domingo, fevereiro 28, 2010


O meu amigo Pablo Machado, presença sempre constante no meu blog e no Twitter, remeteu um texto importante e bem atual sobre um novo problema para o meio ambiente: o lixo eletrônico. Nele, detemos um triste recorde. Pela importância, transcrevo o texto publicado pela revista Trip, citando pesquisa do Greenpeace, e enviado pelo Pablo. “O Brasil é líder no ranking de lixo eletrônico entre os chamados países emergentes. Em relatório lançado pela ONU, que apresentou seu primeiro estudo sobre o tema, o brasileiro descarta meio quilo de lixo eletrônico por ano.

São 96,8 mil toneladas de computadores jogados fora todo ano, o que faz o Brasil superar o descarte per capita de nações como a China e a Índia. O Greenpeace estima que de 20 a 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas no mundo a cada ano. Segundo a ONG, o chamado e-waste (e-lixo) responde hoje por 5% de todo o lixo sólido do mundo, quantia similar à das embalagens plásticas. Esses equipamentos contêm centenas de diferentes materiais – um celular, exemplifica o Greenpeace, tem de 500 a um mil componentes diferentes.

Na composição de muitos deles há metais pesados, como mercúrio, cádmio e chumbo, que podem poluir o ambiente e prejudicar a saúde das pessoas. Para ficar longe do problema, muitos países ricos exportam seu lixo eletrônico para nações pobres. Bom, diante desse cenário alarmante, e na falta de grandes estratégias públicas e privadas para lidar com os inerentes riscos, profissionais da Universidade de São Paulo (USP) criaram um centro de coleta e reciclagem de lixo eletrônico.

Desde dezembro, quando começou a funcionar, o projeto já montou dez PCs remanufaturados, construídos a partir de peças coletadas de diferentes máquinas. Os computadores serão emprestados para ONGs que trabalham com inclusão digital. A partir de abril, o centro de reciclagem começa a receber doações do público.

Vai lá: E-mail para informações: cce@usp.br">cedir.cce@usp.br Telefones: (11) 3091-6454/6455.

publicado por André Lazaroni em 28.2.10 |



sábado, fevereiro 27, 2010


Tragédia anunciada que se repete! Coisa grave! Nova mortandade de peixes, ontem (26/2), na Lagoa Rodrigo de Freitas. Até o final da tarde, equipes da Comlurb haviam retirado, das águas da Lagoa, quase 13 toneladas de peixes mortos! Informações de técnicos do Inea indicaram, inicialmente, que uma alga nanoplanctônica pode ter causado a mortandade. Com uma equipe da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, fiz uma vistoria no local. A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, descartou que a mortandade tenha qualquer relação com o fato de a comporta do Canal do Jardim Alah ter sido aberta, na quinta-feira passada, devido ao rompimento de uma tubulação e que causou um despejo de esgoto na Praia do Leblon.
Pescadores, por sua vez, disseram que pode ter ocorrido despejo de esgotos clandestinos. Amostras da água foram recolhidas e enviadas para o laboratório do Inea e de instituições científicas parceiras, para que se possa identificar o mais rapidamente e com precisão as causas da mortandade. Entre as toneladas de peixes mortos estavam savelhas, corvinas, tilápias, baranas e bagres. No dia 10, vamos colocar isso em pratos limpos!
Isso mesmo. No dia 10 de março, na Assembleia Legislativa, presidirei Audiência Pública sobre o acidente ambiental. Ao mesmo tempo, analisaremos e debateremos as obras de melhoria na Lagoa, propostas pelo empresário Eike Batista e que a CDMA está acompanhando. Para o encontro serão convidados representantes do Ministério Público, empresa EBX, Comlurb, Cedae, do Conselho Consultivo da Lagoa Rodrigo de Freitas e da Associação de Moradores do Jardim Botânico.

Rádios, TVs e o Globo Online transmitiram minha declaração, feita ontem, na Lagoa: "este é mais um acidente grave. Temos que analisar como vem sendo tratado o esgoto do Jockey Club Brasileiro, dos hospitais, postos de combustíveis e residências do entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas. A Audiência Pública terá por objetivo indagar quais as exigências do Inea, a responsabilidade sobre cada uma e qual já foi cumprida ou está em andamento. Também reiterei minha preocupação em evitar que o esgoto caia sem nenhum tipo de tratamento, através do canal da General Garzon, no espelho d'água."

publicado por André Lazaroni em 27.2.10 |



sexta-feira, fevereiro 26, 2010


Golaço do Brasil! 10 a zero! A CBF e a Nike apresentaram, ontem, a nova camisa amarela da Seleção Brasileira, para a disputa da Copa do Mundo na África do Sul. Com ela, jogaremos na próxima terça-feira (2/3) contra a Irlanda, em Londres, numa apresentação mundial. E qual a grande novidade? É que os canarinhos usarão camisas ecológicas, feitas com plástico reciclado de garrafas PET! A camisa do Kaká, por exemplo, foi feita com plástico de oito garrafas. Na costura da camisa, como nas demais, a fabricante usou cola no lugar da linha normalmente utilizada.

