segunda-feira, abril 26, 2010
Prepare-se para o carro elétrico
O jornal espanhol El País publicou uma excelente reportagem, assinada por Manuel Gómez Blanco, garantindo que a chegada do carro elétrico obrigará o motorista a mudar a forma de dirigir e de circular nas cidades e afetará outros aspectos da vida cotidiana. Nos primeiros tempos, surgirão muitos inconvenientes com a limitada autonomia do veículo. Mas isso nos ensinará a aproveitar a energia de forma mais eficiente. O automóvel dará todo tipo de informação, desde o melhor trajeto até os postos de recarga livres ou a autonomia, e chamará o guincho ou a ambulância de forma automática em caso de acidente.
O repórter do El País vai informando: a gestão inteligente da eletricidade das baterias também trará benefícios econômicos. E haverá novas alternativas para usar o automóvel sem comprá-lo. É bem provável que antes de 2015, ao levantar pela manhã e ligar o carro, o motorista receba uma mensagem indicando que as baterias estão carregadas. “Se quiser ar condicionado, escolha a temperatura” – será outra informação. Enquanto ele toma o banho ou faz a refeição matinal, o carro ligará o ar condicionado, usando a eletricidade da casa ou do poste de energia da rua para não gastar bateria ao preparar o interior do veículo.
Vá estimulando o seu ânimo, meu amigo. Não demora muito e você vai ter um carro elétrico. A autonomia limitada do veículo exigirá dirigir com mais suavidade, aproveitar a inércia e evitar acelerações e freadas bruscas. Você deverá escolher os trajetos mais curtos e não abusar de acessórios como o ar condicionado: ele pode reduzir em 10% a autonomia em dias quentes. Como as recargas serão muito mais lentas do que nos postos de gasolina atuais, será necessário prevê-las, porque elas levarão mais tempo. Se as previsões dos fabricantes forem cumpridas e os primeiros carros elétricos à venda oferecerem de 130 a 180 quilômetros de autonomia, eles poderão suprir essas necessidades com folga, exceto em situações excepcionais.
Manuel Gómez Blanco revela mais na reportagem do El País: a comunicação entre o carro elétrico e o motorista será habitual e acontecerá via telefone celular ou navegador. Um exemplo: se a distância prevista para o dia superar a autonomia disponível, bastará programar um destino intermediário no GPS e ele mostrará os postos de recarga livres próximos. Ao estacionar, o posto reconhecerá a reserva e só então iniciará a recarga. O valor poderá ser pago com cartão de crédito, na conta de luz e telefone, ou com cartões pré-pagos dos fabricantes e outras companhias. Certamente a concorrência dará mais descontos, tarifas especiais de acordo com o horário e programas de fidelização, como existem hoje nas companhias aéreas.
O repórter do El País vai informando: a gestão inteligente da eletricidade das baterias também trará benefícios econômicos. E haverá novas alternativas para usar o automóvel sem comprá-lo. É bem provável que antes de 2015, ao levantar pela manhã e ligar o carro, o motorista receba uma mensagem indicando que as baterias estão carregadas. “Se quiser ar condicionado, escolha a temperatura” – será outra informação. Enquanto ele toma o banho ou faz a refeição matinal, o carro ligará o ar condicionado, usando a eletricidade da casa ou do poste de energia da rua para não gastar bateria ao preparar o interior do veículo.
Vá estimulando o seu ânimo, meu amigo. Não demora muito e você vai ter um carro elétrico. A autonomia limitada do veículo exigirá dirigir com mais suavidade, aproveitar a inércia e evitar acelerações e freadas bruscas. Você deverá escolher os trajetos mais curtos e não abusar de acessórios como o ar condicionado: ele pode reduzir em 10% a autonomia em dias quentes. Como as recargas serão muito mais lentas do que nos postos de gasolina atuais, será necessário prevê-las, porque elas levarão mais tempo. Se as previsões dos fabricantes forem cumpridas e os primeiros carros elétricos à venda oferecerem de 130 a 180 quilômetros de autonomia, eles poderão suprir essas necessidades com folga, exceto em situações excepcionais.
Manuel Gómez Blanco revela mais na reportagem do El País: a comunicação entre o carro elétrico e o motorista será habitual e acontecerá via telefone celular ou navegador. Um exemplo: se a distância prevista para o dia superar a autonomia disponível, bastará programar um destino intermediário no GPS e ele mostrará os postos de recarga livres próximos. Ao estacionar, o posto reconhecerá a reserva e só então iniciará a recarga. O valor poderá ser pago com cartão de crédito, na conta de luz e telefone, ou com cartões pré-pagos dos fabricantes e outras companhias. Certamente a concorrência dará mais descontos, tarifas especiais de acordo com o horário e programas de fidelização, como existem hoje nas companhias aéreas.
publicado por André Lazaroni em 26.4.10
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