segunda-feira, janeiro 31, 2011



Balanço positivo. Alívio!... A Secretaria de Governo, informa que desde o início da Operação Lei Seca, em março de 2009, até a madrugada de ontem, domingo (30/1), mais de 5 mil e 200 vidas foram salvas no trânsito do Rio.
No mesmo período, as blitzes abordaram 396.381 motoristas e foram realizados 375.324 testes com etilômetro. Desse total, 64.516 motoristas foram multados, 18.110 tiveram os veículos rebocados e 26.808 carteiras de habilitação foram recolhidas.
Os agentes da Operação Lei Seca flagraram 5.059 condutores dirigindo sob efeito de álcool. Desses, 3.732 sofreram sanções administrativas e 1.327 criminais. Neste mês foram abordados 6.860 motoristas em blitzes e 684 tiveram a carteira de habilitação recolhida. Foram aplicadas 1.581 multas e 368 carros precisaram ser rebocados.
Até a madrugada de domingo (30/2), foram realizados 6.226 testes com etilômetro e 91 condutores estavam alcoolizados. Cinquenta e sete motoristas sofreram sanções administrativas e 34 criminais.
Segundo o coordenador da Operação Lei Seca, Carlos Alberto Lopes, é significativa a diminuição do número de vítimas no trânsito envolvidas sob o efeito do álcool, desde a vigoração da Lei.
Acrescentou ele: “atribuo esses resultados ao estabelecimento de uma fiscalização constante e efetiva e, principalmente, ao trabalho de conscientização que provoca uma real mudança de comportamento dos condutores. Isso mostra que estamos no caminho certo, pois nosso único objetivo quando lançamos esse projeto foi a preservação da vida”.
Lançada em 19 de março de 2009 com o objetivo de reduzir o número de acidentes e de vítimas de trânsito, a Operação Lei Seca é campanha educativa e de fiscalização, de caráter permanente, que abrange os bairros da capital e municípios da Região Metropolitana (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá) e da Baixada Fluminense.
As ações são desenvolvidas nas vias com maior número de acidentes, como são os casos, por exemplo, das avenidas Brasil e das Américas, as duas campeãs de colisões e atropelamentos, e perto de locais de grande concentração de pessoas, principalmente à noite.

publicado por André Lazaroni em 31.1.11 |



domingo, janeiro 30, 2011




Uma história faltava passar por aqui, neste nosso espaço diário e democrático de informação, debate e discussão. É o maravilhoso exemplo dos trabalhadores metalúrgicos da empresa Uniforja, de São Paulo.

Deixo você com essa história que espero ainda ver multiplicada pelo Brasil e pelo mundo, na reportagem do jornalista Vinicius Konchinski, da Agência Brasil.

Em dezembro de 1997, a crise da metalúrgica Conforja, de Diadema, forçou 300 funcionários da empresa a tomar uma decisão que mudaria suas vidas. Cansados dos frequentes atrasos de salários e vivendo sob o risco constante do desemprego, eles se uniram e resolveram assumir o controle da companhia em que trabalhavam para manter seus empregos.

Os trabalhadores criaram quatro cooperativas e negociaram com o patrão o arrendamento do parque industrial da Conforja. Com isso, deixaram de ser funcionários e tornaram-se administradores do próprio negócio. Treze anos mais tarde, passaram a ser reconhecidos como exemplo.

A iniciativa deles é uma das mais bem-sucedidas no ramo da economia solidária do país. As quatro cooperativas criadas em 1997 acabaram formando a Uniforja. Mais tarde, esta associação de cooperativas transformou-se em um empreendimento que acumula lucros nos últimos dez anos, com exceção de 2008, ano em que a crise mundial acabou afetando a economia brasileira.

“Lucros não, sobras”, corrige o cooperado da Uniforja e atual presidente da organização, João Luis Trofino. “A Uniforja não é uma empresa, portanto, não tem lucro. Tem sobras, que são divididas entre todos os seus cooperados igualmente”.