Técnica semelhante também vem sendo usada nos macacões dos pilotos de Fórmula 1, para redução do peso total do conjunto formado pelo carro e o piloto. O novo material e a nova técnica de costura proporcionam uma redução de 15% no peso total da camisa em relação à versão anterior. Outra inovação: orifícios foram feitos a laser, na parte lateral da camisa, para proporcionar maior refrigeração aos atletas. Como a seleção é a mais conhecida e consagrada em todo o mundo, logo essa boa novidade será usada por todos. Quer exemplo melhor? Agora, é ganhar a Copa! Vamos ao hexa! Viva esse verdadeiro exemplo de Educação Ambiental!

publicado por André Lazaroni em 26.2.10 |



quarta-feira, fevereiro 24, 2010


Um fato que deveria ser comemorado foi praticamente ignorado no Brasil: a passagem do 21º aniversário do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), criado em 22 de fevereiro de 1989. Os servidores públicos federais integrantes da carreira de especialista em meio ambiente, que contempla o Ibama, o MMA, o Serviço Florestal Brasileiro e o Instituto Chico Mendes, aproveitaeram a data e lançaram uma carta aberta à população brasileira com uma série de denúncias.

No documento, que estou tornando público por seu valor político, os trabalhadores reiteram e reafirmam seu compromisso em defesa do meio ambiente, e vêm a público alertar a população para a necessidade de exigir do governo e do Congresso Nacional a consolidação e o avanço da Política Nacional do Meio Ambiente, a proteção da legislação ambiental que está ameaçada de extinção, o apoio para o fortalecimento do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama), especialmente dos órgãos ambientais federais e reivindicar a reestruturação da carreira dos servidores federais que cuidam do setor.

Diz a carta aberta: “o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), criado em 22 de fevereiro de 1989, com o objetivo de integrar e agilizar o gerenciamento, a formulação, a coordenação e a execução da Política Nacional do Meio Ambiente, acumulou em curto intervalo de tempo, importantes avanços e consolidou-se como uma instituição forte, reconhecida pela sociedade brasileira e pela comunidade internacional, como principal órgão de defesa do meio ambiente no Brasil.

Ao longo destes 21 anos, inúmeros embates foram travados pelo Ibama – e nem sempre ganhos – porque cuidar do meio ambiente é missão difícil de cumprir, ainda mais quando se é objeto de ataques sistemáticos, por parte dos que defendem seus próprios interesses a qualquer custo, sem considerar o respeito ao meio ambiente. E, sob tal perspectiva, o Ibama enfrentou diversas tentativas de enfraquecimento que vão desde a restrição de sua autonomia gerencial e financeira, ao sucateamento de suas unidades descentralizadas, à diminuição de seus recursos orçamentários, ao esvaziamento e transferência de suas competências e à desqualificação pública de seus servidores.

Os golpes contra o meio ambiente continuam por meio das tentativas, ainda em curso, de enfraquecimento da Política Nacional de Meio Ambiente, posto que tramitam no Congresso Nacional várias propostas visando à desconfiguração e à flexibilização da legislação ambiental, a exemplo das mudanças propostas ao Código Florestal, à Lei de Crimes Ambientais, às regras para licenciamento de obras potencialmente impactantes, à limitação da ação e atuação dos órgãos ambientais federais, além da dispensa ou anulação das multas ambientais aplicadas aos infratores e a moratória aos desmatadores.

Mas, não podemos esquecer que ao longo destes 21 anos houve avanços significativos e nos resultados socioambientais existentes há o DNA ou o protagonismo explícito do Ibama, por meio de sua força de trabalho, ou seja, seus servidores.

Dentre a gama de resultados mais visíveis está a existência do próprio Ministério do Meio Ambiente, criado em outubro de 1992, até mesmo porque não era admissível – e continua não sendo – que em um país com a megadiversidade biológica existente e detentor de privilegiados recursos ambientais, sua política ambiental fosse tratada como questão de último escalão, subordinada e submetida aos interesses econômicos e escondida no organograma de ministérios de “desenvolvimento a qualquer preço”, como era no passado, antes de o Ibama existir.

Outro resultado a destacar, de sutil e eficaz diferença, está na criação da carreira de especialista em meio ambiente, instituída em janeiro de 2002 e que precisa urgentemente de atenção, de vontade política dos governantes, e de mobilização efetiva dos servidores para o encaminhamento, ao Congresso Nacional, da proposta de sua reestruturação. Não é admissível que as pessoas que cuidam do meio ambiente sejam tratadas como “insignificantes” em termos de carreira, de remuneração, de estrutura e de condições de trabalho.”

