da Polícia Civil Flávio Narciso e de outros agentes policiais, fizemos a interdição de um rudimentar incinerador de lixo hospitalar, aqui na cidade de Itaperuna, na Região Noroeste do estado, onde me encontro em visitação política e parlamentar. A incineração ilegal era feita em espécie de churrasqueira, a céu aberto, nas proximidades do cemitério de Itaperuna.

publicado por André Lazaroni em 22.7.10 |




Campanha eleitoral mesmo é essa que faço pelo interior do nosso estado. O contato direto com os eleitores é o melhor que um político pode fazer. Como falo de tudo, democraticamente também ouço de tudo. E vou conferindo, cada vez mais, a sabedoria do povo. Na viagem à Região Serrana, conversei num restaurante de estrada com pessoas que se dirigiam para Santa Maria Madalena.
Uma senhora de pouco mais de 40 anos, dona Maria Elisa, me alegrou ao revelar que acompanha minha atuação parlamentar na Alerj. E ela, com seu otimismo, disse que é necessário que o atual quadro político favorável aos municípios e à população, prossiga. Ela não vê mais a possibilidade do retorno daqueles tempos em que governador brigava com prefeito e os dois juntos não se davam com o presidente da República.
Concordei plenamente com a eleitora. Nos últimos 4 anos, o estado, a capital e todos os nossos municípios, receberam e têm recebido as verbas e os repasses de dinheiro a que têm direito, sem mais atrasos. As obras do PAC se multiplicam. Não bastasse tudo isso, a união de todos permitiu que o Rio de Janeiro fosse escolhido para ser a sede de dois grandes eventos mundiais: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Bola pra frente!

publicado por André Lazaroni em 22.7.10 |



quarta-feira, julho 21, 2010


Parabéns para a ciência fluminense! Aplausos! Muitos aplausos! Uma pesquisa apresentada na manhã de ontem (20), no Rio, pela Universidade Federal Fluminense (UFF) revelou que o barbatimão, planta medicinal da biodiversidade brasileira, pode neutralizar o veneno da cobra surucucu. A descoberta dessa propriedade do barbatimão pode significar na produção de um antídoto quase 50% mais barato do que o soro antiofídico usado atualmente.

De acordo com o orientador do estudo, o biomédico e professor do Instituto de Biologia da UFF André Lopes Fuly, em entrevista à repórter Carolina Gonçalves, da Agência Brasil, a surucucu “é uma serpente que, apesar de registrar número de acidentes no Brasil pequeno - 2% do total de mais de 49 mil casos registrados entre 2001 a 2006 pelo Ministério da Saúde – quando comparada com a jararaca, responsável por 90% dos ataques, o índice de letalidade dela é bastante expressivo, três vezes mais letal que o da jararaca”.

A tese desenvolvida pelo pesquisador Rafael Cisne de Paula mostra que o barbatimão, já reconhecido pela Agência Nacional de Saúde (Anvisa) como medicamento fitoterápico com propriedades cicatrizantes e antidiarreicas, foi eficiente também na inibição do veneno da surucucu, mesmo depois de submetida ao aquecimento de 80 graus Celsius (°C). Disse André Lopes Fuly: “dez gramas da planta podem ser comprados por R$ 10. Dez gramas é uma quantidade razoável para fazer o chá e guardar. O chá não requer tantos cuidados como o soro para armazenamento. Isso já reduz muito o custo da logística e da produção”.

publicado por André Lazaroni em 21.7.10 |



terça-feira, julho 20, 2010


Conclusão geral. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada pelo Senado Federal, depois de duas décadas em tramitação no Legislativo, finalmente traz soluções para a correta destinação dos resíduos produzidos diariamente pelas empresas e pelos cidadãos. Com a nova política, será possível fazer o rastreamento do produto desde sua fabricação até seu descarte que deverá seguir as normas ambientais vigentes.

A secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Crespo, definiu o propósito da ação da PNRS: “assim queremos aumentar a meta de reciclagem e mudar o comportamento do consumidor”. O Ministério do Meio Ambiente (MMA) abrirá consulta pública, em agosto, para o Plano Nacional de Produção e Consumo Sustentável.

Por meio da internet, os cidadãos brasileiros poderão fazer sugestões, críticas e comentários que vão orientar a implementação do Plano. O aumento de reciclagem de resíduos sólidos é uma das prioridades apresentadas pelo MMA. Mas também estarão em discussão diferentes temáticas como a educação para o consumo sustentável, as construções sustentáveis e o varejo de consumo sustentável.

Para o setor público, serão debatidas as compras públicas sustentáveis e a agenda ambiental da administração pública (A3P). Segundo a secretária Samyra Crespo, “o Ministério do Meio Ambiente procura fazer uma sinergia entre o plano nacional de produção e consumo sustentável com a recém-aprovada Política Nacional de Resíduos Sólidos, além do Plano Nacional de Mudanças Climáticas”.

publicado por André Lazaroni em 20.7.10 |



segunda-feira, julho 19, 2010


Ontem, domingo, dia 18 de julho, uma data importante para a defesa do meio ambiente no Brasil. A lei de criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) completou 10 anos de criação. Ela foi fundamental para o grande salto quantitativo de áreas protegidas no país, com acréscimo de 379 UCs federal, estadual e municipal. Isso significa um incremento de aproximadamente 62% no número de UC e uma expansão de área de 105%, com a destinação de mais 78,5 milhões de hectares para a conservação da natureza.

