Andre Lazaroni

quinta-feira, junho 24, 2010


Início do texto da repórter Daniella Jikings, da Agência Brasil: “Depois de sobrevoar municípios de Pernambuco arrasados pela chuva, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje (23) que só viu situação semelhante no Haiti, devastado por um terremoto em janeiro deste ano. Segundo o ministro, será necessário coordenar as estratégias para evitar problemas posteriores, como a má distribuição de donativos e o atraso das obras de reconstrução.” (grifo meu).

O que há de novo? Nada. Só muda o nome da autoridade que faz a declaração e o local da tragédia anunciada. Desgraçadamente, é a mesma coisa sempre. Enchentes, inundações, trombas d’água, com suas gravíssimas conseqüências e afetando populações de baixa renda, sem que nada mude neste país abaixo do Equador. O que aconteceu em Santa Catarina há meses, em São Paulo e no Rio de Janeiro, nos primeiros meses do ano, são casos previsíveis e de efeitos que podem ser diminuídos em sua intensidade.

O que não pode ser previsto são os terremotos, como o do Haiti que o ministro conheceu de perto, e os tsunamis, por exemplo. Ontem mesmo a TV mostrou, num dos telejornais, mais documentos indicativos de que a possibilidade da ocorrência da tragédia no Morro do Bumba, em Niterói, foi denunciada muitos meses antes. As violentas precipitações nos estados nordestinos têm data marcada. Até quando os alertas de cientistas e pesquisadores continuarão sendo ignorados e trabalhos preventivos deixados de lado?

publicado por André Lazaroni em 24.6.10



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