publicado por André Lazaroni em 24.2.10 |



terça-feira, fevereiro 23, 2010


Hoje, este meu espaço democrático está muito bem ocupado por questões – sempre tão fundamentais – que envolvem animais e seus direitos. Uma delas diz respeito ao grande cantor, músico e compositor Paul McCartney, um dos Beatles, que se opõe de forma veemente contra o desejo do político conservador David Cameron, de liderar, na Câmara dos Comuns, projeto de lei que autoriza a volta da caça à raposa, na Grã-Bretanha.
Cameron é um baronete, descendente do rei Guilherme 5º e primo em quinto grau da rainha Elizabeth II. A caça está proibida desde 2004 no Reino Unido. Disse Paul McCartney: “eu, como a maioria da população britânica, estou ao lado desta vitória histórica para a vida selvagem. A lei deve permanecer em vigor, e não ser revogada. É um esporte cruel e desnecessário”. Palmas mais uma vez para Paul McCartney!
Outra questão, esta denunciada pela militante dos direitos dos animais, a sempre batalhadora Andrea Lambert: a Samsung fez uma campanha de venda de papeis de parede, com imagens de maus tratos a dois gatinhos. Coisa grotesca e de muito mau gosto. O promotor de justiça Laerte Levai recebeu a denúncia de Andrea Lambert e enviou ofício ao Ministério Público Federal pedindo providências. Questionada, a Samsung deve recuar desse despropositado intento comercial. É lastimável. Estou de olho!

publicado por André Lazaroni em 23.2.10 |




Parabéns às amigas e aos amigos que votaram sim ou não na pergunta colocada no meu site, sobre os direitos dos animais. Apesar de pouco divulgada pelas autoridades de todo o mundo, a declaração universal é do conhecimento de 65% dos meus votantes. Vamos falar mais desse documento tão importante para a cidadania e os direitos dos animais?

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) proclamou a declaração em 1978. Muito tarde, como vemos. A declaração sobre os direitos do homem é datada de 1948, 30 anos antes. Quem propôs às Nações Unidas a declaração foi o cientista Georges Heuse, secretário geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana. O dia universal dos animais, 4 de outubro, foi proclamado em 1930, no Congresso de Proteção Animal, realizado em Viena, na Áustria.

Para a Unesco, os direitos dos animais devem ser defendidos por lei como os direitos dos humanos. Entretanto, a declaração, além de quase desconhecida, é desrespeitada pelos humanos nos dias atuais. Vamos lembrar dois artigos dessa lei internacional tão fundamental para a vida de todos nós:

Art. 1º

Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.

Art. 2º

a) Cada animal tem o direito ao respeito.
b) O homem, como espécie animal, não pode atribuir-se ao direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar a sua consciência a serviço dos outros animais.
c) Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do homem.

Vamos divulgar (e respeitar!) mais a Declaração Universal dos Direitos dos Animais!

publicado por André Lazaroni em 23.2.10 |



segunda-feira, fevereiro 22, 2010


Uma boa notícia para o setor pesqueiro do nosso estado. O governador Sérgio Cabral concedeu isenção do IPVA para as embarcações utilizadas na pesca artesanal. Com esse incentivo, o Rio de Janeiro, que é o segundo maior produtor de pescados marinhos do país, deverá ter um aumento significativo na atividade. Outra boa nova: o governador autorizou a realização de concurso público para o preenchimento de cargos na Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio (FIPERJ), empresa vinculada à Secretaria de Agricultura.

O secretário Christino Áureo informou que em setembro e outubro, será feito o cadastramento dos pescadores fluminenses pelo Ministério da Pesca. O levantamento é uma das exigências para que o trabalhador tenha acesso à isenção do ICMS do óleo diesel destinado ao setor. Um dos entraves para que o pescador tivesse acesso ao benefício era o recolhimento do IPVA da embarcação. Com a isenção do imposto, determinada pelo governador, o pescador terá uma redução de cerca de 12% no gasto com combustível.

Na Alerj, estarei pronto para defender a aprovação de anteprojeto de lei que vai isentar os pescadores de tarifas cartoriais do registro da transferência de propriedade da embarcação. O desenvolvimento de projetos ambientais que ocupem o pescador nos períodos de Defeso e ao mesmo tempo colaborem com a preservação do meio ambiente também estão sendo implantados pela Secretaria de Agricultura, em parceria com prefeituras e com a Secretaria do Ambiente.

publicado por André Lazaroni em 22.2.10 |



domingo, fevereiro 21, 2010


O meu amigo Wagner Victer, tricolor doente e presidente da Nova Cedae, garantiu que ainda no primeiro semestre do ano será iniciado o projeto Marina Limpa, que tem base no bem sucedido Projeto Lagoa Limpa, decisivo para a recuperação ambiental da Lagoa Rodrigo de Freitas. O que é o projeto? Trata-se da implantação de uma galeria de cintura para conter o lançamento de 100 litros de esgoto por segundo despejados na região da Marina.

Orçada em R$ 11 milhões, dos quais R$ 6 milhões serão investidos pelo Estado, a obra vai contar com a parceria da EBX, que deve arcar com o valor restante e será concluída em dois anos. O esgoto despejado na enseada da Marina da Glória é proveniente de ligações clandestinas em galerias de águas pluviais, que partem de áreas como Lapa, a Glória e a Cinelândia. A galeria de cintura terá 12 quilômetros de extensão, com tubulação de 600 milímetros de diâmetro.

