quinta-feira, abril 08, 2010
Prevenção para evitar tragédias
Vamos ler algumas palavras lógicas, sensatas e de bom senso sobre a nossa realidade de hoje. Não são palavras inéditas. Elas já foram ditas por outros estudiosos e especialistas. Mas são bem apropriadas para este dia. O ex-presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea) e membro da Academia Pan-Americana de Engenharia, Wilson Lang, fez um alerta para a necessidade de o estado do Rio de Janeiro ter políticas públicas preventivas para evitar graves conseqüências quando ocorrem chuvas em grande volume.
Segundo o especialista, em entrevista à Agência Brasil, o Brasil precisa levar em conta que a chuva é um componente natural como são os terremotos em outros pontos do planeta. Por isso, é necessário todo cuidado com a prevenção. A questão é nacional, não é do Rio de Janeiro. O Brasil tem que se conscientizar de que a engenharia tem a solução para o grave problema. Com certeza, disse o pesquisador, o que o estado paga por conta das tragédias teria resolvido tecnicamente todos os problemas e nós não teríamos que correr atrás deles.
No mundo desenvolvido, fazem-se os investimentos antes, para proteger a vida, e não para chorar as mortes depois, afirmou Wilson Lang. Ele apontou três quesitos a serem levados em consideração na tomada de decisões preventivas: primeiro - a questão da moradia segura, que só será possível quando não houver habitações em encostas.
Segundo quesito - o princípio do sistema de drenagem urbana. Os bueiros precisam ser limpos e a população se conscientizar da importância de não jogar lixo nas ruas. Terceiro quesito – dotar a região de um sistema de alerta meteorológico que preveja também a quantidade de chuva e não apenas se vai ou não chover.
Segundo o especialista, em entrevista à Agência Brasil, o Brasil precisa levar em conta que a chuva é um componente natural como são os terremotos em outros pontos do planeta. Por isso, é necessário todo cuidado com a prevenção. A questão é nacional, não é do Rio de Janeiro. O Brasil tem que se conscientizar de que a engenharia tem a solução para o grave problema. Com certeza, disse o pesquisador, o que o estado paga por conta das tragédias teria resolvido tecnicamente todos os problemas e nós não teríamos que correr atrás deles.
No mundo desenvolvido, fazem-se os investimentos antes, para proteger a vida, e não para chorar as mortes depois, afirmou Wilson Lang. Ele apontou três quesitos a serem levados em consideração na tomada de decisões preventivas: primeiro - a questão da moradia segura, que só será possível quando não houver habitações em encostas.
Segundo quesito - o princípio do sistema de drenagem urbana. Os bueiros precisam ser limpos e a população se conscientizar da importância de não jogar lixo nas ruas. Terceiro quesito – dotar a região de um sistema de alerta meteorológico que preveja também a quantidade de chuva e não apenas se vai ou não chover.
publicado por André Lazaroni em 8.4.10
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