quinta-feira, abril 29, 2010
Ontem foi o Dia da Caatinga. Quem comemorou?
Ontem, dia 28 de abril, foi o Dia da Caatinga. Poucos brasileiros conhecem a história, a dimensão e a importância desse bioma que abrange 10 estados e abriga uma população de mais de 13 milhões de pessoas. Se não nos sobrassem motivos para que lutemos pela recuperação e plena manutenção da Caatinga, há um fato por demais significativo: ela é o único bioma exclusivamente brasileiro. Infelizmente, só tem, hoje, metade de sua cobertura vegetal original. Estudos do governo federal indicam que, em 2008, a vegetação remanescente da área era de apenas 53,62%. O monitoramento do desmatamento no bioma, realizado entre 2002 e 2008, revela que, naquele período, o território devastado chegou à marca dos 16.576 km2, o equivalente a 2% de toda a área.
A taxa anual média de desmate na mesma época ficou em torno de 0,33% (2.763 km²). O índice é considerado alto por especialistas e técnicos do MMA, pois a região figura como a mais vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas, com forte tendência à desertificação. De acordo com os dados do monitoramento, a principal causa da destruição da Caatinga é a extração da mata nativa para ser convertida em lenha e carvão vegetal. O combustível é destinado principalmente aos pólos gesseiro e cerâmico do Nordeste e ao setor siderúrgico de Minas Gerais e do Espírito Santo. A economia do carvão vem apresentando crescente demanda, fator que leva a níveis de desmatamento só comparáveis aos da Amazônia em seus momentos de pico, quando os programas de redução começaram a ser implementados.
Com uma área total de 826.411 km², a Caatinga ocupa cerca de 11% do país e está presente nos estados da Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Os dois primeiros desmataram, sozinhos, a metade do índice registrado em todos os outros estados. Em terceiro e quarto lugar estão o Piauí e Pernambuco. O estado de Alagoas possui atualmente apenas 10.673 km² dos 13.000 km² da área original. Os municípios que mais desmataram foram: Acopiara(CE), Tauá(CE), Bom Jesus da Lapa(BA), Campo Formoso (BA), Boa Viagem(CE), Tucano(BA), Mucugê(BA) e Serra Talhada(PE).
A taxa anual média de desmate na mesma época ficou em torno de 0,33% (2.763 km²). O índice é considerado alto por especialistas e técnicos do MMA, pois a região figura como a mais vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas, com forte tendência à desertificação. De acordo com os dados do monitoramento, a principal causa da destruição da Caatinga é a extração da mata nativa para ser convertida em lenha e carvão vegetal. O combustível é destinado principalmente aos pólos gesseiro e cerâmico do Nordeste e ao setor siderúrgico de Minas Gerais e do Espírito Santo. A economia do carvão vem apresentando crescente demanda, fator que leva a níveis de desmatamento só comparáveis aos da Amazônia em seus momentos de pico, quando os programas de redução começaram a ser implementados.
Com uma área total de 826.411 km², a Caatinga ocupa cerca de 11% do país e está presente nos estados da Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Os dois primeiros desmataram, sozinhos, a metade do índice registrado em todos os outros estados. Em terceiro e quarto lugar estão o Piauí e Pernambuco. O estado de Alagoas possui atualmente apenas 10.673 km² dos 13.000 km² da área original. Os municípios que mais desmataram foram: Acopiara(CE), Tauá(CE), Bom Jesus da Lapa(BA), Campo Formoso (BA), Boa Viagem(CE), Tucano(BA), Mucugê(BA) e Serra Talhada(PE).
publicado por André Lazaroni em 29.4.10
0 Comments:
Postar um comentário
<< Voltar