sexta-feira, agosto 26, 2011
Hospital Dona Lindu, Paraíba do Sul. Medicina modelo
Importante saber. O Hospital de Traumatologia e Ortopedia Dona Lindu (HTODL), em Paraíba do Sul, especializado no atendimento de casos de média e alta complexidade, vem se destacando na realização de cirurgias de pelve e acetábulo, procedimentos que requerem treinamento específico dos cirurgiões.
Desde o início das atividades do hospital, inaugurado em junho do ano passado, 34 pacientes com esses tipos de lesões foram operados. Ao todo, o Dona Lindu realizou até hoje cerca de 2.455 cirurgias, 1.018 das quais de alta complexidade.
Segundo o coordenador da ortopedia da Secretaria de Estado de Saúde, Leonardo Rocha, a principal causa das fraturas do acetábulo são os acidentes de automóvel e motocicleta com traumas de grande energia.
Explicou mais o ortopedista do HTODL: ”é preciso esclarecer o que são fraturas de alta complexidade e fraturas complexas. Fraturas complexas são aquelas que requerem maior estrutura hospitalar e capacidade técnica para serem tratadas. As de alta complexidade são cirurgias classificadas pela tabela do SUS e direcionadas para algumas unidades de saúde cadastradas e autorizadas para tal. Na maioria das vezes, essas cirurgias necessitam também de cirurgiões especializados. Isso não significa, no entanto, que o cirurgião seja melhor do que os outros, mas, sim, um especialista para o tratamento dessas fraturas”.
Declarou o coordenador da ortopedia da Secretaria de Estado de Saúde; “durante o atendimento imediato na emergência e após a estabilização clínica inicial, a cirurgia deve ser programada o mais rápido possível, por se tratar de lesão articular que pode comprometer a função da mesma de forma irreversível”.
O tempo de recuperação dos pacientes que passam por cirurgias de pelve e acetábulo é relativamente pequeno. Segundo o médico Marcos Correia, coordenador do grupo de trauma ortopédico do HTODL, após as cirurgias o movimento articular está liberado quando o paciente relata a regressão da dor e edemas relacionados ao trauma cirúrgico.
Disse Marcos Correia: “marcha com apoio de muletas sem realizar apoio com o lado operado, no caso de fraturas do acetábulo, são permitidas e devem ser restritas pelo período de 10 a 12 semanas. O retorno às atividades de trabalho se dá, em média, após quatro meses das cirurgias”.
Um paciente da unidade de 57 anos, morador do município de Petrópolis, sofreu um acidente de carro na Avenida Washington Luís, no dia 3 de março de 2011. Foi transferido para o HTODL no dia 12 do mesmo mês e, três dias depois, passou pela primeira cirurgia de pelve e acetábulo. Oito dias depois, o paciente fez nova cirurgia. Em casa e totalmente recuperado, ele não poupou elogios ao hospital.
publicado por André Lazaroni em 26.8.11
1 Comments:
vou sengunda feira para este hospital estou com muito medo mais as referrensias sao otimas
Publicado por Anônimo , em 6:32 PM
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