domingo, fevereiro 28, 2010
Brasil é recordista em lixo eletrônico
O meu amigo Pablo Machado, presença sempre constante no meu blog e no Twitter, remeteu um texto importante e bem atual sobre um novo problema para o meio ambiente: o lixo eletrônico. Nele, detemos um triste recorde. Pela importância, transcrevo o texto publicado pela revista Trip, citando pesquisa do Greenpeace, e enviado pelo Pablo. “O Brasil é líder no ranking de lixo eletrônico entre os chamados países emergentes. Em relatório lançado pela ONU, que apresentou seu primeiro estudo sobre o tema, o brasileiro descarta meio quilo de lixo eletrônico por ano.
São 96,8 mil toneladas de computadores jogados fora todo ano, o que faz o Brasil superar o descarte per capita de nações como a China e a Índia. O Greenpeace estima que de 20 a 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas no mundo a cada ano. Segundo a ONG, o chamado e-waste (e-lixo) responde hoje por 5% de todo o lixo sólido do mundo, quantia similar à das embalagens plásticas. Esses equipamentos contêm centenas de diferentes materiais – um celular, exemplifica o Greenpeace, tem de 500 a um mil componentes diferentes.
Na composição de muitos deles há metais pesados, como mercúrio, cádmio e chumbo, que podem poluir o ambiente e prejudicar a saúde das pessoas. Para ficar longe do problema, muitos países ricos exportam seu lixo eletrônico para nações pobres. Bom, diante desse cenário alarmante, e na falta de grandes estratégias públicas e privadas para lidar com os inerentes riscos, profissionais da Universidade de São Paulo (USP) criaram um centro de coleta e reciclagem de lixo eletrônico.
Desde dezembro, quando começou a funcionar, o projeto já montou dez PCs remanufaturados, construídos a partir de peças coletadas de diferentes máquinas. Os computadores serão emprestados para ONGs que trabalham com inclusão digital. A partir de abril, o centro de reciclagem começa a receber doações do público.
Vai lá: E-mail para informações: cce@usp.br">cedir.cce@usp.br Telefones: (11) 3091-6454/6455.
publicado por André Lazaroni em 28.2.10
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