Segundo Victer, esta foi a melhor opção para solucionar o problema, já que demoraria muito para identificar todas as ligações clandestinas. Uma tubulação partirá da região próxima à Rua do Lavradio, no Centro, e seguirá até a Glória. De lá, uma nova elevatória na altura da Praça Paris vai bombear a água pluvial coletada para o Emissário de Ipanema. A obra será concluída em até dois anos.

publicado por André Lazaroni em 21.2.10 |



sábado, fevereiro 20, 2010


Isso aconteceu no Brasil! Aplausos! Uma cientista do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) desenvolveu um importante trabalho que objetiva promover a reintegração de uma área potencialmente contaminada por metais pesados a partir do uso de plantas. O estudo de Wilma de Carvalho Pereira Bonet Guilayn se dedica à pesquisa de tecnologias de controle e recuperação ambiental do solo, tornando-o novamente produtivo e útil para a sociedade. A informação foi publicada no Portal Ecodebate Cidadania e Meio Ambiente.

Lembrou a pesquisadora que a poluição do solo e da água por metais pesados é grave problema que tem atraído considerável atenção pública nas últimas décadas devido aos danos causados à saúde do ambiente como um todo e do ser humano em especial. O projeto teve início em 2001, com estudo do resíduo proveniente do passivo ambiental da extinta Companhia Mercantil e Industrial Ingá, em Itaguaí (RJ), com uma proposta para a solução de problemas causados por acúmulo de rejeitos contendo metais pesados, principalmente cádmio, chumbo e zinco, e também resíduos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) com características alcalinas.

Após a caracterização do material, a cientista passou a fazer experimentos de recuperação gradativa a partir dos resultados obtidos experimentalmente de disposição dos resíduos, acrescidos de argilominerais especiais. Uma nova etapa foi uma sucessão vegetal acelerada. Isso se fez introduzindo matéria orgânica a partir de biossólido, o solo de área de empréstimo e o uso de material alcalino. A sucessão vegetal foi a sequência de desenvolvimento natural de comunidades de seres vivos num ecossistema.

O solo se torna produtivo novamente, não para a alimentação, mas destinado à indústria. Um exemplo disso é o plantio de espécies vegetais como a mamona, para aproveitamento como biodiesel, e mandioca, para a produção de etanol, entre outras. A vantagem é que a produção do etanol pode ser feita em usinas de pequeno porte e em pequenas unidades-piloto.

A pesquisadora Wilma de Carvalho Pereira Bonet Guilayn lembrou que não há indústria sem resíduo. O Rio já foi uma região bastante industrializada e, agora, tem que voltar a lidar com o resultado dessa industrialização de maneira adequada. A população já sofreu muito com a disposição inadequada no estado, como na Cidade dos Meninos, em Caxias, e na Ilha da Madeira, em Itaguaí.

Agora, o estado tem que se preparar. A destinação do resíduo é um aspecto importante a ser definido, e a recuperação da área é uma necessidade para a sociedade. É nesse último aspecto que o trabalho da cientista brasileira se insere na reintegração de área visando à saúde ambiental e consequentemente à saúde humana.

publicado por André Lazaroni em 20.2.10 |



sexta-feira, fevereiro 19, 2010


É hora de protestar, amigos! A opinião pública, aqui e no exterior, tem que agir! O Japão, que viola determinações da ONU e continua a arpoar baleias para consumo humano, agora também quer levar a julgamento o capitão Peter Bethune, do Sea Shepherd! Os piratas dos mares querem a condenação desse herói internacional sem apresentar publicamente as acusações. O que se admite em Tóquio é que Bethune, pilotando o pequeno barco Ady Gil, do Sea Shepherd, tentou abordar o baleeiro Shonan Maru 2, em águas australianas na Antártida, no dia 6 de janeiro.
O objetivo foi claro: impedir que o navio japonês continuasse a matar baleias. O Ady Gil, no valor de 3 milhões de dólares, do capitão Peter Bethune, foi partido ao meio, afundado e destruído pelo Shonan Maru 2. O incidente deixou um dos seis membros da tripulação ferido e poderia ter matado todos eles.
Steve Riest, do movimento Sea Shepherd afirmou: “Estes ataques são, certamente, um golpe financeiro para a Sea Shepherd; perdemos milhões de dólares como resultado deles. Mas nós não iremos desistir da tarefa de salvar as baleias e os oceanos onde elas vivem. Nós não iremos recuar das nossas ações diretas para salvar as baleias no Santuário do Oceano Antártico e não desistiremos dos nossos projetos de proteção às focas, golfinhos, tubarões e atuns. Não hesitaremos em nosso dever de salvar os oceanos de mercenários do lucro e da cobiça que buscam destruir a natureza.”
O Sea Shepherd, como tantas outras heróicas instituições que defendem o meio ambiente, a fauna e a flora com garra e destemor, contam sempre com a minha decidida solidariedade!

publicado por André Lazaroni em 19.2.10 |



quinta-feira, fevereiro 18, 2010


Pessoal! Terminada a grande festa nacional do carnaval, o dia de hoje marca a retomada, pelos ambientalistas e peemedebistas fluminenses, da caminhada pela consolidação do PMDB Verde. Nos últimos dois meses, tive a satisfação de receber apoio e incentivo vindos de amigos, companheiros de luta e ideal e pessoas residentes em quase todos os 92 municípios do nosso estado. O maior partido do Brasil, o PMDB da pluralidade e da unidade, vê sua mais nova extensão, o PMDB Verde se multiplicar. Tenho encontrado apoio fraterno dos grandes líderes do partido, entre eles o governador Sérgio Cabral e o deputado Jorge Picciani, presidente da Alerj.

