Andre Lazaroni

quarta-feira, dezembro 16, 2009

Grande parte da delegação brasileira é formada pelo pessoal do Ministério do Meio Ambiente, Ibama e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). São técnicos e cientistas competentes e que trabalham muito. Pois bem: essa gente está desapontada com o papel secundário que o governo federal reservou ao ministro Carlos Minc em favor da ministra Dilma Rousseff. Dilma já desmentiu ou corrigiu Minc três vezes e em público.

O arcebispo sul-africano Desmond Tutu, Prêmio Nobel da Paz, e um demolidor da política racista do apartheid, ao lado de Nelson Mandela, é badaladíssimo aqui em Copenhague. Tutu se junta às multidões que pedem um tratado seguro em favor do meio ambiente e participa de numerosos eventos oficiais. É dele a frase do dia: “Não somos amados por sermos bons. Somos bons porque somos amados.”

A FIFA patrocina um ranking das grandes seleções de futebol. O Brasil está quase sempre em primeiro lugar. Agora, somos os tais também em ecologia. O Brasil lidera o Índice de Desempenho em Mudanças Climáticas, patrocinado pela ONG Germanwatch. E quem é um dos nossos craques? Certamente o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o nosso INPE. A Suécia está na vice-liderança.

A delegação das Maldivas, pequeno país composto de 1.196 ilhas, no Oceano Índico, ao sudoeste da Índia e Sri Lanka, faz muito barulho na COP-15. Ela interrompe reuniões, grita, esbraveja. Maldivas quer ouvida. E tem um argumento forte e emocional a seu favor: o aquecimento global, que eleva o nível do mar, ameaça a vida no arquipélago, um dos paraísos da terra.

publicado por André Lazaroni em 16.12.09



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