Em uma comparação mundial, o Brasil foi o responsável pela criação de 74% de todas as áreas destinadas à conservação no mundo entre 2003 e 2008. Com 310 unidades federais, 620 estaduais e 59 municipais e ocupando 17,4% do território nacional, segundo dados do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação, o SNUC vive hoje um momento crucial, em que busca dirimir o falso dilema entre conservação e desenvolvimento, propondo um olhar mais abrangente sobre os possíveis usos do solo.

Esse impasse está explicito em estudo do Ministério do Meio Ambiente realizado em parceria com o Ipea. Segundo o diretor de Áreas Protegidas do MMA, Fábio Araújo, em entrevista à repórter Ana Flora, “está ultrapassado o entendimento de que as áreas protegidas são necessariamente espaços que devem permanecer intocados. As 12 categorias do SNUC permitem uma grande variedade de possibilidades de uso do solo e de recursos naturais e potencializam atividades que contribuem para a geração de renda, emprego, aumento da qualidade de vida e o desenvolvimento do país, sem prejuízo à conservação ambiental.”

Mesmo as unidades mais restritivas, como as reservas biológicas, permitem atividades de pesquisa que contribuem para o maior conhecimento da biodiversidade brasileira e seus usos. Segundo Fábio Araújo, as áreas protegidas devem ser entendidas como uma maneira especial de ordenamento territorial, e não como um entrave ao desenvolvimento econômico e socioambiental. Segundo o MMA, estudos têm constatado a importância das UCs para o desenvolvimento regional, principalmente na Amazônia.

publicado por André Lazaroni em 19.7.10 |



domingo, julho 18, 2010


Ontem, em conversa com diversos eleitores da Zona Norte da capital, ouvi muitos comentários e observações sobre duas emendas que correm no Congresso Nacional, ambas totalmente danosas aos interesses do povo do Rio de Janeiro. Trata-se das emendas Ibsen Pinheiro e Pedro Simon, que tiram dinheiro dos royalties do petróleo que é extraído da Bacia de Campos, em nosso território.

Observei que os amigos têm respondido à pesquisa de opinião que postei em meu site e de maneira inteiramente favorável aos nossos direitos legítimos e históricos. Como escrevi no site, políticos oportunistas se aproveitam da época para apresentar no Congresso Nacional emendas parlamentares e projetos de lei absurdos. Fazem de tudo para – como se diz na gíria – botar a cara no gibi.

Vamos pegar o exemplo do senador Pedro Simon. O que ele criou de ruim? Simplesmente imitou o que fez o deputado Ibsen Pinheiro na Câmara, e apresentou emenda visando tirar mais do nosso dinheiro. Reiterei ontem com os eleitores: o que ele propõe não pode e não vai passar. Não vai porque a nossa população, com seu protesto, não permite e não permitirá. Não vai passar porque isso é ilegal, fere direitos adquiridos, fere o que as leis determinam.

publicado por André Lazaroni em 18.7.10 |



sábado, julho 17, 2010


Só há um comentário no Rio de Janeiro, neste sábado de chuva intermitente: o grande comício-passeata de ontem à noite, organizado pelo PMDB e partidos que apoiam a campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República foi consagrador, uma demonstração da grande vitória quie se aproxima.

Entre tantas lideranças partidárias, o nosso PMDB Verde se destacou. Levei para o grande ato uma bandeira histórica. A mesma que me acompanhou na COP-15, a grande Conferência da ONU sobre o Clima, que se realizou em Copenhague, na Dinamarca. Voltarei ao assunto amanhã. Tenho muita coisa pra contar pra vocês! O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, como sempre, um discurso histórico. Saudações peemedebistas verdes!

publicado por André Lazaroni em 17.7.10 |



sexta-feira, julho 16, 2010


O sistema Deter, Detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a mais importante ferramenta de suporte à fiscalização na Amazônia, divulgou relatório mostrando que, no mês de maio, exatos 109,6 km2 da floresta sofreram corte raso ou degradação progressiva. Naquele mês, quando 45% da Amazônia Legal estiveram cobertos por nuvens que impediram a observação por satélite, foram verificados desmatamentos em quatro estados:
Mato Grosso - 51,9 km2
Pará - 37,2 km2
Rondônia - 10,7 km2
Amazonas - 9,8 km2
Total -109.6 km2

Devido à cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da floresta amazônica. Pelos mesmos motivos o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos. A cada divulgação sobre este sistema de alerta o Inpe apresenta também um relatório de avaliação amostral dos dados.

