sexta-feira, julho 16, 2010
Deter/Inpe indica desmatamento na Amazônia
O sistema Deter, Detecção do Desmatamento em Tempo Real, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a mais importante ferramenta de suporte à fiscalização na Amazônia, divulgou relatório mostrando que, no mês de maio, exatos 109,6 km2 da floresta sofreram corte raso ou degradação progressiva. Naquele mês, quando 45% da Amazônia Legal estiveram cobertos por nuvens que impediram a observação por satélite, foram verificados desmatamentos em quatro estados:
Mato Grosso - 51,9 km2
Pará - 37,2 km2
Rondônia - 10,7 km2
Amazonas - 9,8 km2
Total -109.6 km2
Devido à cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da floresta amazônica. Pelos mesmos motivos o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos. A cada divulgação sobre este sistema de alerta o Inpe apresenta também um relatório de avaliação amostral dos dados.
Em operação desde 2004, o Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais ou bimestrais, os resultados do sistema são enviados a cada quinzena ao Ibama, responsável por fiscalizar as áreas de alerta. O Deter indica tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região.
Como o Deter utiliza dados do sensor Modis do satélite Terra, com resolução espacial de 250 metros, é possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares. O Inpe reitera que nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema, devido à cobertura de nuvens. Contudo, a menor resolução dos sensores usados pelo Deter é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos.
Mato Grosso - 51,9 km2
Pará - 37,2 km2
Rondônia - 10,7 km2
Amazonas - 9,8 km2
Total -109.6 km2
Devido à cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Deter não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da floresta amazônica. Pelos mesmos motivos o Inpe não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos. A cada divulgação sobre este sistema de alerta o Inpe apresenta também um relatório de avaliação amostral dos dados.
Em operação desde 2004, o Deter é um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Embora os dados sejam divulgados em relatórios mensais ou bimestrais, os resultados do sistema são enviados a cada quinzena ao Ibama, responsável por fiscalizar as áreas de alerta. O Deter indica tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região.
Como o Deter utiliza dados do sensor Modis do satélite Terra, com resolução espacial de 250 metros, é possível detectar apenas polígonos de desmatamento com área maior que 25 hectares. O Inpe reitera que nem todos os desmatamentos maiores que 25 hectares são identificados pelo sistema, devido à cobertura de nuvens. Contudo, a menor resolução dos sensores usados pelo Deter é compensada pela capacidade de observação diária, que torna o sistema uma ferramenta ideal para informar rapidamente aos órgãos de fiscalização sobre novos desmatamentos.
Todos os dados do Deter são públicos e podem ser consultados no site http://www.obt.inpe.br/deter.
publicado por André Lazaroni em 16.7.10
0 Comments:
Postar um comentário
<< Voltar