segunda-feira, novembro 22, 2010
Embrapa, exemplo brasileiro
A Embrapa informa que a soja brasileira está praticamente toda semeada, nas principais regiões produtoras. Mas, a instituição científica e de pesquisa adverte: depois do plantio, os produtores devem se preocupar com o manejo e a condução adequada das lavouras. O controle das plantas daninhas na pós-emergência está na lista de prioridades dessa fase de desenvolvimento. Como primeiro passo, o pesquisador da Embrapa Soja, Fernando Adegas, ressalta a necessidade de se analisar o resultado do controle das plantas daninhas na pré-semeadura.
Em entrevista à jornalista Lebna Landgraf, também da Embrapa, Fernando Adegas lembra que isso é importante porque se o controle não foi adequado, provavelmente as plantas remanescentes logo estarão em estágio avançado de desenvolvimento, o que amplia seu potencial de competição por nutrientes com a soja. Segundo ele, nesta situação os produtores devem antecipar o planejamento do controle químico com herbicidas ou mesmo providenciar a capina/catação das plantas remanescentes.
Por outro lado, se o controle das plantas daninhas foi satisfatório, o monitoramento deve focar as plantas que germinarão depois da semeadura da soja. O monitoramento vai verificar as espécies predominantes na área, qual o nível de infestação que apresentam e como está a sua distribuição na área que geralmente não é uniforme. A partir da análise, Fernando Adegas orienta o produtor a dividir a propriedade por talhões homogêneos e fazer o planejamento de controle com os herbicidas mais indicados para cada situação de infestação.
Os produtores devem cuidar com a mato-competição que é mais prejudicial no período aproximado entre o 14º e o 45º dia após a emergência da soja (V2 a V9). Isso porque nesta fase as plantas daninhas podem prejudicar com mais intensidade a produtividade da soja. Outro aspecto apontado pelo pesquisador da Embrapa Soja é a necessidade de avaliação da fase de desenvolvimento das plantas daninhas para aplicação de herbicidas.
É importante controlar as folhas largas com até quatro folhas e as folhas estreitas até no início do perfilhamento. Além disso, os produtores devem estar atentos para as condições climáticas para ter sucesso na aplicação dos herbicidas. A temperatura não deve ser muito alta (maior que 30º), a umidade não deve estar abaixo de 60% e os ventos não podem ultrapassar 5km/h.
O monitoramento não deve acabar na primeira intervenção de controle, pois além de avaliar o resultado dessa aplicação. Os produtores devem estar atentos a possíveis reinfestações de plantas daninhas, o que implicaria na necessidade de novas aplicações.
O texto acima, que publiquei com satisfação neste meu espaço na Internet, mostra bem o grande potencial de pesquisa técnica e científica e de informações de uma grande empresa bem brasileira como a Embrapa. Ao lado da Petrobras, Inpe, Inpa – só para citar algumas poucas entidades governamentais – a Embrapa e suas extensões estão permanentemente a serviço da cidadania. É isso aí! Bola pra frente, Embrapa!
Em entrevista à jornalista Lebna Landgraf, também da Embrapa, Fernando Adegas lembra que isso é importante porque se o controle não foi adequado, provavelmente as plantas remanescentes logo estarão em estágio avançado de desenvolvimento, o que amplia seu potencial de competição por nutrientes com a soja. Segundo ele, nesta situação os produtores devem antecipar o planejamento do controle químico com herbicidas ou mesmo providenciar a capina/catação das plantas remanescentes.
Por outro lado, se o controle das plantas daninhas foi satisfatório, o monitoramento deve focar as plantas que germinarão depois da semeadura da soja. O monitoramento vai verificar as espécies predominantes na área, qual o nível de infestação que apresentam e como está a sua distribuição na área que geralmente não é uniforme. A partir da análise, Fernando Adegas orienta o produtor a dividir a propriedade por talhões homogêneos e fazer o planejamento de controle com os herbicidas mais indicados para cada situação de infestação.
Os produtores devem cuidar com a mato-competição que é mais prejudicial no período aproximado entre o 14º e o 45º dia após a emergência da soja (V2 a V9). Isso porque nesta fase as plantas daninhas podem prejudicar com mais intensidade a produtividade da soja. Outro aspecto apontado pelo pesquisador da Embrapa Soja é a necessidade de avaliação da fase de desenvolvimento das plantas daninhas para aplicação de herbicidas.
É importante controlar as folhas largas com até quatro folhas e as folhas estreitas até no início do perfilhamento. Além disso, os produtores devem estar atentos para as condições climáticas para ter sucesso na aplicação dos herbicidas. A temperatura não deve ser muito alta (maior que 30º), a umidade não deve estar abaixo de 60% e os ventos não podem ultrapassar 5km/h.
O monitoramento não deve acabar na primeira intervenção de controle, pois além de avaliar o resultado dessa aplicação. Os produtores devem estar atentos a possíveis reinfestações de plantas daninhas, o que implicaria na necessidade de novas aplicações.
O texto acima, que publiquei com satisfação neste meu espaço na Internet, mostra bem o grande potencial de pesquisa técnica e científica e de informações de uma grande empresa bem brasileira como a Embrapa. Ao lado da Petrobras, Inpe, Inpa – só para citar algumas poucas entidades governamentais – a Embrapa e suas extensões estão permanentemente a serviço da cidadania. É isso aí! Bola pra frente, Embrapa!
publicado por André Lazaroni em 22.11.10
0 Comments:
Postar um comentário
<< Voltar