Andre Lazaroni

domingo, janeiro 03, 2010

Com a tragédia de Angra dos Reis e Ilha Grande, outro grave problema ambiental passou a segundo plano, nas atenções de mídia. Mas ele é preocupante. Refiro-me às enchentes na Baixada Fluminense, principalmente em Belford Roxo, Nova Iguaçu e Duque de Caxias. Centenas e centenas de famílias ainda estão fora de suas casas alagadas pelas águas dos rios Botas, Sarapuí e Iguaçu.

Com o fim das chuvas, técnicos do Inea fizeram reparos em dois pontos do dique da lateral esquerda do Rio Iguaçu que romperam na última quinta-feira, nas localidades de Amapá e Cidade dos Meninos. Outras duas equipes trabalham na abertura controlada dos diques do Pilar, em Duque de Caxias, e Oteiro, em Belford Roxo.

Os desabrigados começarão a voltar aos lares possivelmente na segunda-feira. É fundamental que a Secretaria estadual do Ambiente conclua logo as obras do Projeto Iguaçu, que conta com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam). Esse projeto consiste numa série de grandes intervenções nas bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí.

Dois bairros de Duque de Caxias, Pilar e Amapá, e um de Belford Roxo, Lote XV, estão localizados em áreas muito baixas. Segundo o Inea, eles ficam mais vulneráveis com as chuvas fortes. Os diques existem para controlar o volume das águas dos rios, evitando as enchentes nessas áreas mais baixas.

Quando há um rompimento, as áreas que estão abaixo do nível dos rios e já ficam alagadas, recebem um volume ainda maior de águas que só esgotam com o fim das chuvas. Infelizmente, essa é uma trágica rotina que se repete ano a ano, com grandes prejuízos para populações pobres.

publicado por André Lazaroni em 3.1.10



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