A Uniforja produz peças que são usadas por indústrias petroleiras, de gás, automotiva pesada e de energia. Entre os clientes estão a Petrobras, a Caterpillar e a General Electric.

Na Uniforja, independentemente da função exercida, todos os trabalhadores recebem a mesma participação dos resultados da empresa. O salário, ou melhor, retirada mensal é que varia conforme o cargo que cada um exerce na cooperativa.

Lá, os 300 cooperados são donos de uma cota do empreendimento. Eles trabalham com 170 pessoas, que são funcionárias da cooperativa. Contudo, enquanto os funcionários recebem seu salário e são contratados conforme manda a legislação trabalhista, os cooperados são co-administradores da fábrica e obedecem um regimento interno elaborado por eles mesmos.

Todas as grandes decisões na Uniforja são tomadas por todos os cooperados, em assembleia. Grandes investimentos, obras e até a direção da empresa são definidos em votação na qual os cotistas têm votos com o mesmo peso.

Desde a criação das cooperativas essa fórmula é aplicada. Segundo João Luis Trofino, ela é um dos motivos do sucesso da Uniforja. “Todos têm liberdade para falar e ajudam a decidir as estratégias da empresa. Fica mais fácil de acertar”.

Tida como modelo, a Uniforja agora exporta sua experiência. Foi inspirado nela que 21 funcionários da fábrica de equipamentos para laboratórios Lawes decidiram assumir no ano passado o controle da empresa, que faliu. Fundaram a Unimáquinas.

Marcos José Lopes é presidente da Unimáquinas. A cooperativa está iniciando suas atividades e recebeu em setembro de 2010 suas primeiras encomendas. Desde então, os cooperados trabalham sem receber nada, na esperança de que o sucesso dos empreendimentos solidários não seja exclusividade da Uniforja. “A gente trabalha pensando no amanhã”, diz ele. “É melhor chorar no começo para sorrir no final”.

publicado por André Lazaroni em 30.1.11 |



sábado, janeiro 29, 2011


A dengue está aí, ameaçando mais do que nunca! É importante não esquecer esse inimigo público número um! Em vista disso, a Secretaria de Saúde e Defesa Civil (SMSDC), da prefeitura do Rio, promove hoje (29/1), na comunidade Cosme e Damião, em Realengo, mais um mutirão do projeto “Ação nos Bairros contra a Dengue”.
Além das vistorias, duas equipes farão uso do fumacê com equipamentos portáteis durante a ação. A atividade acontece das 9h às 13h, e tem como objetivo vistoriar os imóveis da comunidade, fazendo coleta, eliminação e tratamento de focos, ações educativas e mobilização da população local.

Além disso, os profissionais da Comlurb farão a limpeza das ruas e locais públicos, e a equipe de controle de roedores realizará tratamento nas residências e logradouros. A atividade contará também com a participação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Vamos lá, minha gente! Nada de baixar a guarda para a ameaça da dengue!

publicado por André Lazaroni em 29.1.11 |



quarta-feira, janeiro 26, 2011


Vem de Cabo Frio um exemplo a ser seguido pelos nossos demais 91 municípios. Na passagem do Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase, celebrado em 30 de janeiro, a Secretaria de Saúde do município realizará uma campanha educativa, a partir de amanhã (27/1). Serão distribuídos cartazes e folhetos nas Unidades de Saúde e em pontos de grande circulação da cidade, como a rodoviária municipal.

Lembra a Secretaria de Saúde de Cabo Frio que a hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, que se transmite de pessoa a pessoa, por meio de contato íntimo e prolongado. Normalmente, se apresenta através de manchas na pele que não coçam ou doem, caroços e inchaços pelo corpo, dores ou fisgadas nos braços e pernas ou dormências e fraquezas nas mãos e pés. A doença afeta homens, mulheres e crianças de qualquer idade.

De acordo com a Superintendente de Saúde Coletiva do município, a médica Lucy Pires, o tratamento precoce evita a lesão dos nervos e a paralisia: “o mais importante é procurar imediatamente uma Unidade de Saúde ao perceber alguns destes sintomas. A hanseníase tem cura”.