“Em casa”, o trabalho de minha mãe, a professora Dalva Lazaroni, pelo PMDB Verde, é exemplar. Fico feliz também com a solidariedade de jovens, muitos deles eleitores pela primeira vez na eleição geral de outubro. Com a solidariedade geral, estou plantando dia a dia a semente verde dentro desse partido de mobilização histórica, ampliando assim o debate ambiental, lutando pelo cumprimento da Agenda 21, do Estatuto das Cidades e pelo desenvolvimento sustentável. Como diria um flamenguista, agora é bola pra frente!...

publicado por André Lazaroni em 18.2.10 |



sábado, fevereiro 13, 2010


Vamos refletir um pouco sobre a figura extraordinária que felizmente ainda está entre nós, nos ensinando a viver com dignidade e cidadania, sem rancores e ódio? Certamente vocês concordarão comigo nesta época tão festiva e alegre que é o carnaval. Eu me refiro ao cidadão do mundo Nelson Mandela, o grande Madiba, o homem que deu a África do Sul aos sul-africanos, sem distinções raciais, políticas e ideológicas.

No dia 11, o país e o conjunto da Humanidade comemoraram os 20 anos da libertação de Nelson Mandela das prisões do “Apartheid”, onde ele ficou por quase três décadas. Exatos 27 anos. A saída dele da masmorra, seu caminhar seguro, seu braço erguido em sinal de determinação e seu sorriso de paz e bondade destruíram um regime abjeto e colocou em marcha uma inédita transformação política que atingiu seu clímax com a também histórica eleição multirracial de 1994. De preso político, o Madiba amado se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul.

Ao contrário de Fidel Castro que fez a revolução e permaneceu no poder, Mandela seguiu o caminho do Mahatma Gandhi, que uniu a Índia e morreu por ela antes de vê-la como potência mundial. O Madiba inseriu a África do Sul no mapa político internacional, acabou com a segregação e deu início a um programa de reformas sociais. Historiadores e cientistas políticos concordam que a democratização da África do Sul é até hoje vista como um milagre. Nelson Mandela conquistou o apoio até de rancorosos radicais brancos conservadores. Ele inspirou confiança a todos e todos viram que a hora era de mudança.

Talvez a grande cartada histórica de Mandela possa ser definida nesta sua frase de alto sentido: “ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.”

Cumprida a sua missão, Mandela retirou-se para casa, na aldeia de Qunu. Ele, porém, não conseguiu fazer a grande reforma que pudesse livrar o país de outra separação, aquela que é baseada na discriminação de classes econômicas. Apesar dessa desigualdade, houve o surgimento de uma classe média negra, beneficiada pelas políticas de cotas. Mas a maioria da população negra ainda vive em situação de extrema pobreza.

A África do Sul ocupa a 129ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), das Nações Unidas. Para se comparar, o Brasil está no 75º lugar. Desde a posse de Mandela, em 94, a renda mensal média dos negros aumentou 37,3%, mas a renda da população branca subiu mais 83,5%. Um milhão e 500 mil famílias ainda estão em favelas e um quarto dos homens adultos sul-africanos tem Aids. São quase seis milhões de infectados. A doença reduziu em 18 anos a expectativa de vida no país, de 2000 a 2005.

O que se espera é que os governos do Congresso Nacional Africano, partido de Nelson Mandela, no poder desde o fim do “Apartheid” racial, deem um basta nesse “Apartheid” econômico. Para o professor Peter Attard Montalto, do Instituto Nomura International, a África do Sul carece de novas lideranças de grande estatura, para fazer as reformas fundamentais. É dele uma frase definidora: “precisamos caçar o próximo Mandela, não o construtor nacional, mas o revolucionário econômico”. Esse novo estadista não tem que procurar exemplo em quem se espelhar para traçar o novo rumo sul-africano. Ele que siga o que fez Nelson Mandela, do Madiba de todos.

