sábado, dezembro 04, 2010
Beneficio a catadores e assentados
Avanço social e sustentabilidade. Populações tradicionais, agricultores familiares, assentados do Incra e catadores de recicláveis terão oportunidade de fazer negócios e ter capacitação técnica a partir do próximo ano. O Ministério do Meio Ambiente e o Sebrae assinaram ontem (3/12), em Brasília, acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de programas e projetos conjuntos relacionados a cadeias produtivas da sociobiodiversidade, logística reversa e gestão integrada de resíduos sólidos.
De acordo com a ministra Izabella Teixeira, do MMA, sem visão econômica e social não será possível alcançar os objetivos da agenda ambiental do país. Disse ela: “quando falamos de proteção ambiental nos referimos não só à natureza, mas a toda a população brasileira. Por isso, é importante trabalhar com comunidades e populações tradicionais. Com este acordo estamos estudando novas metodologias e possibilidades de trabalho, promoção de qualidade de vida e melhoria de renda para estes povos. Eles precisam de mais oportunidades e nós precisamos deles para proteger as florestas”.
Izabella Teixeira explicou que o segundo ponto do acordo está relacionado aos catadores de lixo: “esta questão é um desafio monumental. Estes trabalhadores atuam em condições muito difíceis, sofrem preconceito, rejeição e costumam ser marginalizados. Não são vistos como profissionais. Em Belo Horizonte, por exemplo, eles representam 40% da mão de obra responsável pela limpeza e reciclagem da cidade. Pretendemos por meio deste acordo profissionalizar e melhorar as condições de trabalho dos catadores”.
O MMA já trabalha junto ao Sebrae e outros ministérios em uma série de atividades com comunidades de agricultores familiares, assentados do Incra e populações tradicionais ligados ao Plano Nacional para a Promoção das Cadeias dos Produtos da Sociobiodiversidade. A intenção é capacitar essas populações para que desenvolvam sustentabilidade socioambiental e possam atender às exigências de novos mercados.
No que se refere à Política Nacional de Resíduos Sólidos, o acordo entre o MMA e Sebrae prevê o associativismo e cooperativismo entre catadores autônomos, para que saiam da informalidade e se associem de forma a promover um aumento significativo na escala econômica da atividade.
Segundo o presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, o tema da sustentabilidade já é uma questão que interfere diretamente na competitividade, e os pequenos e médios produtores e empreendedores precisam estar alinhados a esta tendência. Assegurou ele: “a partir deste convênio estaremos produzindo juntos conhecimento adequado para levar a este público que está desenvolvendo pequenos negócios em todo o Brasil”.
Ainda ontem (3/12), em Brasília, a ministra do Meio Ambiente participou da cerimônia de abertura do V Fórum Governamental de Gestão Ambiental na Administração Pública, na Procuradoria Geral da República (PGR), cujo tema de debate foi o descarte de lixo eletrônico.
Durante o evento, Izabella Teixeira e a procuradora Débora Duprat Pereira assinaram o termo de adesão da PGR à gestão ambiental na administração pública. O ministério já computa 107 adesões numa rede de 600 organizações. O desafio é chegar a 1200 instituições associadas.
Pesquisa realizada pelo MMA sobre sustentabilidade e comportamento dos brasileiros em relação às questões ambientais e reciclagem do lixo aponta que 63% da população acreditam que os principais responsáveis pela coleta e reciclagem do lixo são os catadores. O levantamento indica ainda que 90% dos participantes se dispuseram a eliminar o uso das sacolas plásticas.
Segundo Débora Duprat, a Procuradoria Geral da República tem por missão constitucional a defesa do meio ambiente. Afirmou ela: “devemos ser exemplo da observância da legislação ambiental e ter práticas sustentáveis para que possamos cobrar o mesmo papel de todos os setores da sociedade”.
De acordo com a ministra Izabella Teixeira, do MMA, sem visão econômica e social não será possível alcançar os objetivos da agenda ambiental do país. Disse ela: “quando falamos de proteção ambiental nos referimos não só à natureza, mas a toda a população brasileira. Por isso, é importante trabalhar com comunidades e populações tradicionais. Com este acordo estamos estudando novas metodologias e possibilidades de trabalho, promoção de qualidade de vida e melhoria de renda para estes povos. Eles precisam de mais oportunidades e nós precisamos deles para proteger as florestas”.
Izabella Teixeira explicou que o segundo ponto do acordo está relacionado aos catadores de lixo: “esta questão é um desafio monumental. Estes trabalhadores atuam em condições muito difíceis, sofrem preconceito, rejeição e costumam ser marginalizados. Não são vistos como profissionais. Em Belo Horizonte, por exemplo, eles representam 40% da mão de obra responsável pela limpeza e reciclagem da cidade. Pretendemos por meio deste acordo profissionalizar e melhorar as condições de trabalho dos catadores”.
O MMA já trabalha junto ao Sebrae e outros ministérios em uma série de atividades com comunidades de agricultores familiares, assentados do Incra e populações tradicionais ligados ao Plano Nacional para a Promoção das Cadeias dos Produtos da Sociobiodiversidade. A intenção é capacitar essas populações para que desenvolvam sustentabilidade socioambiental e possam atender às exigências de novos mercados.
No que se refere à Política Nacional de Resíduos Sólidos, o acordo entre o MMA e Sebrae prevê o associativismo e cooperativismo entre catadores autônomos, para que saiam da informalidade e se associem de forma a promover um aumento significativo na escala econômica da atividade.
Segundo o presidente do Sebrae, Paulo Okamoto, o tema da sustentabilidade já é uma questão que interfere diretamente na competitividade, e os pequenos e médios produtores e empreendedores precisam estar alinhados a esta tendência. Assegurou ele: “a partir deste convênio estaremos produzindo juntos conhecimento adequado para levar a este público que está desenvolvendo pequenos negócios em todo o Brasil”.
Ainda ontem (3/12), em Brasília, a ministra do Meio Ambiente participou da cerimônia de abertura do V Fórum Governamental de Gestão Ambiental na Administração Pública, na Procuradoria Geral da República (PGR), cujo tema de debate foi o descarte de lixo eletrônico.
Durante o evento, Izabella Teixeira e a procuradora Débora Duprat Pereira assinaram o termo de adesão da PGR à gestão ambiental na administração pública. O ministério já computa 107 adesões numa rede de 600 organizações. O desafio é chegar a 1200 instituições associadas.
Pesquisa realizada pelo MMA sobre sustentabilidade e comportamento dos brasileiros em relação às questões ambientais e reciclagem do lixo aponta que 63% da população acreditam que os principais responsáveis pela coleta e reciclagem do lixo são os catadores. O levantamento indica ainda que 90% dos participantes se dispuseram a eliminar o uso das sacolas plásticas.
Segundo Débora Duprat, a Procuradoria Geral da República tem por missão constitucional a defesa do meio ambiente. Afirmou ela: “devemos ser exemplo da observância da legislação ambiental e ter práticas sustentáveis para que possamos cobrar o mesmo papel de todos os setores da sociedade”.
publicado por André Lazaroni em 4.12.10
0 Comments:
Postar um comentário
<< Voltar