Andre Lazaroni

terça-feira, dezembro 13, 2011



Duas semanas de negociações conduzidas pela ONU terminaram no dia 9 de dezembro em Bangcoc, na Tailândia, sem que delegados de cerca de 180 países chegassem mais perto de um acordo para substituir o Protocolo de Kyoto, sobre a redução de emissões de carbono, que expira em 2012. A menos de dois meses da reunião sobre o clima mais importante do ano, que ocorre em dezembro na capital dinamarquesa, Copenhague, o mais alto representante da ONU para mudanças climáticas, Yvo de Boer, admitiu uma "contínua falta de clareza" em questões-chave para um possível acordo. As principais pedras no caminho são estabelecer uma meta de emissões de carbono para os países desenvolvidos e definir uma "arquitetura financeira" para ajudar países mais pobres a realizar mudanças visando a combater a mudança climática. Cientistas afirmam que, para evitar uma elevação de 2º C na temperatura do planeta, as nações industrializadas precisam nos próximos dez anos reduzir as suas emissões de carbono a um nível equivalente a entre 25% e 40% das emissões de 1990. Entretanto, as negociações têm ficado muito aquém disso, e o percentual convencionado não passa de 23%.
A proposta mais arrojada até o momento foi feita pela Noruega, que anunciou durante o encontro a meta de reduzir em 40% dos níveis de 1990 suas emissões de carbono em dez anos - coincidindo com o cenário mais ambicioso sugerido por cientistas. Entretanto, nos Estados Unidos, um dos líderes do planeta em emissão de poluentes, um projeto aprovado na Câmara dos Representantes prevê chegar até 2020 com um corte de apenas 17% em relação aos níveis de 2005. Isso representaria não mais de 4% abaixo dos níveis de 1990.

publicado por André Lazaroni em 13.12.11



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