publicado por André Lazaroni em 13.2.10 |



sexta-feira, fevereiro 12, 2010


Uma das minhas paixões – e paixão da minha família – vai desfilar no domingo de carnaval, pela Avenida Rio Branco, arrastando milhares e milhares de foliões e alegrando as nossas vidas. É o Bafo da Onça! Desde a adolescência aprendi a gostar desse bloco, como gosto do glorioso Clube de Regatas do Flamengo, o Mengão do nosso coração!
Este ano, o Bafo da Onça, segundo palavras de seu presidente, o amigão Capilé, vem com mais surpresas. Uma delas é de morrer: uma bateria de 80 ritmistas, integrada exclusivamente por mulheres - a maioria, mulatas, é claro. E o Capilé não deixa por menos: “em matéria de mulata bonita, ninguém nem encosta no Bafo da Onça.” Capilé sabe o que diz. Há 39 anos ele preside o famoso bloco do Catumbi.
Minha mãe, a professora Dalva Lazaroni tem um carinho muito grande pelo Bafo. Grande estudiosa, admiradora e incentivadora da cultura popular, a mestra Dalva deu uma demão de belas cores no nosso bloco. Ela garante: “não vai ter pra ninguém! É o Bafo da Onça que vai chegar!” A agremiação vai desfilar na Rio Branco, por volta das 20h. A concentração será na Candelária, às 19. Capilé espera levar para a avenida mais de 6 mil foliões, sob a ritmada bateria de mulheres - a Fina Sintonia - junto, é claro, da tradicional banda do bloco, formada por 15 sambistas de respeito, como o Lelé do Cavaco.
O samba deste ano, intitulado A volta da Onça, é de Paulinho Valença, Popeye e Niquinho Azevedo, e tem os seguintes intérpretes: Toninho Azevedo, Jair Inspiração e Toninho Capoeira. O refrão é forte e remete aos tempos de glória: “É com essa que eu fui/E vou voltar/É o Bafo da Onça/Que Acabou de chegar...”
Quem vai? Eu vou! E vou feliz da vida! Até quarta, minha gente!...

publicado por André Lazaroni em 12.2.10 |



quinta-feira, fevereiro 11, 2010


O peso da opinião pública, a fiscalização dos órgãos ambientais e o bom senso venceram. A torre de controle do Aeroporto Santos Dumont não tem, entre seus observadores, apenas o pessoal técnico da Infraero, Anac e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Lá estão, com suas pranchetas, os técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Após receber mais de 150 reclamações, em menos de uma semana, sobre o barulho provocado pelos aviões nos bairros de Botafogo, Urca e Laranjeiras, o órgão intensificou as vistorias no local. São registrados os movimentos das aeronaves, o uso das rotas de pouso e as condições atmosféricas.

O objetivo é exigir o cumprimento do acordo firmado entre Infraero, Anac, Decea, SEA e Inea, em vigor até que os estudos sobre ruídos exigidos pelo Inea e contratados pela Infraero estejam concluídos. A Anac deveria remanejar os voos, permitindo que o número de movimentos, entre pousos e decolagens, fosse de, no máximo, 23 por hora. O Decea se comprometeu a utilizar a rota 2 de pouso exclusivamente quando as condições atmosféricas afetassem a segurança.
Outro ponto acertado foi o fechamento do aeroporto entre 23h e 6h. O horário limite para chegada e partida das aeronaves ficou fixado em 22h30, com tolerância de atrasos de meia hora. Com relação a esse quesito não há registros de desrespeito. Essa é uma medida necessária, que o digam os moradores dos três bairros citados. Lembrando o saudoso cantor Jorge Veiga, um dos reis do samba de breque, posso dizer: "alô, alô, aviadores do Brasil! Aqui fala o deputado André Lazaroni! Queiram dar os seus prefixos para guia das nossas aeronaves e sigam as normas de proteção ao meio ambiente!”

publicado por André Lazaroni em 11.2.10 |



terça-feira, fevereiro 09, 2010


Meus amigos. Esta informação deveria ser divulgada em manchetes pelos jornais, mas certamente terá pequeno espaço em páginas de economia: a Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental, anunciou, em Washington, que o etanol brasileiro de cana-de-açúcar reduz as emissões de gases de efeito estufa em 61% em relação à gasolina, e o caracterizou como um biocombustível avançado. A decisão abre o mercado local para o produto brasileiro, com a redução de tarifas de importação impostas ao produto, numa demanda de 15 bilhões a 40 bilhões de litros até 2022.

A Agência Fapesp de Notícias ouviu a opinião do professor Luís Augusto Barbosa Cortez, da Unicamp, sobre esse fato importante para a nossa economia. Segundo ele, o governo dos Estados Unidos reconheceu algo que já estava bem claro para a comunidade científica. A disponibilidade de um biocombustível avançado comercialmente viável é um elemento importante para a estratégia norte-americana de redução de emissões de gases de efeito estufa. No entanto, a provável abertura do mercado criará uma demanda que só poderá ser suprida se tivermos um grande avanço tecnológico.

É isso aí. Para o professor, a necessidade de aumento da produção poderá ter tal magnitude que somente será possível se ela se realizar com investimentos em pesquisa para o aprimoramento do etanol de primeira geração e para o desenvolvimento da produção de etanol celulósico, o que deve aumentar a produtividade, sem expansão da área plantada de cana-de-açúcar. O etanol deve ter melhores indicadores, como custo de produção, redução de consumo de fertilizantes, produtividade agroindustrial, condições de trabalho no campo e redução de queimadas. A sustentabilidade do biocombustível tem que ser considerada em suas dimensões ambientais, sociais e econômicas.

publicado por André Lazaroni em 9.2.10 |



domingo, fevereiro 07, 2010



O sábado foi um dia de bons acontecimentos, em Brasília e aqui na nossa Cidade Maravilhosa. Na capital, onde estive com a delegação do Rio de Janeiro, a convenção nacional do PMDB foi um sucesso. O partido está unido sob a liderança do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), reeleito sob aclamação. Seis governadores presentes, entre eles Sérgio Cabral, muito aplaudido.