Ainda segundo a médica, o tratamento, que dura de seis meses a um ano, é gratuito e a pessoa não precisa abandonar o trabalho enquanto se trata.

publicado por André Lazaroni em 26.1.11 |



sábado, janeiro 22, 2011



Boa notícia para animar o fim de semana! Em breve, os moradores de 39 regiões metropolitanas, uma delas o Rio de Janeiro, e de três regiões economicamente integradas deixarão de pagar tarifas de ligações interurbanas para se comunicar com municípios vizinhos identificados pelo mesmo código nacional de área (DDD). Essas ligações passarão a ter tratamento tarifário de chamada local.

O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, em Brasília, a revisão do regulamento que trata do serviço de telefonia fixa em áreas locais, ampliando o conceito de áreas metropolitanas e de Regiões Integradas de Desenvolvimento (Ride). Segundo a agência reguladora, a mudança irá beneficiar, direta ou indiretamente, até 68 milhões de pessoas em cerca de 560 municípios de todo o país.

Reportagem de Alex Rodrigues, da Agência Brasil, informa que para se adequar à nova prática, as operadoras de telefonia terão até 120 dias, a partir da data da publicação do regulamento que, segundo a assessoria da Anatel, ainda não tem data certa para ocorrer.

Além disso, novas situações que se encaixem na definição de áreas com continuidade urbana (surgidas da fusão de duas ou mais localidades ou que constituam uma única área urbanizada) ou em decorrência de solicitação fundamentada por parte da concessionária de telefonia fixa na modalidade do serviço local, serão revistas anualmente, junto com as revisões quinquenais dos contratos de concessão.

As regiões metropolitanas e Rides contempladas são: Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Londrina (PR), Maringá (PR), Baixada Santista (SP), Campinas (SP), Belo Horizonte (MG), Vale do Aço (MG), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Distrito Federal e entorno (DF/GO/MG), Goiânia (GO), Vale do Rio Cuiabá (MT), Salvador (BA), polo Petrolina-Juazeiro (PE/BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), Agreste (AL), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Recife (PE) e Natal (RN).

Também integram a relação Cariri (CE), Fortaleza (CE), sudoeste maranhense (MA), Grande Teresina (PI/MA), Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Roraima capital, Roraima região central, Roraima sul, Florianópolis (SC), Chapecó (SC), Vale do Itajaí (SC), norte/nordeste catarinense (SC), Lages (SC), região carbonífera (SC) e Tubarão (SC).

publicado por André Lazaroni em 22.1.11 |



terça-feira, janeiro 18, 2011


Alívio, apoio e um pouco mais de conforto na tragédia. Os produtores rurais da Região Serrana terão prorrogação de 180 dias para pagar os financiamentos de crédito rural que vencem de janeiro a março deste ano, sem a incidência de encargos.

A informação é do secretário de Agricultura, Christino Áureo, após reunião do Consórcio Intermunicipal, ontem (17/1), na prefeitura de Teresópolis, com prefeitos dos municípios afetados, autoridades federais, estaduais e municipais.

Disse o secretário de agricultura: “é uma resposta aos nossos contatos iniciados com o Banco do Brasil, no dia seguinte à tragédia, solicitando tratamento diferenciado para a liquidação dos contratos agrícolas desses produtores, que em muitos casos perderam familiares e toda estrutura de produção”.

Ele acrescentou que a Superintendência do Banco do Brasil no Rio de Janeiro também está autorizada a prorrogar por período superior a 180 dias dívidas de produtores prejudicados, de acordo com a capacidade de pagamento de cada caso. O banco também disponibiliza mais recursos para crédito rural, inclusive para a aquisição de benfeitorias e de animais.

publicado por André Lazaroni em 18.1.11 |



sábado, janeiro 15, 2011



A Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos recebe doações para os desabrigados das chuvas na Região Serrana em diversos locais do Rio de Janeiro, Região Metropolitana e em bases nos municípios atingidos. O Banco Itaú abriu uma conta para recebimento de doações em nome do Fundo Estadual de Assistência Social.