Em operação desde 2004, o Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais ou bimestrais, os resultados do sistema são enviados a cada quinzena ao Ibama, responsável por fiscalizar as áreas de alerta. O Deter indica tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região.

Como o Deter utiliza dados do sensor Modis do satélite Terra, com resolução espacial de 250 metros, é possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares. O Inpe reitera que nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema, devido à cobertura de nuvens. Contudo, a menor resolução dos sensores usados pelo Deter é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos.


Todos os dados do Deter são públicos e podem ser consultados no site http://www.obt.inpe.br/deter.

publicado por André Lazaroni em 16.7.10 |



quinta-feira, julho 15, 2010


Mais uma grande dor de cabeça para o ambientalismo! Estava faltando essa! Vejam: a Rússia materializou um antigo projeto governamental. Acaba de lançar, nas águas do Mar Báltico, um navio que será a primeira usina nuclear flutuante do mundo. Segundo ambientalistas europeus, os planos russos de construir usinas nucleares flutuantes na costa norte do país são muito arriscados. Sergei Kiriyenko, chefe da Rosatom, a agência nuclear russa, afirmou à Agência Reuters que a usina será “absolutamente segura” e previu “um grande interesse de clientes do exterior”.

Como se vê, quase 25 anos depois da tragédia de Chernobyl, na então Ucrânia soviética, a Rússia anuncia a expansão de sua rede de usinas nucleares e pretende firmar acordos para construir plantas no exterior. A usina flutuante estará pronta em 2012 e ficará operando na região de Murmansk, mais ao norte. Sergei Kiriyenko revelou que ela deve ter a capacidade de produzir 80 megawatts de eletricidade, e que ao menos seis locais potenciais para abrigá-la foram escolhidos no norte da Rússia. Ambientalistas russos também não estão convencidos.

Vladimir Chuprov, diretor de projetos do Greenpeace na Rússia, declarou: “o perigo começará quando o reator for instalado e abastecido com combustível nuclear. Se algo sair errado, isso significará a nuclearização de muitos hectares de terras e dezenas de milhares de pessoas terão que ser evacuadas da área contaminada”. Outros críticos também chamam a atenção para acidentes nucleares ocorridos na era soviética e desastres navais russos, como a perda do submarino nuclear Kursk, que afundou no Mar de Barents, no ano 2000, após explosões a bordo, o que matou toda a tripulação de 118 pessoas.

publicado por André Lazaroni em 15.7.10 |



quarta-feira, julho 14, 2010


Não é chute, nem otimismo exagerado. É resultado de estudo científico: até 2016, o Brasil pode superar a miséria e diminuir a taxa nacional de pobreza absoluta, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre pobreza e miséria. O levantamento foi apresentado ontem, dia 13/7, no Rio. No entanto, o economista Márcio Pochmann, presidente da instituição, fez um alerta: para atingir esse ideal, o país precisa equilibrar a desigualdade que existe entre os estados em relação às taxas de redução da pobreza.

A taxa nacional de pobreza absoluta é o rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo por mês. Segundo o levantamento baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), entre 1995 e 2008 saíram da condição de pobreza absoluta 12,8 milhões de pessoas enquanto 13,1 milhões superaram a condição de pobreza extrema, rendimento médio domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo mensal.

A repórter Carolina Gonçalves, da Agência Brasil, relata que o desafio, segundo Márcio Pochmann e os cientistas do Ipea, é fazer com que os estados mostrem ritmos diferenciados de redução da miséria, justamente por apresentarem níveis diferentes de distribuição de renda e de riqueza. Entre 1995 e 2008, as taxas de pobreza extrema entre as unidades da federação foram bem desiguais. Em 1995, Maranhão (53,1%), Piauí (46,8%) e Ceará (43,7%) eram os estados com maior proporção de miseráveis em relação à população.

Treze anos depois, Alagoas assumiu o topo do ranking, com a taxa de pobreza extrema de 32,3%. Na outra ponta da lista, Santa Catarina (2,8%), São Paulo (4,6%) e Paraná (5,7%) apresentaram os melhores resultados. Em relação à pobreza absoluta, entre os estados que tiveram os melhores resultado nesse período estão Santa Catarina, que reduziu a taxa em 61% no período de 13 anos, Paraná (52,2%) e Goiás (47,3%). Já o Amapá (12%), o Distrito Federal (18,2%) e Alagoas (18,3%) tiveram as menores taxas de redução do universo de pessoas nessas condições.

publicado por André Lazaroni em 14.7.10 |



terça-feira, julho 13, 2010


Quem se lembra? Quem se preocupa? Seis meses depois do terremoto que devastou o Haiti e deixou cerca de 250 mil mortos, o país ainda não começou a ser reconstruído. Reportagem da BBC Brasil, cita informe da Organização dos Estados Americanos (OEA) indicando que apenas três países têm dito sim à reconstrução haitiana e ao socorro à população desassistida: Brasil, Noruega e Venezuela. A BBC mostra ainda que organismos internacionais têm no excesso de escombros nas ruas um dos principais sinais da lentidão em relação ao gigantesco desastre.

