sábado, julho 03, 2010
Solidariedade brasileira em segurança alimentar
É bom saber. A experiência adquirida pelo Brasil nas políticas de segurança alimentar está ajudando cinco países da América Latina a melhorar suas ações de combate à fome. Este é o objetivo do Encontro de Conselhos de Segurança Alimentar que reuniu, em Brasília, representantes de El Salvador, da Guatemala, Nicarágua, Bolívia e Colômbia. O repórter Pedro Peduzzi, da Agência Brasil, acompanhou o desenvolvimento do evento.
Nájla Veloso Sampaio Barbosa, coordenadora do projeto de fortalecimento de políticas de segurança alimentar na América Latina, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação disse que, basicamente, o que o Brasil faz é mostrar a outros países que, ao dar prioridade ao combate à fome e a segurança alimentar, eles estão solucionando também outros problemas que vão além da questão do acesso a alimentos.
De acordo com Nájla, o Brasil tem ajudado esses países a reduzir tanto a fome como a miséria. Argumentou ela: “reduzir a fome não é dar comida para as pessoas. Tivemos esse tipo de perspectiva por muitos anos, a partir das cooperações internacionais mais ligadas à colonização do que à cooperação. Hoje entendemos que, quando socializamos nossas experiências e quando formamos essas pessoas, passamos recursos muito maiores do que o financeiro. Para chegar ao ponto em que chegamos não foi gasto apenas muito dinheiro, mas 50 anos de dedicação ao programa de alimentação escolar.”
A representante do governo salvadorenho, Irma de Holanda Nunes declarou que em seu país a segurança alimentar passou a ser considerada uma das prioridades do governo graças ao exemplo dado pelo Brasil. Palavras de Irmã: “muito disso avançou a partir dos contatos que tivemos com as missões do governo brasileiro. Isso nos ajudou significativamente a avançarmos no processo de formação da política, do plano e dos programas de segurança alimentar”. Irma garantiu conhecer em detalhes a experiência brasileira com alimentação escolar, agricultura familiar e abastecimento de alimentos. “Mas, acima de tudo, foi importante passarmos a ter vergonha de ver parte de nossa população sentir fome”.
Nájla Barbosa explicou que há grandes possibilidades de mais três países começarem a participar do conselho de segurança alimentar. Muito provavelmente eles serão do continente africano. O Encontro de Conselhos de Segurança Alimentar terminou com uma visita à cidade-satélite de Brazlândia, no Distrito Federal, onde os conselheiros conheceram a experiência de compras governamentais dos agricultores familiares, para a alimentação dos estudantes da rede pública de ensino.
Nájla Veloso Sampaio Barbosa, coordenadora do projeto de fortalecimento de políticas de segurança alimentar na América Latina, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação disse que, basicamente, o que o Brasil faz é mostrar a outros países que, ao dar prioridade ao combate à fome e a segurança alimentar, eles estão solucionando também outros problemas que vão além da questão do acesso a alimentos.
De acordo com Nájla, o Brasil tem ajudado esses países a reduzir tanto a fome como a miséria. Argumentou ela: “reduzir a fome não é dar comida para as pessoas. Tivemos esse tipo de perspectiva por muitos anos, a partir das cooperações internacionais mais ligadas à colonização do que à cooperação. Hoje entendemos que, quando socializamos nossas experiências e quando formamos essas pessoas, passamos recursos muito maiores do que o financeiro. Para chegar ao ponto em que chegamos não foi gasto apenas muito dinheiro, mas 50 anos de dedicação ao programa de alimentação escolar.”
A representante do governo salvadorenho, Irma de Holanda Nunes declarou que em seu país a segurança alimentar passou a ser considerada uma das prioridades do governo graças ao exemplo dado pelo Brasil. Palavras de Irmã: “muito disso avançou a partir dos contatos que tivemos com as missões do governo brasileiro. Isso nos ajudou significativamente a avançarmos no processo de formação da política, do plano e dos programas de segurança alimentar”. Irma garantiu conhecer em detalhes a experiência brasileira com alimentação escolar, agricultura familiar e abastecimento de alimentos. “Mas, acima de tudo, foi importante passarmos a ter vergonha de ver parte de nossa população sentir fome”.
Nájla Barbosa explicou que há grandes possibilidades de mais três países começarem a participar do conselho de segurança alimentar. Muito provavelmente eles serão do continente africano. O Encontro de Conselhos de Segurança Alimentar terminou com uma visita à cidade-satélite de Brazlândia, no Distrito Federal, onde os conselheiros conheceram a experiência de compras governamentais dos agricultores familiares, para a alimentação dos estudantes da rede pública de ensino.
publicado por André Lazaroni em 3.7.10
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