Andre Lazaroni

segunda-feira, junho 07, 2010



Vai bem a grande conferência internacional infanto-juvenil Vamos Cuidar do Planeta, que se realiza na cidade goiana de Luziânia, a 50 quilômetros de Brasília. Todos os debates e reuniões envolvem a vida e a saúde da Terra, com os jovens apresentando ideias, críticas e planos bem fundamentados. O estudante chileno Luís Tápia, 16 anos, entrevistado pelo repórter Ivan Richard, da Agência Brasil, disse que as empresas devem ter a produção industrial norteada no sentido de não causar impactos no meio ambiente e ser rigidamente fiscalizadas pelos estados. Elas devem ser proibidas de criar e vender produtos contaminantes.

O ponto de vista do jovem Luís Tápia vai constar da Carta de Responsabilidades, documento que está sendo elaborado por mais de 400 jovens, entre 12 e 16 anos, vindos a Luziânia, procedentes de 50 países. O evento pretende fazer com que eles sejam multiplicadores de ações que contribuam para minimizar os impactos da degradação do meio ambiente no mundo todo. A ideia é que a Carta de Responsabilidades seja entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e aos ministros da Educação de todos os países representados na conferência.

Hoje, no terceiro dia da conferência, que vai até o dia 10, os jovens farão um passeio por pontos turísticos de Brasília e visitarão o Jardim Botânico da cidade. O objetivo é conhecer o Cerrado, um dos biomas brasileiros. Durante cinco dias de atividades, os jovens participam de oficinas e workshops que abordam temas como reciclagem de lixo, uso sustentável da água, fontes renováveis de energia e de comunicação para aprenderam a divulgar as informações adquiridas. No intervalo de uma das oficinas, o estudante brasileiro Cesar Augusto de Aquino disse à Agência Brasil que aposta na conscientização das pessoas para que os efeitos da degradação do meio ambiente diminuam.

César Augusto, estudante no Paraná, foi bem objetivo: “temos que lutar contra o consumismo. Muitas vezes, a mídia passa para a gente que devemos trocar de celular cada vez que surge um novo modelo, mesmo quando o nosso ainda está funcionando. Temos que ter consciência e saber usar os produtos com responsabilidade. É preciso também dar uma destinação segura às baterias de celular.” A coordenadora-geral da conferência, Rachel Trajber, declarou que as crianças e adolescentes têm uma visão mais pura do que precisa ser feito para melhorar as condições de vida no planeta.







publicado por André Lazaroni em 7.6.10



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