terça-feira, fevereiro 02, 2010
Inundações continuam em São Paulo. Há solução?
Chove há 40 dias na capital e nas cidades da Região Metropolitana de São Paulo. Ontem, dia 1º de fevereiro, a violência das águas levou mais uma vez o pânico aos seus quase 20 milhões de habitantes. Os governantes não apresentam nenhuma solução a curto prazo para o grave problema ambiental, a não ser a remoção de famílias de áreas fortemente atingidas. E os bairros, as grandes avenidas e as centenas de ruas que antes não eram inundadas?
Geólogos, engenheiros e diversos outros especialistas continuam a falar dos problemas, apresentando soluções e sugestões. Todos concordam que há solução à vista e dizem que não se pode culpar o clima pelos desastres. O portal Ig também ouviu opiniões e pareceres.
O geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos diz que é preciso fazer uma redução máxima do assoreamento das drenagens naturais e construídas, por meio de rigoroso e extensivo combate à erosão do solo nas frentes de expansão metropolitana, assim como ao lançamento irregular de lixo urbano e entulho de construção civil.
O engenheiro hidráulico Kokei Uehara afirma que um dos pontos que precisa ser trabalhado é o aumento da permeabilidade do solo, com o uso, por exemplo, de concreto mais poroso na pavimentação do solo. Para ele, cada centímetro que se impermeabiliza tem reflexo no escoamento da água e na consequente cheia de rios e inundações.
O geólogo Paulo César Fernandes da Silva declara que os municípios têm que tomar conta do uso de seu solo e da ordenação do seu território. A ausência de estudos técnicos é cultural. Segundo ele, onde é registrado um problema por conta da chuva, a falta de planejamento fica mais evidente.
Há mais de sete anos não é feito um mapeamento das áreas de risco da cidade de São Paulo. Entre 2002 e 2003, um estudo registrou 522 áreas de risco, com cerca de 11 mil e 500 moradias. Quase trezentas delas apresentavam risco alto ou muito alto de deslizamento. Pouco ou nada foi feito para eliminar os graves problemas de então.
Geólogos, engenheiros e diversos outros especialistas continuam a falar dos problemas, apresentando soluções e sugestões. Todos concordam que há solução à vista e dizem que não se pode culpar o clima pelos desastres. O portal Ig também ouviu opiniões e pareceres.
O geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos diz que é preciso fazer uma redução máxima do assoreamento das drenagens naturais e construídas, por meio de rigoroso e extensivo combate à erosão do solo nas frentes de expansão metropolitana, assim como ao lançamento irregular de lixo urbano e entulho de construção civil.
O engenheiro hidráulico Kokei Uehara afirma que um dos pontos que precisa ser trabalhado é o aumento da permeabilidade do solo, com o uso, por exemplo, de concreto mais poroso na pavimentação do solo. Para ele, cada centímetro que se impermeabiliza tem reflexo no escoamento da água e na consequente cheia de rios e inundações.
O geólogo Paulo César Fernandes da Silva declara que os municípios têm que tomar conta do uso de seu solo e da ordenação do seu território. A ausência de estudos técnicos é cultural. Segundo ele, onde é registrado um problema por conta da chuva, a falta de planejamento fica mais evidente.
Há mais de sete anos não é feito um mapeamento das áreas de risco da cidade de São Paulo. Entre 2002 e 2003, um estudo registrou 522 áreas de risco, com cerca de 11 mil e 500 moradias. Quase trezentas delas apresentavam risco alto ou muito alto de deslizamento. Pouco ou nada foi feito para eliminar os graves problemas de então.
publicado por André Lazaroni em 2.2.10
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