As doações em dinheiro podem ser feitas automaticamente nos caixas eletrônicos. Os dados para depósito são: agência 5673, conta nº 00594-7. As agências do Itaú em todo o estado também estão arrecadando donativos. Doações também podem ser entregues nas agências do RioPrevidência na capital e em Niterói.

A Secretaria já enviou mais de 60 toneladas de mantimentos para Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Os itens de maior necessidade são água mineral, material de limpeza e higiene pessoal, roupas íntimas, roupas de bebê e crianças, fraldas, colchonetes e alimentos não perecíveis.

Veja os locais que estão recebendo donativos (Confira o mapa)

Sede da FIA (Fundação da Infância e Adolescência) - Rua Voluntários da Pátria, 120, em Botafogo.

FIA Niterói - Rua General Castrioto, 589, Barreto.

Petrópolis (Fundação Leão XIII) – Rua General Osório, 12, 2º piso, Centro.

Teresópolis (Fundação Leão XIII) – Rua Josafá Cupelo, 390, Bairro de Fátima.

Nova Friburgo (Polo da FIA) – Avenida Julius Antônio Thuller, 480, Olaria.

Doações em bancos

Banco do Brasil – Conta corrente em nome da Prefeitura de Teresópolis: agência 0741-2, c/c 110000-9. Em nome da Prefeitura de Nova Friburgo agência: 0335-2, c/c 120.000-3. Em nome da Prefeitura de Petrópolis: agência 0080-9, c/c 76.000-5.

Caixa Econômica Federal – doações na conta número 2011-0, agência 0199, operação 006, em favor da Defesa Civil do Rio de Janeiro.

Cruz Vermelha Brasileira

Funciona, hoje, o plantão do Departamento de Socorros e Desastres da Cruz Vermelha Brasileira, na Praça Cruz Vermelha 10, no Centro, para recebimento de água mineral, alimentos de pronto consumo, como massas e sopas desidratadas, biscoitos e cereais, leite em pó, colchonetes, roupas de cama e de banho e cobertores. Doações também nos estados.

A Cruz Vermelha Brasileira tem aberta uma conta para doações em dinheiro no Banco Real, agência 0201 c/c 1793928-5. Informações detalhadas podem ser obtidas nos telefones: 2507-3392/2507-3577.

publicado por André Lazaroni em 15.1.11 |



quinta-feira, janeiro 13, 2011



Todo verão, todo final de um ano e início de outro, as tragédias anunciadas ocorrem na Região Sudeste e parte da Região Sul do país. Com elas, vêm os registros de centenas de mortes tão pranteadas. Como está acontecendo, agora, nos históricos e aprazíveis municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Deputado que sou, desde minha primeira eleição em 2002, venho legislando em favor do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, feito audiências públicas e ações junto a governos, pedindo providências e soluções.

Alguma coisa é feita. Muita coisa fica perdida no emaranhado da burocracia governamental ou na falta de gerenciamento e atenção. Não estou só, todavia. Vejo pesquisadores e cientistas apresentando seus estudos e alertando, alertando sempre. Neste momento, em vez de mencionar estudos acadêmicos do eixo Rio-São Paulo, vou citar partes de relatórios do banco de dados de acidentes significativos do Centro de Apoio Científico (Cenacid), da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

O Cenacid concluiu que o quadrilátero formado por Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais concentrou 56% dos desastres ambientais significativos ocorridos no país em 2009. Ao todo, naquele ano, o Brasil teve 205 acidentes que causaram 444 mortes e afetaram quase dois milhões de pessoas, cerca de 1% da população regional. Entre as tragédias mais comuns estão as inundações, tempestades e deslizamentos de terra, que somam quase 80% das ocorrências.

Pois bem. Os números do banco de dados de acidentes significativos do Centro de Apoio Científico (Cenacid) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) vem se repetindo ano a ano. Segundo o coordenador do Cenacid, Renato Eugenio de Lima, “os locais de maior densidade vivem em um estilo menos sustentável, havendo ocupação de áreas perigosas e interferindo na natureza”.

