segunda-feira, março 31, 2008

A Rádio ONU divulgou informe da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, FAO, com um dado alarmante: o nosso planeta perde 200 quilômetros quadrados de florestas por dia. A ação do desmatamento não tem controle. Com o objetivo de preparar uma avaliação global da situação das florestas no ano 20010, e reverter o desmatamento, a Agência da ONU pede a colaboração de todos os países, entre eles o Brasil.
A informação foi divulgada entre nós pela revista digital Envolverde e pela Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais. Segundo a FAO, a perda diária ocorre apesar da queda nos níveis de desmatamento dos últimos anos. A FAO pediu a todos os países que colaborem com o estudo da organização, já considerado o mais completo sobre o estado das florestas no mundo.
Informa mais o Envolverde: de acordo com as Nações Unidas, cerca de 30% de toda a área do mundo são florestas. A pesquisa de 2010 pretende também expandir detalhes sobre diversidade biológica de florestas e matas além de um estudo especial sobre árvores plantadas fora de florestas. A pesquisa deve abranger 235 países e territórios e contará com ajuda de mapeamento por satélites de florestas em todo o mundo.

publicado por Unknown em 31.3.08 |



terça-feira, março 25, 2008

A partir deste ano, o 12 de outubro será dedicado às comemorações do Dia Nacional do Pantanal. Durante a realização de sua 89ª reunião ordinária, em Brasília, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou moção em apoio à iniciativa do Ministério do Meio Ambiente para a instituição da data. A moção conta com apoio de todo o movimento ambientalista e das organizações não-governamentais que atuam no setor, será agora encaminhada à Casa Civil da Presidência da República, para análise final.
O dia 12 de novembro foi escolhido para homenagear o ambientalista e jornalista Francisco Ancelmo de Barros, o Francelmo, que durante 25 anos dedicou-se à luta pela preservação daquele bioma. No dia 12 de novembro de 2007, durante uma manifestação no centro de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, Francelmo ateou fogo no próprio corpo para protestar contra a instalação de usinas de álcool no Pantanal.
Francelmo foi membro fundador do Conama, fundador e presidente da Fundação para Conservação da Natureza de Mato Grosso do Sul (Fuconams), articulador da criação e conselheiro da AME (Associação Mato-Grossense de Ecologia), primeira entidade ambientalista de Mato Grosso do Sul e membro do Conselho Estadual de Controle Ambiental. Francisco Ancelmo de Barros era ainda filiado ao Fórum Brasileiro de ONGs.

publicado por Unknown em 25.3.08 |



quarta-feira, março 19, 2008

Graças a uma ação internacional do movimento Greenpeace, um navio carregado de madeira de origem ilegal, saído de um porto da Amazônia, foi barrado quando se dirigia para Caen, já em águas territoriais francesas. O ativista brasileiro Marcelo Marquesini, que particiou do bloqueio do navio “Galina III”, afirmou que “a exploração ilegal de madeira abre as portas para que a floresta amazônica seja destruída, acelerando as mudanças climáticas e colocando em risco a biodiversidade e o modo de vida de milhares de comunidades tradicionais.”
Segundo o Greenpeace, a União Européia é o maior importador de madeira amazônica do mundo e não possui um sistema de verificação de origem do produto, permitindo que empresas que atuam de forma clandestina e com madeira vinda de desmatamento abasteçam o seu mercado com madeira ilegal. Isso torna os países europeus co-responsáveis pela destruição da Amazônia.
Relatório da organização internacional revelou que a produção ilegal de madeira na Amazônia continua sendo um problema crônico não resolvido pelo governo brasileiro e pelos estados amazônicos, apesar do tema ter sido incluído no Plano de Ação para Controle e Prevenção do Desmatamento, lançado em março de 2004. Estima-se que 80% da madeira explorada na região sejam produzidos de forma ilegal. Informou ainda o Greenpeace que o governo Lula assumiu que pelo menos 63% da produção anual, 40 milhões de metros cúbicos, sejam ilegais. Mas a madeira sai dos nossos portos “totalmente legalizada” graças às falhas no sistema de controle e monitoramento da produção. As empresas importadoras européias, por sua vez, justificam estarem comprando madeira com documentos legais quando, na realidade, estão financiando a exploração ilegal que segue destruindo grandes áreas de florestas, promovendo o desmatamento, facilitando a grilagem de terras e incentivando a corrupção e a violência contra comunidades.

publicado por Unknown em 19.3.08 |



segunda-feira, março 17, 2008

Já funciona no Rio de Janeiro o primeiro centro de regeneração de gases, como os CFCs, que diminuem a espessura da camada de ozônio. A iniciativa é do Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas para o desenvolvimento. Com isso, o Brasil deu mais um passo no cumprimento das metas do Protocolo de Montreal, assinado em 1987. Ruy de Goes, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade do ministério, disse, na inauguração da unidade, que “o CFC é duplamente maléfico, pois destrói a camada de ozônio e provoca o aquecimento global. Para efeito de comparação, o CFC tem potencial de aquecimento do clima dez mil vezes maior que o CO2. Apesar disso, a eliminação do CFC não faz parte do Protocolo de Kyoto, de 1997, pois já era coberto pelo Protocolo de Montreal.”
Ruy de Goes, lembrou que a implementação do Protocolo já salvou inúmeras vidas ao diminuir a incidência de câncer de pele e catarata, além de garantir o equilíbrio dos ecossistemas. A importação do CFC foi proibida em 2007. Os estoques remanescentes estão inseridos numa cadeia de atividades que estimulam o recolhimento dos gases e a sua regeneração, numa fase de transição até a eliminação total do uso. A nova central de regeneração do Rio de Janeiro, gerida pela empresa Sudeste Refrigerações, está equipada com máquinas capazes de retirar as impurezas dos gases utilizados e permitir que eles sejam reutilizados como se novos fossem. A central recebe o material coletado por refrigeristas que estão também estão sendo treinados pelo Plano Nacional de Eliminação do CFC.

publicado por Unknown em 17.3.08 |



quinta-feira, março 13, 2008

Com a proximidade dos Jogos Olímpicos, com seus graves problemas ambientais, e com o sucesso sempre crescente de sua economia, a China está cada vez mais sob os olhos do mundo. Mas o que nos interessa aqui, neste breve comentário, é a questão do meio ambiente. A China sabe que a comunidade internacional vai apertá-la cada vez mais para diminuir suas crescentes taxas de emissões de CO2. O quadro chinês é altamente preocupante.
Até 2010, os chineses terão emitido mais de 600 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera terrestre, muito além das 115 milhões de toneladas previstas pelo Protocolo de Kioto, levando-se em conta níveis registrados no ano 2000. O protocolo expira em 2012, mas na Conferência de Bali, Indonésia, no final do ano passado, a China havia se comprometido a baixar seus índices de poluição ambiental.
Um estudo na Universidade da Califórnia, publicado pelo jornal O Globo, em sua edição de 12 de março corrente, mostra que as emissões chinesas de CO2 são altamente preocupantes. O professor Maximiliam Auffhammer disse, simplesmente: “o crescimento das taxas de emissões superam nossas piores expectativas.” Esses dados desoladores vindos da China já causam protestos. O maratonista etíope Haile Gerbr-Selassié, recordista mundial com a marca de 2h04m26s, declarou que não irá à Olimpíada de Pequim. Outros certamente o seguirão.

publicado por Unknown em 13.3.08 |




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