quinta-feira, dezembro 17, 2009
Píluas de Copenhage
O presidente Barack Obama, dos Estados Unidos, chegará amanhã a Copenhague. Ele desce no aeroporto e vai direto para o Bella Center, para discursar para o mundo. Há um esquema de segurança cada vez mais pesado e rigoroso.
Hillary Clinton já está por aqui. A secretária de Estado norte-americana vai ter seu dia de publicidade. Amanhã, quem reinará serão os pesos-pesados: Obama, Lula, Sarkozy, Hu Jintao e outros menos votados.
Opinião de Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente brasileiro: “a delegação americana faz tanta lambança e se porta de maneira tão equívoca que parece que a coisa é de propósito. Será que eles vão deixar para o Obama discordar de tudo o que fizeram e anunciar metas fantásticas para as emissões de CO2?” Será, pergunto eu.
Mais do Carlos Minc: “se Obama não se portar como grande estadista ele terá que devolver o Prêmio Nobel da Paz à Academia Sueca.”
Não houve a passeata programada para hoje ao meio dia, pois a polícia dinamarquesa impediu. As pessoas saiam da conferência oficial para encontrar os militantes na rua. A repressão foi tanta que a polícia conseguiu inibir a manifestação e dispersar todo mundo.
De vez em quando é anunciada a existência de bombas prestes a serem detonadas. O céu está coberto por helicópteros e tem tanto policial pelas ruas que a nossa impressão é a de que a Dinamarca vive em estado de guerra.
A Dinamarca, tão fria, bela e pequenininha, vai se assemelhando a um grande presídio. Haja tropas do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para vigiar, hoje, 40 mil visitantes.
A neve cai do céu como flocos de algodão, com tanta intensidade, tão forte, que não dá ânimo para sair de casa. Carros cobertos de neve, ruas se assemelham a tapetes de gelo e os flocos de neve transformam a paisagem. O frio é de cortar a carne da gente. As filas para entrar no Bella Center são intermináveis e, agora, a polícia só deixa entrar um representante de cada ONG.
Foi montada uma árvore de Natal, em uma praça de Copenhague, iluminada por energia gerada por bicicletas. Isso mesmo. As pessoas pedalam nelas, geram energia e a luz se faz. Economia de energia elétrica, de dinheiro. Podemos comparar com a árvore da Lagoa, que possui 3 milhões de lâmpadas e gasta muita energia. Vamos fazer uma campanha para esse exemplo ser seguido no Rio e no Brasil? Opiniões, por favor.
Hillary Clinton já está por aqui. A secretária de Estado norte-americana vai ter seu dia de publicidade. Amanhã, quem reinará serão os pesos-pesados: Obama, Lula, Sarkozy, Hu Jintao e outros menos votados.
Opinião de Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente brasileiro: “a delegação americana faz tanta lambança e se porta de maneira tão equívoca que parece que a coisa é de propósito. Será que eles vão deixar para o Obama discordar de tudo o que fizeram e anunciar metas fantásticas para as emissões de CO2?” Será, pergunto eu.
Mais do Carlos Minc: “se Obama não se portar como grande estadista ele terá que devolver o Prêmio Nobel da Paz à Academia Sueca.”
Não houve a passeata programada para hoje ao meio dia, pois a polícia dinamarquesa impediu. As pessoas saiam da conferência oficial para encontrar os militantes na rua. A repressão foi tanta que a polícia conseguiu inibir a manifestação e dispersar todo mundo.
De vez em quando é anunciada a existência de bombas prestes a serem detonadas. O céu está coberto por helicópteros e tem tanto policial pelas ruas que a nossa impressão é a de que a Dinamarca vive em estado de guerra.
A Dinamarca, tão fria, bela e pequenininha, vai se assemelhando a um grande presídio. Haja tropas do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para vigiar, hoje, 40 mil visitantes.
A neve cai do céu como flocos de algodão, com tanta intensidade, tão forte, que não dá ânimo para sair de casa. Carros cobertos de neve, ruas se assemelham a tapetes de gelo e os flocos de neve transformam a paisagem. O frio é de cortar a carne da gente. As filas para entrar no Bella Center são intermináveis e, agora, a polícia só deixa entrar um representante de cada ONG.
Foi montada uma árvore de Natal, em uma praça de Copenhague, iluminada por energia gerada por bicicletas. Isso mesmo. As pessoas pedalam nelas, geram energia e a luz se faz. Economia de energia elétrica, de dinheiro. Podemos comparar com a árvore da Lagoa, que possui 3 milhões de lâmpadas e gasta muita energia. Vamos fazer uma campanha para esse exemplo ser seguido no Rio e no Brasil? Opiniões, por favor.
publicado por André Lazaroni em 17.12.09
0 Comments:
Postar um comentário
<< Voltar