Relatórios de engenharia estimam que o grande abalo sísmico tenha deixado 20 milhões de metros cúbicos de entulho e que apenas um total entre 5% e 10% tenha sido recolhido nos últimos seis meses. Segundo o representante da OEA no Haiti, Ricardo Seitenfus, logo depois do terremoto alguns países chegaram a enviar máquinas para ajudar na limpeza dos escombros. Mas os equipamentos foram retirados meses depois. Para Seitenfus, a limpeza das ruas pode demorar até seis anos caso o atual ritmo seja mantido.

O governo haitiano informa que os desabrigados chegam a um milhão e meio de pessoas, que vivem em barracas de lona. Um dos desafios é a construção de moradias temporárias, que são pequenas casas feitas sobre estrutura de aço e que podem ser facilmente removidas, se necessário. A ONU informou que, até ontem, menos de 4 mil unidades foram construídas. A meta é chegar a 125 mil nos próximos 12 meses. Segundo o escritório das Nações Unidas para Assuntos de Coordenação Humanitária (Unocha), o terremoto fez surgir 1.240 campos de refugiados.

O governo haitiano calcula que a reconstrução do país, em longo prazo, deverá custar US$ 11,5 bilhões. Em março, um grupo de países doadores, entre eles o Brasil, estabeleceu um fundo internacional de US$ 5,3 bilhões a serem gastos até o final de 2011. No entanto, organismos internacionais têm criticado a demora com que o dinheiro está sendo efetivamente colocado à disposição. De acordo com a OEA, dos mais de 20 países doadores, apenas o Brasil, a Noruega e a Venezuela já fizeram seus depósitos no fundo de reconstrução.

publicado por André Lazaroni em 13.7.10 |



segunda-feira, julho 12, 2010


A ação policial em defesa do meio ambiente não para. Parabéns! É isso aí! Policiais do Batalhão Florestal da Polícia Militar do Rio de Janeiro encontraram três balões, medindo entre 10 e 18 metros, em um terreno abandonado em Maricá. A PM chegou, ontem, ao local após receber denúncia anônima. Foram também recolhidos fogos de artifício, uma bolsa com material para confecção de balões e uma enorme bandeira.

Segundo a repórter Cristiane Ribeiro, da Agência Brasil, apurou, de janeiro até agora já foram apreendidos mais de 150 balões e pelo menos 30 pessoas foram presas. O número é mais que o dobro do registrado em todo o ano passado, quando foram apreendidos 68 balões e feitas 20 prisões. No início de junho, o Batalhão Florestal montou uma força-tarefa para intensificar o combate à prática de soltar balões. São mais de 70 policiais envolvidos.

O comandante do batalhão, tenente-coronel Mário Fernandes, disse que além das ligações feitas para o Disque-Denúncia (21 2253-1177), que aumentou de R$ 1 mil para R$ 2 mil a recompensa para quem der informações sobre baloeiros, os policiais se baseiam no trabalho do Serviço de Inteligência para desencadear as ações. Ele lamentou o fato de que pessoas que soltam balões não fiquem presas.

Os envolvidos são apenas detidos, autuados por crime ambiental e liberados. Se condenados, a pena pode chegar a três anos de prisão. Segundo o comandante Fernandes, as áreas de maior incidência de balões são Jacarepaguá, Bangu e Campo Grande, na Zona Oeste, Ilha do Governador, na Zona Norte, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e Maricá e São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.

Neste ano, o maior acidente provocado pela queda de um balão foi um incêndio ocorrido em junho, em morros da Zona Sul da cidade, que destruiu o equivalente a quatro estádios de futebol. Moradores das imediações chegaram a sair de suas casas e apartamentos assustados com o calor das chamas, que foram controladas somente um dia depois.

publicado por André Lazaroni em 12.7.10 |



domingo, julho 11, 2010


Desrespeito à lei. Mesmo proibida nestes tempos de defeso, a pesca da sardinha continua sendo feita em plena... Baía de Guanabara! Desta vez, porém, o Batalhão Florestal da PM apreendeu, ontem, (10/7) cerca de 600 quilos de sardinhas no Cais do Gradim, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio. Segundo a Agência Brasil, o pescado estava em dois barcos que tinham acabado de chegar ao cais. Os pescadores fugiram ao avistarem a viatura da Polícia Militar e ninguém foi preso.

O comandante do Batalhão Florestal, tenente-coronel Mário Fernandes, disse que os policiais foram ao local checar uma denúncia anônima de que, mesmo proibida no período de defeso, a pesca da sardinha continua sendo feita na Baía de Guanabara. Desde o dia 15 de junho, e até o dia 31 deste mês, a sardinha está na época da reprodução e por isso a pesca é considerada predatória. As sardinhas apreendidas foram doadas para duas instituições beneficentes, em São Gonçalo.

Garantia do coronel Fernandes: “o pescador que for pego em flagrante vai responder por crime ambiental e se for condenado pode pegar de um a três anos de prisão, além de pagar multa”. No início do mês, agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do estado apreenderam 4 toneladas de sardinhas em um caminhão estacionado próximo a Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa), em Irajá, Zona Norte do Rio.