Quero agora falar do sábado carioca, com aquele verão que é todo nosso. A combativa companheira Andrea Lambert e mais gente muito boa organizaram mais uma etapa da campanha Adote um bichinho e salve uma vida, no bairro do Flamengo. O acontecimento se realiza no primeiro sábado de cada mês. O objetivo maior é incentivar a adoção de animais abandonados nas ruas e praças da cidade. Foram feitas adoções de cães e gatos, filhotes e adultos, e de animais especiais da campanha Faça diferente, adote um animal deficiente.

Andrea, você é o máximo! Conte sempre com o meu apoio!

publicado por André Lazaroni em 7.2.10 |



sábado, fevereiro 06, 2010


Um bom tema para a nossa leitura e entendimento neste fim de semana. A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), estão ajudando oito municípios da Baixada Fluminense a fazer uma revolução verde com sustentabilidade. É o Movimento Agricultura na Baixada. Os planos de implantação da política regional de agricultura visam a transformar a região em polo produtor de alimentos, gerando muito emprego e renda.

A atividade tende a ser bem rentável, com o envolvimento de milhares de pessoas, com respeito às normas do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, através da união de todos e linhas de financiamento para o setor em Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo, Queimados, Paracambi, Japeri, Mesquita e Seropédica.

Na Baixada, segundo pesquisas, as culturas são bem diversificadas, com plantações de legumes, frutas e hortaliças. O cultivo de aipim é o que mais sobressai, principalmente nas regiões de Japeri e Nova Iguaçu, onde até foi criada uma festa, no mês de julho, para comemorar a safra. Em Duque de Caxias, a piscicultura já produz toneladas de tambacu, tilápia, pirarucu e pintado.

Secretários de Meio Ambiente e Agricultura dos oito municípios dizem que a Universidade Rural, aliada a outros centros de apoio e pesquisa, como a Emater e a Embrapa, dá um suporte técnico fundamental para o grande incremento da atividade agrícola. É muito valorizada a contribuição que a ciência e a pesquisa podem dar na contenção do crescimento urbano e no amortecimento de impactos nas áreas de proteção ambiental.

Eu voltarei a tratar desse tema tão importante para os moradores dos municípios e – mais adiante – para a própria Região Metropolitana. Uma agricultura forte na Baixada certamente propiciará a constituição de um cinturão verde na grande região do estado.

publicado por André Lazaroni em 6.2.10 |



sexta-feira, fevereiro 05, 2010


Todos nós que lutamos pela justiça social no Brasil, juntamente com a preservação do meio ambiente com desenvolvimento sustentável, estamos preocupados com um relatório do Departamento para a redução de desastres, da ONU, que mostra que o nosso país foi o sexto colocado no número total desses lamentáveis eventos naturais, em 2009. Os desastres foram motivados por chuvas fortes, deslizamentos e enchentes. Infelizmente, desde o final do ano passado a região sudeste tem sido palco de acontecimentos que causam prejuízos de milhões e milhões de reais, com a perda irreparável de vidas humanas.

O Brasil sofreu mais fenômenos devastadores do que países que tradicionalmente são vitimados por eles, segundo as Nações Unidas. Cinco desses países são o México, Filipinas, Estados Unidos, China e Bangla Desh. Estatísticas mostram que, no mundo, os desastres naturais mataram 10 mil e 400 pessoas, em 2009, afetando um total de 113 milhões de seres. A ONU contabilizou um prejuízo da ordem de 35 bilhões de dólares. A prevenção de desastres naturais, nas áreas urbanas, é uma medida urgente, com a adoção de rígidas medidas que, por exemplo, evitem a ocupação de áreas de risco, a verticalização das cidades, a falta de áreas verdes e impermeabilização do solo, com muito asfalto e concreto.

publicado por André Lazaroni em 5.2.10 |



quinta-feira, fevereiro 04, 2010


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está conseguindo fiscalizar com rigor e proibir o uso, por produtores de algodão, cacau, café, cana-de-açúcar e soja, de agrotóxicos que tenham, em sua composição, o ingrediente ativo endosulfan. Também foi suspensa a importação e o registro de novos agrotóxicos à base dessa substância.

Infelizmente, o endosulfan é nosso velho conhecido e motivo de muita ação, da minha parte, como parlamentar e presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj. Na madrugada do dia 18 de novembro de 2008, pelo menos 8 mil litros do agrotóxico contaminaram as águas dos rios Pirapetinga e Paraíba do Sul, na região sul.

