sábado, maio 08, 2010
Poucos municípios têm coleta seletiva em escala
Apenas 7% dos municípios brasileiros têm projetos de coleta seletiva em larga escala. E isso porque houve crescimento da reciclagem nos últimos anos. As informações são do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre). Em 2003, foram recicladas 5 milhões de toneladas de lixo. Em 2008, o índice foi para 7,1 milhões. O Brasil é referência mundial para alguns materiais, como latinhas de alumínio. A reciclagem atinge 96% do total comercializado no mercado interno. Já em outros pode ser comparado a países de terceiro mundo: a compostagem de materiais orgânicos, que poderiam ser aproveitados para a produção de fertilizantes, ainda é incipiente, não chega a 3% e gera um grande impacto ambiental.
Apesar das estatísticas negativas, empresários e trabalhadores do setor animam-se com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que foi aprovada no Congresso e deve ser sancionada pelo presidente Lula no dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente. A política está baseada na gestão compartilhada do lixo. O poder público deixa de ser o único responsável pela destinação dos resíduos e as empresas também passam a atuar na questão. Outro ponto é a coleta reversa, onde os produtos que podem ser reaproveitados voltam para as empresas que os fabricam, como pilhas, lâmpadas e eletroeletrônicos. As companhias são obrigadas a oferecer locais para os clientes entregarem os materiais.
A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) informa que a PNRS tratará também da hierarquia no tratamento dos resíduos. Teremos que obedecer uma ordem de ações. Primeiramente, a minimização na geração, reutilização, reciclagem, recuperação e, por último, a disposição sobre o solo. Assim, diminuirá significativamente a quantidade de lixo a ser enterrado. Em 2008, a reciclagem movimentou cerca de R$ 12 bilhões e a expectativa é que possa dobrar esse valor nos próximos anos com a política nacional. Diariamente, o Brasil produz cerca de 150 mil toneladas de lixo, sendo que 67 mil vão para locais inadequados, como lixões. Em relação à destinação de resíduos somos equiparados a Índia e países da África.
Parte do problema se deve à falta de investimentos no setor. Em 2008, o Brasil gastou R$ 16,8 bilhões para dar fim ao lixo. Parece muito, mas quando se divide por habitante dá cerca de R$ 8,90 por mês para cada um. É muito pouco se comparado a outros serviços públicos. Apesar disso, empresários dizem que a solução não está na construção de mais aterros. Será preciso investir na hierarquização. Pensar antes de comprar. Não comprar antes de se desfazer e, quando não for mais possível, reciclar.
Apesar das estatísticas negativas, empresários e trabalhadores do setor animam-se com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que foi aprovada no Congresso e deve ser sancionada pelo presidente Lula no dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente. A política está baseada na gestão compartilhada do lixo. O poder público deixa de ser o único responsável pela destinação dos resíduos e as empresas também passam a atuar na questão. Outro ponto é a coleta reversa, onde os produtos que podem ser reaproveitados voltam para as empresas que os fabricam, como pilhas, lâmpadas e eletroeletrônicos. As companhias são obrigadas a oferecer locais para os clientes entregarem os materiais.
A Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) informa que a PNRS tratará também da hierarquia no tratamento dos resíduos. Teremos que obedecer uma ordem de ações. Primeiramente, a minimização na geração, reutilização, reciclagem, recuperação e, por último, a disposição sobre o solo. Assim, diminuirá significativamente a quantidade de lixo a ser enterrado. Em 2008, a reciclagem movimentou cerca de R$ 12 bilhões e a expectativa é que possa dobrar esse valor nos próximos anos com a política nacional. Diariamente, o Brasil produz cerca de 150 mil toneladas de lixo, sendo que 67 mil vão para locais inadequados, como lixões. Em relação à destinação de resíduos somos equiparados a Índia e países da África.
Parte do problema se deve à falta de investimentos no setor. Em 2008, o Brasil gastou R$ 16,8 bilhões para dar fim ao lixo. Parece muito, mas quando se divide por habitante dá cerca de R$ 8,90 por mês para cada um. É muito pouco se comparado a outros serviços públicos. Apesar disso, empresários dizem que a solução não está na construção de mais aterros. Será preciso investir na hierarquização. Pensar antes de comprar. Não comprar antes de se desfazer e, quando não for mais possível, reciclar.
publicado por André Lazaroni em 8.5.10
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