De acordo com informações da Secretaria Estadual de Agricultura, a sardinha é o peixe mais abundante no litoral fluminense, chegando a 19 mil toneladas por ano, o que representa quase 30% da produção de pescado no Rio de Janeiro. O preço também é um dos melhores, com o quilo variando de R$ 3,00 a R$ 4,00. A sardinha tem significativa concentração de Ômega 3, fundamental para o bom funcionamento do cérebro, coração e sistema imunológico.

publicado por André Lazaroni em 11.7.10 |



sábado, julho 10, 2010



Mais de um ano de pesquisa, e 28 excursões em restingas e florestas de encostas do estado do Rio para coletar material botânico e fazer observações de campo, levaram a professora Genise Vieira Somner, do Departamento de Botânica da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) a uma busca minuciosa e à identificação de dezenas de espécies de trepadeiras da Mata Atlântica. Com apoio da FAPERJ, por meio de um Auxílio Básico à Pesquisa (APQ 1), ela decidiu estudar as trepadeiras da família Sapindaceae.

Entre as regiões visitadas nas excursões botânicas, estão os municípios de Cabo Frio, Carapebus, Itatiaia, Magé, Maricá, Paracambi, Paulo de Frontin, Quissamã, Rio das Ostras e Teresópolis, além da Ilha da Marambaia, que abrange os municípios do Rio, Itaguaí e Mangaratiba. As coletas de Sapindaceae foram feitas mensalmente, em caminhadas ao longo de trilhas naturais. Para alcançar espécie nas copas das árvores, foram utilizadas técnicas acrodendrológicas, com materiais de escalada para auxiliar nas coletas.

Afirmou a professora Genise Vieira Somner: “essa família de trepadeiras encontra-se bem representada na Mata Atlântica, a mais rica em espécies por hectare e a mais ameaçada de todo o continente, preservando apenas 8% da sua cobertura vegetal em condições próximas às originais. Comuns nas bordas das matas e nas copas das árvores, elas dão frutos diversos que contribuem para a alimentação da fauna local e apresentam flores pequenas, geralmente brancas ou amareladas. Poucos estudos haviam sido desenvolvidos até então sobre ela no estado do Rio de Janeiro”.

O trabalho de campo, que deu preferência a locais ainda não pesquisados, rendeu um numeroso inventário de espécies. No estudo foram registradas 74 espécies de trepadeiras, distribuídas em cinco gêneros, que são Cardiospermum (4), Paullinia (20), Serjania (41), Thinouia (3) e Urvillea (6). Os gêneros são considerados de difícil identificação por serem semelhantes, sendo confundidos nas coleções de herbários. A identificação foi feita por meio da comparação com materiais armazenados nos herbários de diversas instituições e de bibliografia específica. Das 74 espécies estudadas, 47 são endêmicas do Brasil.

Destas, 17 são endêmicas da Região Sudeste do país e seis são endêmicas do estado do Rio de Janeiro. Quarenta espécies ocorrem somente na Mata Atlântica, destacando-se as Serjania, com 30 espécies. Duas espécies, a Paullinia thalictrifolia e Serjania nigricans, correm risco de extinção. A professora Genise Vieira Somner ganhou uma bolsa de pós-doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para dar continuidade ao estudo das Paullinia, gênero que foi tema de sua tese de doutorado, nos Estados Unidos. O projeto será desenvolvido na Smithsonian Institution, em Washington, em 2011.

publicado por André Lazaroni em 10.7.10 |



sexta-feira, julho 09, 2010


Aconteceu o que poucos esperavam. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) interditou, ontem, (8/7) o Porto de Paranaguá, no Paraná, maior exportador de grãos e segundo maior porto do país. O embargo foi determinado pelo presidente do Ibama, Abelardo Bayma, segundo ele por descumprimento de acordo assinado com o porto para regularização ambiental da operação do terminal.

A autuação foi feita às 14h. O Porto de Antonina, que está sob a mesma administração do terminal de Paranaguá, também foi autuado. O processo de regularização ambiental do porto começou em 2002 e o termo de compromisso foi assinado em 2009. Segundo Bayma, a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina descumpriu por mais de uma vez os prazos de entrega dos documentos para elaboração dos estudos ambientais para regularização e os planos de emergência individuais.

Em maio, o Ibama deu mais 30 dias para entrega dos documentos e a administração enviou versões incompletas já devolvidas pelo órgão ambiental para complementação. Depois dos prazos vencidos não houve saída a não ser o embargo e a cobrança da multas. O termo de compromisso descumprido pelos portos prevê multa diária de R$ 50 mil. Também será cobrada a multa do embargo de R$ 4,8 milhões. A reabertura dos portos só pode ser definida pela Justiça.

