sábado, dezembro 19, 2009
Realidades da COP-15
Obama perde prestígio internacional rapidamente. Opinião geral na Europa: o presidente é prisioneiro das maquinações do grande capital e dos políticos reacionários que agem no Congresso norte-americano.
Quem também ciscou daqui pra li foi a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton. Inutilmente.
Escrevi há quatro dias: “aqui na COP-15 não vai dar coluna do meio. Ou um tratado seguro e progressista será assinado, ou haverá um terrível retrocesso. Vamos aguardar o passar das horas. E torcer e... rezar!” Torcemos e rezamos e... tudo ficou na mesma. Venceremos no futuro!
Não é catastrofismo. Sem um novo acordo, as emissões de gases de efeito estufa podem aumentar e a temperatura da Terra chegará aos 3ºC num futuro próximo. Áreas baixas como a Holanda, Miami e outras cidades da Flórida e países insulares do Oceano Pacífico serão varridos pelas águas.
Fato novo emergiu da conferência do clima: a Humanidade mostrou notável visão crítica sobre a questão e não permitirá retrocessos. Como diz o slogan da empresa de mudanças, “o mundo gira e a Lusitana roda.” É isso mesmo. O mundo roda, estamos mais exigentes.
Quem ri como hiena pelos corredores da COP-15 é o senador norte-americano James Inhofe. Reacionário, ele diz que aquecimento global e desenvolvimento sustentável são coisas de comunistas. Valei-nos, Jesus, Maria e José!
José Carlos de Almeida Azevedo, reitor da Universidade de Brasília na ditadura militar, também é contra a limitação das emissões de CO2. Ele é daqueles que acham que Galileu Galilei, Isaac Newton e a psicanálise são fraudes.
Prestígio é isso: o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) assume, em 2010, a presidência do Comitê de Satélites de Observação da Terra (CEOS na sigla em inglês). A instituição reúne 28 agências espaciais e 20 organizações, com o objetivo de coordenar o intercâmbio global de dados obtidos pelos satélites em órbita ao redor da Terra.
Repercute a opinião do o pesquisador José Marengo, do INPE: “as constatações científicas a respeito do aquecimento do planeta devem ser consideradas mais seriamente e não apenas quando acontece algum desastre natural, pois não há tempo para inação. O clima não obedece acordos ou protocolos”.
Os valorosos defensores da vida na Terra merecem a frase de Antoine de Saint-Exupéry, jornalista, aviador e autor francês de “O pequeno príncipe”: “aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”.
Quem também ciscou daqui pra li foi a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton. Inutilmente.
Escrevi há quatro dias: “aqui na COP-15 não vai dar coluna do meio. Ou um tratado seguro e progressista será assinado, ou haverá um terrível retrocesso. Vamos aguardar o passar das horas. E torcer e... rezar!” Torcemos e rezamos e... tudo ficou na mesma. Venceremos no futuro!
Não é catastrofismo. Sem um novo acordo, as emissões de gases de efeito estufa podem aumentar e a temperatura da Terra chegará aos 3ºC num futuro próximo. Áreas baixas como a Holanda, Miami e outras cidades da Flórida e países insulares do Oceano Pacífico serão varridos pelas águas.
Fato novo emergiu da conferência do clima: a Humanidade mostrou notável visão crítica sobre a questão e não permitirá retrocessos. Como diz o slogan da empresa de mudanças, “o mundo gira e a Lusitana roda.” É isso mesmo. O mundo roda, estamos mais exigentes.
Quem ri como hiena pelos corredores da COP-15 é o senador norte-americano James Inhofe. Reacionário, ele diz que aquecimento global e desenvolvimento sustentável são coisas de comunistas. Valei-nos, Jesus, Maria e José!
José Carlos de Almeida Azevedo, reitor da Universidade de Brasília na ditadura militar, também é contra a limitação das emissões de CO2. Ele é daqueles que acham que Galileu Galilei, Isaac Newton e a psicanálise são fraudes.
Prestígio é isso: o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) assume, em 2010, a presidência do Comitê de Satélites de Observação da Terra (CEOS na sigla em inglês). A instituição reúne 28 agências espaciais e 20 organizações, com o objetivo de coordenar o intercâmbio global de dados obtidos pelos satélites em órbita ao redor da Terra.
Repercute a opinião do o pesquisador José Marengo, do INPE: “as constatações científicas a respeito do aquecimento do planeta devem ser consideradas mais seriamente e não apenas quando acontece algum desastre natural, pois não há tempo para inação. O clima não obedece acordos ou protocolos”.
Os valorosos defensores da vida na Terra merecem a frase de Antoine de Saint-Exupéry, jornalista, aviador e autor francês de “O pequeno príncipe”: “aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”.
publicado por André Lazaroni em 19.12.09
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