sexta-feira, janeiro 22, 2010
Migrante ambiental, uma figura sofredora
Vou dedicar algumas linhas para comentar um grave problema mundial que preocupa cada vez mais ambientalistas, geógrafos, sociólogos e numerosos outros estudiosos e pesquisadores de questões sociais. Eu me refiro à triste e tão sofredora figura do migrante ambiental. Eles são muito mais numerosos, hoje, como conseqüência da brutal tragédia haitiana causada pelo terremoto devastador. No Haiti, os retirantes agora somam mais de um milhão de pessoas, 10% da população nacional. No mundo, especialmente na África e na Ásia, 24 milhões de seres vivem nessas condições.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse, em Nova York, que nas últimas quatro décadas, o mundo viu um terço das terras para cultivo serem abandonadas depois de se tornarem improdutivas. Conflitos sobre posse da terra, abastecimento de água e desastres naturais são perigos do problema. Uma conferência das Nações Unidas, “A Conservação da Terra e da Água: Assegurar o Nosso Futuro Comum”, realizada há cinco anos, já ressaltava as ameaças da degradação de solos aráveis que priva as pessoas de direitos básicos como o acesso ao alimento e à água.
A Convenção da ONU para o Combate à Desertificação, (Unccd), revelou que mais de 250 milhões de pessoas já estão diretamente afetadas pela seca e degradação de terras de cultivo. Milhares e milhares delas se transformarão em retirantes. Na COP-15, onde participei como observador parlamentar, as trágicas estatísticas deveriam ter sido debatidas com rigor. Mas, como todos nós lamentamos, a conferência de Copenhague fracassou. Ficou no blábláblá...
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse, em Nova York, que nas últimas quatro décadas, o mundo viu um terço das terras para cultivo serem abandonadas depois de se tornarem improdutivas. Conflitos sobre posse da terra, abastecimento de água e desastres naturais são perigos do problema. Uma conferência das Nações Unidas, “A Conservação da Terra e da Água: Assegurar o Nosso Futuro Comum”, realizada há cinco anos, já ressaltava as ameaças da degradação de solos aráveis que priva as pessoas de direitos básicos como o acesso ao alimento e à água.
A Convenção da ONU para o Combate à Desertificação, (Unccd), revelou que mais de 250 milhões de pessoas já estão diretamente afetadas pela seca e degradação de terras de cultivo. Milhares e milhares delas se transformarão em retirantes. Na COP-15, onde participei como observador parlamentar, as trágicas estatísticas deveriam ter sido debatidas com rigor. Mas, como todos nós lamentamos, a conferência de Copenhague fracassou. Ficou no blábláblá...
publicado por André Lazaroni em 22.1.10
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