Na quarta-feira, dia 7, fiscais do Ibama em São Paulo tentaram embargar o Porto de Santos, o maior do país. No entanto, segundo Abelardo Bayma, a ação não foi autorizada ou sequer comunicada ao comando do órgão em Brasília. Disse ele: “foi uma ação individualizada. Estamos tomando medidas administrativas para esclarecer o que aconteceu. O Porto de Santos está cumprindo os prazos da regularização ambiental”.

publicado por André Lazaroni em 9.7.10 |



quarta-feira, julho 07, 2010



Entre os manifestantes que mais agitaram a Câmara Federal, ontem, protestando contra a votação e a aprovação do relatório de Aldo Rebelo, que altera o Código Florestal, estiveram os ativistas do Greenpeace. Eles ligaram sirenes, exibiram faixas e cartazes e gritaram muito. Disseram que assim alertavam os eleitores brasileiros sobre o propósito de um grupo de políticos em fim de mandato que quer usar as eleições como combustível para acabar com as florestas do país.

O protesto do pessoal do Greenpeace, juntamente com dezenas de outros ativistas do movimento ambientalista, interrompeu a votação da comissão especial que discutia o Código Florestal, com a mensagem “Não vote em quem mata florestas”. Ao final, o Greenpeace informou que, apesar da natureza pacífica da ação, três ativistas foram agredidas física e verbalmente pela segurança da Câmara dos Deputados.

Segundo os manifestantes contrários à posição ruralista, aumento do desmatamento é o que vai resultar da aprovação, por uma comissão apinhada de ruralistas em fim de mandato, da proposta do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O relatório de Aldo Rebelo perdoa quem já cometeu crime ambiental e abre possibilidade de redução dramática da reserva legal, área dentro de cada propriedade que deve ser mantida.

Disse Rafael Cruz, coordenador de campanha do Greenpeace: “a proposta votada na comissão especial é o maior retrocesso que nossa lei de florestas já sofreu. Além de dar um sinal verde para mais destruição, com uma anistia ampla a quem desmatou ilegalmente e cometeu crimes ambientais nas últimas décadas, a proposta de mudança permite o uso político do Código Florestal na barganha da campanha eleitoral”.

Modificações de última hora apresentadas pelo próprio deputado Aldo Rebelo, após receber críticas de organizações do campo, ambientalistas, parlamentares e partidos que acompanham a matéria, além de parte do Ministério do Meio Ambiente, não são suficientes para impedir o estrago que a proposta pode causar à biodiversidade brasileira.

Um exemplo claro toca as áreas de preservação permanente. Antes Aldo tinha deixado seu desenho nas mãos de governos estaduais, mais suscetíveis a pressões. Isso ele mudou, mas na prática a teoria é outra: agora, quando o órgão estadual achar que há interesse público ou impacto ambiental baixo, pode liberar o desmatamento ali. O texto agora segue para o plenário da Câmara, onde – segundo os ambientalistas – vai haver muita pressão e negociata política.

publicado por André Lazaroni em 7.7.10 |



terça-feira, julho 06, 2010


Muito sério. A bióloga e pesquisadora da Embrapa Semiárido, Márcia Ribeiro, em entrevista ontem, à Rádio Nacional de Brasília, afirmou que os Estados Unidos e o Canadá já estimam a perda de milhões de dólares na produção de frutos com o desaparecimento das abelhas. E o nosso país não está livre dessa possibilidade. A diminuição da quantidade de abelhas pode prejudicar a nossa cultura de frutos como melão, manga, melancia e goiaba.

De acordo com a bióloga, no Brasil ainda não há estudos sobre esses prejuízos, mas já se sabe que o número de abelhas está diminuindo aqui também. Ela explicou que em diversas culturas as abelhas são necessárias para que haja a polinização das flores e, consequentemente, a planta possa produzir frutos. Segundo Márcia Ribeiro, o Brasil começou a investir, em estudos de polinizadores e formas de polinização nos últimos anos.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) lançou, em setembro do ano passado, edital para a pesquisa da polinização em diversas culturas. Mas as pesquisas estão apenas começando. Para Márcia Ribeiro, as abelhas são mortas por pessoas que colhem mel de colmeias naturais. Elas vão até a vegetação nativa, extraem o mel sem nenhum cuidado e deixam as abelhas morrerem, causando um desequilíbrio no meio ambiente.

publicado por André Lazaroni em 6.7.10 |



segunda-feira, julho 05, 2010



Vigilância e... todo mundo de olho bem aberto. A Comissão Especial do Código Florestal na Câmara dos Deputados pode levar à votação, nas próximas horas, o tão rejeitado relatório Aldo Rebelo que, se aprovado, provocará um desastroso retrocesso na política ambiental brasileira. Sob a assessoria, o apoio permanente e os aplausos da bancada ruralista, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) produziu um conjunto de artigos que não só altera e desmonta a legislação ambiental do Brasil, como dá sinal verde ao rápido o avanço da agropecuária sobre as florestas primárias.

