Andre Lazaroni

quinta-feira, julho 15, 2010


Mais uma grande dor de cabeça para o ambientalismo! Estava faltando essa! Vejam: a Rússia materializou um antigo projeto governamental. Acaba de lançar, nas águas do Mar Báltico, um navio que será a primeira usina nuclear flutuante do mundo. Segundo ambientalistas europeus, os planos russos de construir usinas nucleares flutuantes na costa norte do país são muito arriscados. Sergei Kiriyenko, chefe da Rosatom, a agência nuclear russa, afirmou à Agência Reuters que a usina será “absolutamente segura” e previu “um grande interesse de clientes do exterior”.

Como se vê, quase 25 anos depois da tragédia de Chernobyl, na então Ucrânia soviética, a Rússia anuncia a expansão de sua rede de usinas nucleares e pretende firmar acordos para construir plantas no exterior. A usina flutuante estará pronta em 2012 e ficará operando na região de Murmansk, mais ao norte. Sergei Kiriyenko revelou que ela deve ter a capacidade de produzir 80 megawatts de eletricidade, e que ao menos seis locais potenciais para abrigá-la foram escolhidos no norte da Rússia. Ambientalistas russos também não estão convencidos.

Vladimir Chuprov, diretor de projetos do Greenpeace na Rússia, declarou: “o perigo começará quando o reator for instalado e abastecido com combustível nuclear. Se algo sair errado, isso significará a nuclearização de muitos hectares de terras e dezenas de milhares de pessoas terão que ser evacuadas da área contaminada”. Outros críticos também chamam a atenção para acidentes nucleares ocorridos na era soviética e desastres navais russos, como a perda do submarino nuclear Kursk, que afundou no Mar de Barents, no ano 2000, após explosões a bordo, o que matou toda a tripulação de 118 pessoas.

publicado por André Lazaroni em 15.7.10



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