quinta-feira, dezembro 17, 2009
Qual será o futuro do Planeta?
Direto da sala de reuniões, participando da discussão sobre mudanças climáticas, ao lado dos representantes dos países membros da ONU, aonde até agora não se chegou a nenhum acordo, sinto uma vontade imensa de me comunicar com o povo brasileiro para falar dos sentimentos que me envolvem. Indignação e descrença, misturadas à esperança vontade de querer.
Muitos países questionam a quebra do protocolo de Kioto, mas se esquecendo de que Kioto ficou para trás. A hora é de ousar, de arriscar. Como diz Al Gore, “quem não arrisca nada, arrisca tudo”. Há que se sair daqui de Copenhague com um compromisso firmado, que leve em conta a realidade de cada país, talvez até uma moratória de crescimento, mas que retrate o pensamento e as necessidades da Humanidade.
Então, cada vez mais, reforço a ideia de que os povos devem decidir, numa votação mundial, sobre as mudanças radicais nos hábitos de consumo e no do consumismo exagerado.
As mudanças climáticas são inevitáveis. Sem retorno. Mas ninguém quer pagar a conta e começa então o jogo de empurra. Temos que prestar muita atenção nos acontecimento e agir. Nós não podemos pagar a conta sozinhos.
Percebo apreensão nos olhares dos negociadores que estão a minha volta. Decide-se o futuro do Planeta e, nesse momento, são sete brasileiros, divididos em vários grupos de discussão, debatendo o documento base. Acreditam eles, os norte-americanos perderam força, isso é púbico e notório, pois não conseguiram impor sua agenda aos países em desenvolvimento. Quem vai ganhando peso político nesta luta é o Brasil. A parceria com a França tende a crescer e , tudo leva a crer, se tornará nosso principal aliado, bem mais do que os países do BRIC.
Podemos cometer alguns deslizes no meio deste processo todo, mas estamos resitindo.
Muitos países questionam a quebra do protocolo de Kioto, mas se esquecendo de que Kioto ficou para trás. A hora é de ousar, de arriscar. Como diz Al Gore, “quem não arrisca nada, arrisca tudo”. Há que se sair daqui de Copenhague com um compromisso firmado, que leve em conta a realidade de cada país, talvez até uma moratória de crescimento, mas que retrate o pensamento e as necessidades da Humanidade.
Então, cada vez mais, reforço a ideia de que os povos devem decidir, numa votação mundial, sobre as mudanças radicais nos hábitos de consumo e no do consumismo exagerado.
As mudanças climáticas são inevitáveis. Sem retorno. Mas ninguém quer pagar a conta e começa então o jogo de empurra. Temos que prestar muita atenção nos acontecimento e agir. Nós não podemos pagar a conta sozinhos.
Percebo apreensão nos olhares dos negociadores que estão a minha volta. Decide-se o futuro do Planeta e, nesse momento, são sete brasileiros, divididos em vários grupos de discussão, debatendo o documento base. Acreditam eles, os norte-americanos perderam força, isso é púbico e notório, pois não conseguiram impor sua agenda aos países em desenvolvimento. Quem vai ganhando peso político nesta luta é o Brasil. A parceria com a França tende a crescer e , tudo leva a crer, se tornará nosso principal aliado, bem mais do que os países do BRIC.
Podemos cometer alguns deslizes no meio deste processo todo, mas estamos resitindo.
publicado por André Lazaroni em 17.12.09
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