Nem mesmo os gastos em prevenção são sinônimo de segurança, pois desastres em geral se relacionam com o imponderável. Caso a lógica do investimento fosse verdadeira, o Brasil teria diminuído as ocorrências. De 2006 para 2009, os gastos autorizados pelo governo federal para evitar tragédias naturais cresceram quase cinco vezes.

Em 2006, os recursos com esse destino foram na ordem de R$ 110 milhões; em 2009, o total foi de R$ 646 milhões. No entanto, o país registrou, em 2007, cerca de 150 acidentes, frente aos 250 de 2009.

Na avaliação do Cenacid, a prevenção é responsabilidade de vários setores: governos municipal, estadual e federal, além de órgãos independentes como o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea). Com diferentes ações, cada um colabora para evitar tragédias. No momento, um dos focos do Brasil deve ser a preparação de resposta às tragédias, concentrada na Defesa Civil.

Além do gasto, é fundamental entender o fenômeno enfrentado, orientando as atitudes que devem ser tomadas. A falta dessa compreensão é uma ameaça. Em Santa Catarina, bombeiros morreram em deslizamentos de terra.

Com cerca de 70 cientistas da UFPR e profissionais de outras sete universidades conveniadas, o Cenacid já esteve em aproximadamente 26 missões desde os anos 2000, incluindo enchentes, terremotos, explosões de navio e deslizamentos de terra. Todas as ações, contudo, têm ênfase ambiental, uma das diretrizes do centro.

Uma última ação de maior relevância do Cenacid foi o terremoto no Haiti, em janeiro de 2010. Ela foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas por meio do prêmio The Green Star Award, pela excelência em prevenção, preparação e resposta aos desastres ambientais.

publicado por André Lazaroni em 13.1.11 |



terça-feira, janeiro 11, 2011




Justificar

Animação no setor agrícola de São João da Barra. O município recebeu importante reforço neste início de ano. Convênio de cooperação técnica, firmado entre a prefeitura e o governo do estado, contemplou São João da Barra, com máquina patrol, retroescavadeira e um trator dotado de arado, grade e sulcador, entregues pelo Programa Estradas da Produção, na subprefeitura, situada na localidade de Sabonete.

Segundo o secretário de Agricultura de São João da Barra, Osvaldo Barreto, além de contribuir para manter as estradas em boas condições, visando a facilitar o escoamento da produção rural, o equipamento recebido favorecerá os produtores na abertura de tanques para irrigação e para serem utilizados como bebedouros para o gado e, também, no preparo do solo para o plantio.

O município desponta como grande produtor de quiabo e maxixe e está em ritmo crescente na produção de abacaxi, ocupando a segunda colocação no estado. Em 2010, foi alcançada a marca de 12 milhões de frutas colhidas, injetando cerca de R$ 15 milhões na economia local. A Secretaria de Agricultura dá suporte aos produtores, por meio de patrulhas agrícolas, e o convênio com o governo do estado contribui ainda mais para que se possa continuar incentivando o crescimento da produção no município.

As máquinas deverão ter uma atuação maior no quinto distrito de São João da Barra, de onde saem, de acordo com estimativas da Secretaria de Agricultura, cerca de 80% de toda a produção agrícola local. O Programa Estradas da Produção não tem prazo para encerrar os trabalhos nessa primeira passagem por São João da Barra.

O coordenador Regional, Sidney Rezende, afirmou: “temos três patrulhas atuando no Norte Fluminense, em sistema de rodízio entre os municípios, sendo que duas delas estão se revezando entre Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra. As máquinas não têm um período estipulado para concluir os trabalhos. Isso acontece de acordo com a demanda”.