Imediatamente vistoriei os dois rios e a empresa Servatis, fabricante do endosulfan e responsável pelo vazamento. Presidi audiências públicas e pedi providências enérgicas ao executivo, para a proibição da fabricação e comercialização do endosulfan no Estado do Rio. É com alívio que transmito essa informação para vocês.

publicado por André Lazaroni em 4.2.10 |



quarta-feira, fevereiro 03, 2010


Esta informação interessa aos 92 municípios do nosso Estado! A prefeitura que tiver boas práticas em gestão ambiental urbana vai ter o seu valor reconhecido por todo o Brasil. A boa nova foi anunciada pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU), do Ministério do Meio Ambiente. O objetivo do chamamento público é identificar soluções inovadoras e criativas de como lidar com as áreas ambientalmente frágeis, conciliando políticas urbanas e sustentabilidade ambiental, e, a partir disso, construir um banco de experiências que possa ajudar na elaboração de instrumentos de gestão ambiental urbana. A iniciativa é apoiada pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

Serão levados em conta casos em que os municípios encontraram soluções ou meios de aplicar as normas ambientais, em consonância com a legislação urbanística local, em ações de planejamento e gestão para o desenvolvimento urbano sustentável e para a melhoria da qualidade de vida na cidade. Os municípios interessados em divulgar suas experiências e se informar quais documentos e prazos para envio da experiência que estão especificados no regulamento, deverão preencher o formulário de inscrição até o dia 8 deste mês, e disponível nos sites www.mma.gov.br/srhu e www.cidades.gov.br). Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones: (61) 3105-2103 ou (61) 3105-2125.

publicado por André Lazaroni em 3.2.10 |



terça-feira, fevereiro 02, 2010


Chove há 40 dias na capital e nas cidades da Região Metropolitana de São Paulo. Ontem, dia 1º de fevereiro, a violência das águas levou mais uma vez o pânico aos seus quase 20 milhões de habitantes. Os governantes não apresentam nenhuma solução a curto prazo para o grave problema ambiental, a não ser a remoção de famílias de áreas fortemente atingidas. E os bairros, as grandes avenidas e as centenas de ruas que antes não eram inundadas?

Geólogos, engenheiros e diversos outros especialistas continuam a falar dos problemas, apresentando soluções e sugestões. Todos concordam que há solução à vista e dizem que não se pode culpar o clima pelos desastres. O portal Ig também ouviu opiniões e pareceres.

O geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos diz que é preciso fazer uma redução máxima do assoreamento das drenagens naturais e construídas, por meio de rigoroso e extensivo combate à erosão do solo nas frentes de expansão metropolitana, assim como ao lançamento irregular de lixo urbano e entulho de construção civil.

O engenheiro hidráulico Kokei Uehara afirma que um dos pontos que precisa ser trabalhado é o aumento da permeabilidade do solo, com o uso, por exemplo, de concreto mais poroso na pavimentação do solo. Para ele, cada centímetro que se impermeabiliza tem reflexo no escoamento da água e na consequente cheia de rios e inundações.

O geólogo Paulo César Fernandes da Silva declara que os municípios têm que tomar conta do uso de seu solo e da ordenação do seu território. A ausência de estudos técnicos é cultural. Segundo ele, onde é registrado um problema por conta da chuva, a falta de planejamento fica mais evidente.

Há mais de sete anos não é feito um mapeamento das áreas de risco da cidade de São Paulo. Entre 2002 e 2003, um estudo registrou 522 áreas de risco, com cerca de 11 mil e 500 moradias. Quase trezentas delas apresentavam risco alto ou muito alto de deslizamento. Pouco ou nada foi feito para eliminar os graves problemas de então.

publicado por André Lazaroni em 2.2.10 |



segunda-feira, fevereiro 01, 2010


Hoje vou falar também de um projeto que vai dar certo no Brasil que busca a sustentabilidade. É o Talentos do Brasil Rural, que tem como objetivo inserir produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico, agregando valor à oferta desse setor econômico. Acordo de cooperação entre os ministérios do Desenvolvimento Agrário e do Turismo, e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Nacional e do Rio Grande do Sul (Sebrae), já está em vigor, com o apoio dos setores de bares e restaurantes, hotéis, agências de viagem e turismo e outros setores empresariais.

Para o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Daniel Maia, o projeto vai desenvolver potencialidades, além de ser fundamental para a perspectiva de geração de renda, de sustentabilidade e permanência milhares de brasileiros no campo. A partir de produtos e serviços será possível conquistar e fortalecer mercados e, principalmente, agricultores familiares e assentados da reforma agrária.

Com abrangência nacional e foco no mercado das 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, Talentos do Brasil Rural prevê a realização de estudos e pesquisas para conhecimento da oferta, da demanda e de mercado, ações de promoção e comercialização dos produtos da agricultura familiar em todas as regiões do país.

A qualificação será realizada por meio de uma seleção de empreendimentos da agricultura familiar. Serão selecionados 125 empreendimentos divididos em 4 categorias: amenities (produtos voltados para hotelaria como shampoos, sabonetes); agroindústria; artesanato decorativo e utilitário; e serviços, incluindo o turismo rural, agregando valor socioambiental e sustentabilidade ao produto turístico.

publicado por André Lazaroni em 1.2.10 |




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