Andre Lazaroni

quinta-feira, maio 06, 2010


Exatos 7.464 km2 de área foram desmatados por corte raso na Amazônia Legal, no período de agosto de 2008 a julho de 2009, segundo medição feita pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), após análise de 400 imagens dos satélites Landsat, CBERS e DMC, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os dados confirmam a estimativa preliminar de 7.008 km2 divulgada pelo Instituto em novembro de 2009. A diferença de 6,5% entre a estimativa e a consolidação da taxa de desmatamento está dentro da margem de erro de 10%. O resultado representa uma redução de 42% em relação ao mesmo período em 2007-2008.

Trata-se da menor taxa anual desde que o Inpe iniciou o monitoramento sistemático da Amazônia por satélite, em 1988. Uma queda substancial e consistente do desmatamento vem sendo verificada desde 2004, quando foi criado pelo governo federal o Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia (PPCDAM). Parte desta redução se deve à iniciativa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, que naquele ano criou o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), permitindo aos órgãos de fiscalização tomar ações rápidas e eficazes de combate ao corte ilegal. O Deter indicou, no final de 2007, tendência de crescimento do desmatamento.

Com base nos dados do sistema, o governo federal adotou medidas para restringir a derrubada da floresta e o resultado foi a manutenção da queda do desmatamento. Como o sistema Deter, o Prodes integra as ações do MCT no PPCDAM e é reconhecido como uma contribuição importante pela presteza e transparência na divulgação dos dados sobre o desmatamento na Amazônia Legal, que estão disponíveis na página http://www.obt.inpe.br/prodes

publicado por André Lazaroni em 6.5.10



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