O Programa Estradas da Produção foi implantado em maio de 2010 e conta com 17 patrulhas espalhadas por todo o estado, como perspectivas de esse número aumentar para 25 em 2011. João Crispim, produtor rural e presidente da Associação de Moradores da localidade de Pipeiras, no quinto distrito, comemorou a chegada das máquinas, que irão ajudar muito, principalmente nessa época em que se inicia o plantio, especialmente de abacaxi.


publicado por André Lazaroni em 11.1.11 |



segunda-feira, janeiro 10, 2011


Já comentei aqui a oportuna e bem detalhada pesquisa feita pela organização não governamental SOS Mata Atlântica, sobre as fontes de água do país. Rios, riachos, lagos e lagunas. Algumas delas estão bem perto de nós, ao nosso alcance e nos encantam sempre, como o lago da Quinta da Boa Vista que é, infelizmente, um reservatório de impurezas.

Voltemos à pesquisa da SOS Mata Atlântica. Seus desdobramentos e relatório final mostram fontes de água cada vez mais poluídas e que, diante disso, a saúde da população corre risco. Na análise de amostras de 43 corpos d'água, em 12 estados e no Distrito Federal, a ONG verificou que nenhuma foi considerada boa ou ótima.

Reportagem de Isabela Vieira, da Agência Brasil, detalha mais. As análises foram feitas ao longo de 2010. Com base em parâmetros definidos pelo Ministério do Meio Ambiente, o estudo da SOS Mata Atlântica revela que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi considerada regular. Em 25%, a qualidade era ruim e em 5%, péssima.

Em visitas a pontos de educação ambiental da ONG, foi avaliada a qualidade da água para consumo e concluiu-se que ela precisa de tratamento para qualquer uso, seja para o consumo ou para indústria. Nos locais visitados, também foi constado que o principal agente de poluição é o esgoto doméstico.

Indicadores da falta de saneamento básico, como a presença coliformes, larvas e vermes, lixo e baixa quantidade de oxigênio na água, além de dez propriedades físico-químicas foram testadas. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi a do Rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e a do Lago da Quinta da Boa Vista, no Rio.

Em condição um pouco melhor, mas ainda considerada regular e, consequentemente imprópria para consumo, estavam as amostras coletadas no Rio Doce, no município de Linhares (ES), e na Lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE).

O geógrafo do projeto da organização não governamental, Vinícius Madazio, afirmou categoricamente: “hoje, a poluição está muito mais vinculada à emissão de efluentes domésticos que industriais. É um problema porque 60% dos brasileiros vivem na região de Mata Atlântica”. Maurício reivindica que as políticas públicas de saneamento básico sejam prioridades do governo e da sociedade.

A qualidade da água é um das preocupações da Organização das Nações Unidas (ONU), que declarou o período entre 2005 e 2015 a década internacional Água para Vida. Em 2006, a instituição estimou que um milhão e 600 mil pessoas, principalmente crianças menores de cinco anos, morram todos os anos por causa de doenças transmitidas pela água de péssima qualidade.

publicado por André Lazaroni em 10.1.11 |



sexta-feira, janeiro 07, 2011


O meu amigo e companheiro de batalhas políticas e ambientais de longo tempo, Roberto Saldanha, o famoso Capilé, está muito feliz. Ele e os moradores do Morro da Coroa e localidades próximas, no Catumbi. Ontem cedo (6/1), a Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou as obras da Clínica da Família, antiga reivindicação de todos. A unidade vai beneficiar aproximadamente 20 mil pessoas da região.

O prefeito Eduardo Paes presidiu o ato e fez um pronunciamento, destacando a importância da Clínica da Família. Ao todo, cinco equipes de PSF (Programa de Saúde e Família) e duas de saúde bucal farão parte do programa.

A clínica terá consultórios, salas de ultrassom, raio-x, observação clínica, procedimentos e curativos, imunização, saúde bucal, farmácia e almoxarifado. A unidade vai oferecer também um trabalho de prevenção e incentivo à saúde, como pré-natal, exames de laboratório, tratamento de diabetes e hipertensão.

publicado por André Lazaroni em 7.1.11 |



quinta-feira, janeiro 06, 2011


A segurança pública agradece! As comunidades dos morros do Quieto e de São João, na Zona Norte do Rio, serão ocupadas a partir de hoje (6/1) pelo Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), como primeiro passo para a implantação de uma nova Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

O anúncio foi feito pelo governador Sérgio Cabral, na inauguração de uma agência bancária na Cidade de Deus, em Jacarepaguá. As duas comunidades ficam no outro lado do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, onde uma UPP foi implantada em novembro passado.

