quinta-feira, setembro 09, 2010
Tirem a mão do Rio Paraíba do Sul
Muitas pessoas me param nas ruas, durante o corpo a corpo diário que tenho feito, para pedir mais detalhes de uma grave denúncia que fiz no horário eleitoral do TRE, sobre a absurda pretensão do governo de São Paulo, de desviar o curso das águas do Rio Paraíba do Sul. Tenho dito, e reafirmo aqui, agora, que há vários meses me lancei na mobilização da sociedade civil e os poderes do Estado do Rio contra essa inadmissível proposta de transposição do Rio Paraíba do Sul, feita pelo governo paulista.
Eles lá alegam cumprir um decreto estadual, de nº 52.748/08, que determina que seja feito estudo para identificar novos mananciais que abastecerão a capital paulista nos próximos 30 anos. Dizem ser apenas uma pesquisa. Mas, não podemos nos manter parados aguardando que a decisão seja tomada. O governo de São Paulo quer a conclusão desse trabalho até o fim do ano. Presidi uma audiência pública na Alerj e todos foram unânimes em cerrar fileiras contra a pretensão.
O Rio Paraíba do Sul é vital para o dia a dia dos fluminenses. Diante da ameaça e da importância do rio, vou seguir fazendo audiências em todas as cidades do Vale do Paraíba fluminense a fim de conscientizar a população, numa ampla mobilização. Vou, também, ouvir representantes dos estados de São Paulo e de Minas Gerais. Cidades paulistas do Vale do Paraíba abastecidas pelo rio, e diversas de Minas, estão contra a aplicação do decreto 52.748/08. O presidente da Cedae, Wagner Victer, está solidário com a minha decisão e afirmou que esta é uma batalha de todos os fluminenses.
Wagner Victer disse, na audiência da Alerj, que o Rio Paraíba do Sul é nossa fonte de abastecimento de água. Ele perguntou: caso a transposição ocorra, de onde vamos captar água para suprir as necessidades de nossas cidades? O presidente do Inea, Luiz Firmino, lembrou que o manancial do rio abastece 53 municípios do estado e que aqui há um forte indício de racionalizações de água, caso não contemos com o Paraíba. Há pouco, alguns deputados de São Paulo também passaram a se mobilizar contra a posição do governo, alegando que a proposta prejudicaria municípios paulistas do Vale do Paraíba, do lado de lá. Vamos mais uma vez à luta em defesa do Rio der Janeiro!
Eles lá alegam cumprir um decreto estadual, de nº 52.748/08, que determina que seja feito estudo para identificar novos mananciais que abastecerão a capital paulista nos próximos 30 anos. Dizem ser apenas uma pesquisa. Mas, não podemos nos manter parados aguardando que a decisão seja tomada. O governo de São Paulo quer a conclusão desse trabalho até o fim do ano. Presidi uma audiência pública na Alerj e todos foram unânimes em cerrar fileiras contra a pretensão.
O Rio Paraíba do Sul é vital para o dia a dia dos fluminenses. Diante da ameaça e da importância do rio, vou seguir fazendo audiências em todas as cidades do Vale do Paraíba fluminense a fim de conscientizar a população, numa ampla mobilização. Vou, também, ouvir representantes dos estados de São Paulo e de Minas Gerais. Cidades paulistas do Vale do Paraíba abastecidas pelo rio, e diversas de Minas, estão contra a aplicação do decreto 52.748/08. O presidente da Cedae, Wagner Victer, está solidário com a minha decisão e afirmou que esta é uma batalha de todos os fluminenses.
Wagner Victer disse, na audiência da Alerj, que o Rio Paraíba do Sul é nossa fonte de abastecimento de água. Ele perguntou: caso a transposição ocorra, de onde vamos captar água para suprir as necessidades de nossas cidades? O presidente do Inea, Luiz Firmino, lembrou que o manancial do rio abastece 53 municípios do estado e que aqui há um forte indício de racionalizações de água, caso não contemos com o Paraíba. Há pouco, alguns deputados de São Paulo também passaram a se mobilizar contra a posição do governo, alegando que a proposta prejudicaria municípios paulistas do Vale do Paraíba, do lado de lá. Vamos mais uma vez à luta em defesa do Rio der Janeiro!
publicado por
André Lazaroni
em
9.9.10
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