Para tentar a aprovação de seu discutido e repudiado relatório, o deputado Aldo Rebelo fez uma meia sola em diversos artigos, fazendo um monstro parecer um monstrengo. Mas de nada adiantou. A sociedade civil organizada, com o apoio de parlamentares ambientalistas e progressistas, não tirou a boca do trombone e tentará impedir a aprovação, seja nesta segunda-feira, amanhã, quarta ou quinta-feira. Definitivamente, o Brasil prefere o atual Código Florestal Brasileiro, com mais avanços legislativos, e não o retrocesso que nos envergonhará aqui e lá fora, aos olhos do mundo.

publicado por André Lazaroni em 5.7.10 |



domingo, julho 04, 2010


Isso nos interessa. Entrará em vigor, amanhã, dia 5/7, a Medida Provisória (MP), assinada pelo presidente da República, que simplifica o repasse de recursos da União a estados e municípios em situação de emergência, a exemplo do que ocorre atualmente com Alagoas e Pernambuco. Um dos itens da MP prevê que recursos para distribuição de alimentos, água e medicamentos poderão ser repassados aos estados e municípios sem que eles apresentem um plano de trabalho. Para a reconstrução de estradas, pontes e prédios, o primeiro repasse também poderá ser feito sem os relatórios agora exigidos. A partir da segunda parcela, porém, o plano será obrigatório.

O texto proíbe os bancos de cobrar juros de contas vencidas quando as instituições estiverem fechadas em razão da situação de calamidade. Segundo o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, Lula pediu que, no caso de Alagoas e Pernambuco, que sofrem as consequências de enchentes, seja dada prioridade à compra de barracas e colchões para os desabrigados, além de agilidade na liberação de financiamento para que o comércio e as prefeituras iniciem, o mais rápido possível, a construção de casas.

A Medida Provisória vai ser publicada amanhã no Diário Oficial da União e prevê que os ministérios dos Transportes e da Defesa atuem na recuperação de rodovias estaduais e vicinais. Hoje, eles podem trabalhar apenas na malha rodoviária federal. A medida provisória altera ainda o Fundo Especial para Calamidade Pública, de 1969. Pela MP, o fundo é destinado à reconstrução das cidades e, excepcionalmente, ao socorro imediato das regiões atingidas. Para cada R$ 1 que o município ou o estado aplicar no fundo, a União aplicará R$ 3, em recursos a fundo perdido.

publicado por André Lazaroni em 4.7.10 |



sábado, julho 03, 2010



É bom saber. A experiência adquirida pelo Brasil nas políticas de segurança alimentar está ajudando cinco países da América Latina a melhorar suas ações de combate à fome. Este é o objetivo do Encontro de Conselhos de Segurança Alimentar que reuniu, em Brasília, representantes de El Salvador, da Guatemala, Nicarágua, Bolívia e Colômbia. O repórter Pedro Peduzzi, da Agência Brasil, acompanhou o desenvolvimento do evento.

Nájla Veloso Sampaio Barbosa, coordenadora do projeto de fortalecimento de políticas de segurança alimentar na América Latina, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação disse que, basicamente, o que o Brasil faz é mostrar a outros países que, ao dar prioridade ao combate à fome e a segurança alimentar, eles estão solucionando também outros problemas que vão além da questão do acesso a alimentos.

De acordo com Nájla, o Brasil tem ajudado esses países a reduzir tanto a fome como a miséria. Argumentou ela: “reduzir a fome não é dar comida para as pessoas. Tivemos esse tipo de perspectiva por muitos anos, a partir das cooperações internacionais mais ligadas à colonização do que à cooperação. Hoje entendemos que, quando socializamos nossas experiências e quando formamos essas pessoas, passamos recursos muito maiores do que o financeiro. Para chegar ao ponto em que chegamos não foi gasto apenas muito dinheiro, mas 50 anos de dedicação ao programa de alimentação escolar.”

A representante do governo salvadorenho, Irma de Holanda Nunes declarou que em seu país a segurança alimentar passou a ser considerada uma das prioridades do governo graças ao exemplo dado pelo Brasil. Palavras de Irmã: “muito disso avançou a partir dos contatos que tivemos com as missões do governo brasileiro. Isso nos ajudou significativamente a avançarmos no processo de formação da política, do plano e dos programas de segurança alimentar”. Irma garantiu conhecer em detalhes a experiência brasileira com alimentação escolar, agricultura familiar e abastecimento de alimentos. “Mas, acima de tudo, foi importante passarmos a ter vergonha de ver parte de nossa população sentir fome”.

Nájla Barbosa explicou que há grandes possibilidades de mais três países começarem a participar do conselho de segurança alimentar. Muito provavelmente eles serão do continente africano. O Encontro de Conselhos de Segurança Alimentar terminou com uma visita à cidade-satélite de Brazlândia, no Distrito Federal, onde os conselheiros conheceram a experiência de compras governamentais dos agricultores familiares, para a alimentação dos estudantes da rede pública de ensino.

publicado por André Lazaroni em 3.7.10 |



sexta-feira, julho 02, 2010


Fato histórico: a Defensoria Pública do Estado de Tocantins assinou, com o Ministério do Meio Ambiente, em Brasília, o termo de adesão à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). A defensoria tocantinense é a primeira a aderir à agenda, entre todas as instituições dos 27 Unidades da Federação. Para a ministra Izabella Teixeira, “com a adesão, a Defensoria de Tocantins assume um papel de protagonista na implementação de uma agenda sustentável na gestão pública”.

