quinta-feira, janeiro 07, 2010
O aquecimento global e a história
Informação importante e que vem derrubar argumentos daqueles que não acreditam em aquecimento anormal do planeta. Os alertas de cientistas começaram há 180 anos, com a revelação de estudos do matemático e físico francês Jean Baptiste Fourier. Ele calculou que a Terra seria muito mais fria se não existisse a atmosfera. Há 148 anos, o cientista irlandês John Tyndall descobriu que alguns gases, como dióxido de carbono e metano, aprisionam a radiação infravermelha, criando o efeito estufa.
Mais pesquisas científicas que vêm de longe: o químico sueco Svante Arrhenius, que recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1903, mostrou que a queima de combustíveis fósseis, como petróleo, gás e carvão produz dióxido de carbono (CO2). Ele calculou que a temperatura da Terra aumentaria 5°C com o dobro de CO2 na atmosfera.
Estudos modernos que irritam principalmente os grandes capitalistas, que falam pela boca de cientistas e pesquisadores comprados a peso de milhões de dólares, são do norte-americano Charles David Keeling, que ativou uma estação de medições de dióxido de carbono no alto do monte Mauna Loa, no Havaí, a 3,4 km do nível do mar, e detectou a elevação anual de CO2 atmosférico, com o aumento do uso dos combustíveis fósseis, a partir do final dos anos 40.
Os relatórios de hoje, do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, da ONU, foram divulgados em 1990, 1995 e 2001. Em 2007, o Painel lançou o documento que se tornou o consenso científico sobre aquecimento, elaborado por 1.200 cientistas independentes e 2.500 revisores. Entre os pesquisadores estão 10 brasileiros, que também receberam o Prêmio Nobel da Paz daquele ano. Outro agraciado foi o ex-vice-presidente Al Gore, dos Estados Unidos.
publicado por André Lazaroni em 7.1.10
0 Comments:
Postar um comentário
<< Voltar