quinta-feira, dezembro 17, 2009
Há algo de podre no reino mundial!
“Nossa! Como tem polícia na rua! Nunca vimos tantas pessoas armadas assim!”
Isso é o que mais se ouve pelas ruas de Copenhague, dito não só por nós, participantes da COP15, mas pelos nacionais dinamarqueses. De vez em quando somos obrigados a mudar de rua ou a evitar outra. Constantemente desviamos o percurso usual, que nos leva até o Bella Center, por causa das denúncias da existência de bombas no meio do caminho. Aí, é um corre-corre danado, que gera medo, pânico, tumulto...
Neste clima, dividida entre a surpresa e o despreparo, a cidade assiste a chegada dos lideres globais. A surpresa fica por conta da quantidade de gente que chega a Copenhague, que não era esperada. A previsão era de trinta mil pessoas e já passa dos quarenta e cinco mil. Quanto ao despreparo a gente pode senti-lo pela desorganização existente. Ninguém se entende, tanto que
as autoridades locais se acusam, apontam o dedo umas para as outras e se agridem. Muita roupa suja lavada em público e intrigas palacianas gerando conflitos.
A coisa por aqui anda tão feia que a Ministra do Meio Ambiente da Dinamarca se demitiu, ontem, da presidência da COP15, renunciando ao cargo em favor do Primeiro Ministro do pais, que acaba de assumir os trabalhos da Conferência.
Tudo isso me faz lembrar Hamlet quando ele diz: “ Há algo de podre no reino da Dinamarca!” Shakespeare criou o personagem Hamlet baseando-se na história da Dinamarca, o mais antigo reinado do mundo, onde era comum haver traições, intrigas e matanças na disputa pelo trono. O pai da literatura inglesa ouviu falar sobre estas histórias e, inspirado nelas, criou Hamlet, tecendo a famosa trama teatral, onde o personagem mata seu tio e depois a própria mãe.
Agora, parafraseando Shakespeare, com todo respeito, eu digo: “Há algo de podre no reino global. Os personagens da COP15, os poderosos chefões do mundo, patrocinam a extinção dos seres viventes e asfixiam a própria Mãe Terra”.
Daqui a algum tempo, com certeza, nascerá um novo Shakespeare que escreverá sobre essa gente. Até por que o Planeta sobreviverá a eles.
Neste clima, dividida entre a surpresa e o despreparo, a cidade assiste a chegada dos lideres globais. A surpresa fica por conta da quantidade de gente que chega a Copenhague, que não era esperada. A previsão era de trinta mil pessoas e já passa dos quarenta e cinco mil. Quanto ao despreparo a gente pode senti-lo pela desorganização existente. Ninguém se entende, tanto que
as autoridades locais se acusam, apontam o dedo umas para as outras e se agridem. Muita roupa suja lavada em público e intrigas palacianas gerando conflitos.
A coisa por aqui anda tão feia que a Ministra do Meio Ambiente da Dinamarca se demitiu, ontem, da presidência da COP15, renunciando ao cargo em favor do Primeiro Ministro do pais, que acaba de assumir os trabalhos da Conferência.
Tudo isso me faz lembrar Hamlet quando ele diz: “ Há algo de podre no reino da Dinamarca!” Shakespeare criou o personagem Hamlet baseando-se na história da Dinamarca, o mais antigo reinado do mundo, onde era comum haver traições, intrigas e matanças na disputa pelo trono. O pai da literatura inglesa ouviu falar sobre estas histórias e, inspirado nelas, criou Hamlet, tecendo a famosa trama teatral, onde o personagem mata seu tio e depois a própria mãe.
Agora, parafraseando Shakespeare, com todo respeito, eu digo: “Há algo de podre no reino global. Os personagens da COP15, os poderosos chefões do mundo, patrocinam a extinção dos seres viventes e asfixiam a própria Mãe Terra”.
Daqui a algum tempo, com certeza, nascerá um novo Shakespeare que escreverá sobre essa gente. Até por que o Planeta sobreviverá a eles.
publicado por André Lazaroni em 17.12.09
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