Ao repórter Paulo Virgílio, da Agência Brasil, o governador acrescentou que o Rio terá novas comunidades pacificadas este ano. Ele, contudo, não quis adiantar quantas e nem os locais onde as UPPs serão implantadas. “Não posso falar tanto. Aí, vou dar um drible a mais e não posso. Tenho é que cruzar a bola porque o artilheiro é o Beltrame”, afirmou, brincando, numa referência ao secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

A cidade do Rio de Janeiro já tem 13 UPPs instaladas e o plano do governo do estado é de pacificar 40 comunidades, dominadas por traficantes ou por milicianos, até o fim do segundo mandato de Sergio Cabral. A agência bancária inaugurada ontem, do Bradesco, é a primeira a ser implantada em uma comunidade pacificada. Com cerca de 60 mil moradores, a Cidade de Deus já tem 470 empresas cadastradas pelo banco.

publicado por André Lazaroni em 6.1.11 |



quarta-feira, janeiro 05, 2011


A cidade do Rio de Janeiro não ganhou a batalha final contra o mosquito da dengue, em 2010. Mas os cariocas podem dizer como os lutares de boxe: não baixaram a guarda! A vigilância foi total! E vai continuar assim em 2011! A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil atuou no combate à dengue em todos os pontos do município.


Ações foram implementadas em parceria com secretarias e órgãos públicos e privados e aconteceram não só durante a semana, mas também nos finais de semana e feriados. A equipe de profissionais ganhou um reforço de 1.320 agentes, com ações voltadas para a prevenção e atuação de forma regionalizada.


Mais de 4 milhões e 100 mil imóveis foram vistoriados pelos agentes de vigilância em saúde e cerca de 720 mil depósitos foram eliminados e um milhão e 300 mil tratados. A SMSDC também vedou 9752 caixas d'água e mais de 12 mil amostras de larvas de mosquitos foram coletadas. A secretaria realizou ainda mutirões de combate à dengue onde 278 toneladas de lixo foram retiradas de comunidades.


Em 2010, foram realizados quatro levantamentos de índice de infestação do Aedes aegypti (março, maio, agosto e outubro), em que cerca de 360 mil casas foram analisadas. O índice da cidade variou entre 2,8 e 1,6.

A SMSDC também fez a utilização do fumacê, de forma inovadora: pela primeira vez a estratégia foi adotada fora de um período de epidemia, sendo utilizada como mais uma forma de prevenção. Ao todo, 19 bairros e dez comunidades das zonas Sul e Oeste receberam o serviço. Um relatório animador que deve ser repetido, em 2011, com mais avanços! É o que todos nós esperamos!

publicado por André Lazaroni em 5.1.11 |



terça-feira, janeiro 04, 2011


Ela já encanta o mundo, com nos encantou na sexta-feira, 31 de dezembro, na festa da passagem do ano: a logomarca oficial dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O símbolo, na cores da bandeira nacional, dá a ideia de três pessoas se abraçando e formando a imagem do Pão de Açúcar.

Aos que afirmam que a logomarca tem inspiração em imagens de outros eventos e em obras de pintores geniais, os criadores justificam: ela representa esse gesto universal: o abraço, símbolo da amizade. Para o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, a logomarca transmite paixão e transformação. O gosto de todos nós, cariocas e brasileiros, pelo esporte e pela celebração.

Para mim, o símbolo dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 é significativo também destes tempos de paz e harmonia que o Rio de Janeiro vive, com a até então inimaginada pacificação de comunidades controladas pelo poder paralelo do narcotráfico. É a velha amizade e a eterna alegria de cariocas e fluminenses que transparece de forma permanente no contato com turistas e visitantes eventuais. Nota 1.000 para a logomarca!

publicado por André Lazaroni em 4.1.11 |




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