domingo, novembro 07, 2010
Democratização de dados de satélite
O diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Gilberto Câmara, discursando em nome do Brasil na Cúpula Ministerial do Grupo de Observação da Terra (Geo) em Beijing, China, pediu às nações a construção de um sistema global que ofereça e transforme em informação vital para a sociedade os dados obtidos por satélites, entre outras tecnologias de observação da Terra. Gilberto Câmara lembrou que este é um dos objetivos do Geo, organização intergovernamental que congrega 84 países, a Comissão Europeia e ainda 56 entidades internacionais.
O compartilhamento de dados para o desenvolvimento sustentável, Data Democracy, e o treinamento e infraestrutura para o seu melhor uso, Capacity Building, são pilares do Geo. São áreas em que o Brasil é pioneiro e avança a passos largos, por já ter estabelecida uma política aberta e gratuita para todos os dados dos seus satélites de observação da Terra. Em seu discurso, Gilberto Câmara lembrou que, ainda em 2007, foi anunciado pelo Brasil o oferecimento gratuito de dados do CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em inglês) para os países da África.
Neste ano, o Brasil assinou com o parceiro chinês neste programa de satélites um novo acordo que estende o acesso livre aos dados a todas as nações em desenvolvimento. Foram citados, também, o satélite Amazônia-1, com lançamento previsto para 2012 e que vai monitorar florestas e agricultura em regiões tropicais do mundo; o desenvolvimento de softwares livres para processamento de imagens de sensoriamento remoto e construção de sistemas de informação geográfica; e a capacitação de técnicos estrangeiros para o monitoramento de florestas, todas iniciativas alinhadas a Data Democracy e Capacity Building conduzidas no Brasil pelo Inpe.
O compartilhamento de dados para o desenvolvimento sustentável, Data Democracy, e o treinamento e infraestrutura para o seu melhor uso, Capacity Building, são pilares do Geo. São áreas em que o Brasil é pioneiro e avança a passos largos, por já ter estabelecida uma política aberta e gratuita para todos os dados dos seus satélites de observação da Terra. Em seu discurso, Gilberto Câmara lembrou que, ainda em 2007, foi anunciado pelo Brasil o oferecimento gratuito de dados do CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres, na sigla em inglês) para os países da África.
Neste ano, o Brasil assinou com o parceiro chinês neste programa de satélites um novo acordo que estende o acesso livre aos dados a todas as nações em desenvolvimento. Foram citados, também, o satélite Amazônia-1, com lançamento previsto para 2012 e que vai monitorar florestas e agricultura em regiões tropicais do mundo; o desenvolvimento de softwares livres para processamento de imagens de sensoriamento remoto e construção de sistemas de informação geográfica; e a capacitação de técnicos estrangeiros para o monitoramento de florestas, todas iniciativas alinhadas a Data Democracy e Capacity Building conduzidas no Brasil pelo Inpe.
Isto significa que, além de disponibilizar os dados, o Inpe atua na construção da capacidade para recebê-los, interpretá-los, utilizá-los e levá-los com facilidade ao usuário final. Hoje integrante de seu Comitê Executivo, o Brasil deve sediar uma Plenária do Geo em 2012. Na semana que se encerrou ontem, na China, duas plenárias e uma reunião ministerial com representantes dos países membros do Geo definiram metas para o triênio 2011-2013 que visam a melhorar o acesso aos dados de observação da Terra, estudar suas aplicações e implantar o Geoss (Sistema Global de Sistemas de Observação da Terra), idealizado para ampliar a capacidade de monitoramento ambiental do planeta.
publicado por André Lazaroni em 7.11.10
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