Andre Lazaroni

sexta-feira, dezembro 18, 2009

A Conferência das Nações Unidas sobre o Clima chega ao fim, em Copenhague, como começou: desorganização, violenta repressão policial e muito frio.

Recorde negativo do Brasil na Conferência do Clima, em Copenhague: nossa delegação é a mais numerosa. 743 pessoas. Como base de comparação, a China tem 233 representantes, Estados Unidos 195, México 31 e Índia 55.

A delegação brasileira é um balaio de gatos. Nela há cientistas, técnicos e pesquisadores de entidades exemplares como o Ibama, Embrapa e INPE e fazendeiros, industriais e especuladores financeiros contrários ao avanço social e ao controle rigoroso das emissões de CO2 na atmosfera.

Mala sem alça (das grandes) presente à COP-15: Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã, o tal que nega o extermínio de judeus pelos nazistas, na Segunda Guerra Mundial, e a existência de homossexuais em seu país.

Outra mala, verdadeiro container: Robert Mugabe, ditador há 19 anos do Zimbábue, país da África Austral, limitado ao norte e leste por Moçambique. A maioria dos zimbabuanos vive na miséria extrema.A inflação no Zimbábue tem hiperinflação recorde anual de 11.200.000%. Para comprar três bananas, o infeliz do zimbabuano leva à feira uma carroça e um carrinho de mão carregados de dinheiro. E não recebe troco.

Mala ausente da COP-15, por motivos óbvios: o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, agredido no rosto, há poucos dias, durante ato político em Milão.

Não demora e vai sair o nosso placar final dos malas e figuras que brilharam na conferência. Destas, sem dúvida um nome é o de Al Gore, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos.

publicado por André Lazaroni em 18.12.09



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