No entendimento da ministra, a Defensoria Pública do Estado do Tocantins passa a ser uma indutora da construção de uma sociedade mais sustentável, uma vez que dá exemplos de economia, eficiência e transparência. A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente que tem por objetivo implementar a gestão socioambiental sustentável das atividades administrativas públicas e privadas, em todo o Brasil.

Seus princípios são a inserção dos critérios ambientais na gestão, que vão desde uma mudança nos investimentos, compras e contratação de serviços pelo governo, como forma de fomentar um mercado baseado em práticas sustentáveis, até a administração adequada dos resíduos gerados e dos recursos naturais utilizados. Por parte da Defensora Pública tocantinense, assinou o Termo de Adesão Estelamaris Postal, Defensora Pública Geral do Tocantins. Durante o evento, Estelamaris afirmou que os princípios da A3P já estão vigentes em alguns processos na instituição.

A comunicação interna, como ofícios, memorandos e convites, é feita exclusivamente por e-mail, o que garante menor geração de lixo e economia de papel. E também se instituiu que termos de referência de processos de licitação só podem ser impressos em papel reciclado. Segundo o plano de trabalho da Defensoria, apresentado à ministra Izabella Teixeira, o processo de implementação da A3P na instituição deve ser finalizado em 2012. Será executado em etapas, que incluirão, além de uma melhor gestão do uso do papel, economia de energia, melhoria na qualidade de vida dentro do ambiente de trabalho, campanhas de conscientização e educação ambiental.

publicado por André Lazaroni em 2.7.10 |



quinta-feira, julho 01, 2010


Em tempos de globalização e de Internet, quem dá um show de competência e alto sentido de cidadania são os radioamadores brasileiros, especialmente os do Nordeste. Atendendo apelo da Defesa Civil de Alagoas, um grupo está monitorando as cabeceiras dos rios Mundaú e Paraíba e passando preciosas informações às autoridades. A cheia dos dois rios foi responsável, há 12 dias, pela destruição total de 28 municípios que resultou na morte de 34 pessoas no estado e deixou quase 50 mil desalojados.

Reportagem da Agência Brasil informa que, de acordo com a Defesa Civil, foi feita uma ligação na sede do 9º Batalhão de Polícia Militar, em Garanhuns (PE), que faz o monitorando das cabeceiras e está pronto para alertar as cidades banhadas pelos dois rios em caso de cheia. Por causa da dificuldade de comunicação com vários municípios causados pelos estragos da enxurrada, a Defesa Civil começou a implantar o sistema de radioamador no último dia 27.

Uma repetidora de rádio analógico foi instalada no Morro do Cuscuz, entre os municípios de Cajueiro e Viçosa. O primeiro rádio foi instalado em Santana do Mundaú, o segundo em Quebrangulo, e mais dois em Branquinha e Murici. Com isso, segundo a Defesa Civil, foi montado um canal de comunicação do Vale do Mundaú ao Vale do Paraíba. Nos últimos dias voltou a chover no estado o que provocou novas enchentes em várias cidades que já haviam sido atingidas há 12 dias, como Jacuípe (AL) e Barreiros (PE).

De acordo com a Defesa Civil, o tempo seguirá instável, com sol, períodos com aumento de nuvens e chuva em algumas localidades do litoral, principalmente no litoral norte, e da Zona da Mata, próximo à divisa com Pernambuco. Radioamador ou radioamadora, é a pessoa habilitada pelo governo brasileiro para operar uma estação de radiocomunicações amadora. O órgão responsável pela regulação do serviço de radioamador no Brasil é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Num país de dimensões continentais como o Brasil, a necessidade de sistemas de comunicação instantânea não convencional é de extrema importância. Por este motivo foi criada uma rede de radioamadores para prevenir e procurar auxiliar os órgãos oficiais de salvamento, resgate e prevenção à calamidades. Esta se chama Rener, que é a abreviação de Rede Nacional de Emergência de Radioamadores voluntários.

O radioamador é o cidadão que se interessa pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos. E ainda conforme as páginas da Anatel: a ação de radioamador é um serviço de radiocomunicações, realizado por pessoas autorizadas, que se interessem pela radiotécnica, sem fins lucrativos, tendo por objetivo a intercomunicação, a instrução pessoal e os estudos técnicos, sendo vetado a utilização para outros fins.

No Brasil e em todos os países do mundo é vetada a utilização do serviço de radioamadorismo para outros fins que não os descritos acima.O serviço de radioamador no Brasil é concedido pelo governo à pessoas habilitadas e concursadas. Portanto, para ser radioamador, o cidadão deve ser autorizado pelo Governo Federal.

publicado por André Lazaroni em 1.7.10 |




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