sábado, abril 10, 2010
Comemore hoje os 30 anos do Projeto Tamar
Tristeza ainda para nós do estado do Rio, que pouco nos recuperamos do impacto da tragédia ambiental prolongada, alegria neste sábado para o Brasil. O Projeto Tamar, instituição tão admirável, festeja seus 30 anos de bela e decidida ação em defesa da fauna marinha! Em comemoração às três décadas, as 23 bases de pesquisa existentes em nove estados brasileiros fazem, às 16h30m deste sábado, a soltura simultânea de filhotes e de tartarugas adultas resgatadas e tratadas pelas suas diversas equipes. Iniciado no Rio Grande do Sul, o Tamar alcançou, entre 2009 e 2010, a marca de 10 milhões de filhotes nascidos sob sua proteção.
O projeto nasceu no final dos anos 70, quando ainda não havia trabalhos de conservação da vida marinha no Brasil. As tartarugas integravam a lista das espécies ameaçadas de extinção. O ciclo de vida complexo e longo, associado à pesca acidental e à captura de fêmeas e ovos, faziam com que as populações das cinco espécies encontradas no Brasil sofressem uma diminuição drástica.
No litoral do Ceará existem áreas onde as tartarugas buscam alimentação e desenvolvimento. Na base localizada na Praia de Almofala, no município de Itarema, hoje será solta uma tartaruga que, há quatro meses, ficou encalhada na Praia do Futuro, em Fortaleza. O animal foi recolhido pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Ibama, que o repassou para tratamento e reabilitação na base.
O Ceará recebe tartarugas marinhas vindas da América Central e da África. Lá elas ficam de dois a três anos para se desenvolver. Um fato interessante: como as tartarugas atingem a maturidade sexual por volta dos 30 anos, os filhotes nascidos este ano fazem parte da segunda geração, filhos dos primeiros filhotes cujo ciclo foi garantido pela intervenção do Tamar. Existem hoje bases nos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Além de trabalhar com pesquisa, conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas, o Tamar busca promover a conscientização ambiental. O resultado é que cada ano, cerca de 20 mil ninhos são protegidos, gerando aproximadamente um milhão de filhotes/ano. Desde o início, as ações de conservação promovem também o envolvimento das comunidades litorâneas.
Para tanto, foi decisivo o fomento de alternativas econômicas sustentáveis que gerassem renda e serviços diretos para cerca de 1.300 pessoas das populações costeiras, proporcionando melhorias na qualidade de vida.
Com isso, os pescadores, que antes concorriam para o desaparecimento das espécies, passaram a atuar também como agentes de preservação, ajudando as equipes a preservar os locais de desova e alertando quando uma tartaruga fica encalhada na praia.
O projeto nasceu no final dos anos 70, quando ainda não havia trabalhos de conservação da vida marinha no Brasil. As tartarugas integravam a lista das espécies ameaçadas de extinção. O ciclo de vida complexo e longo, associado à pesca acidental e à captura de fêmeas e ovos, faziam com que as populações das cinco espécies encontradas no Brasil sofressem uma diminuição drástica.
No litoral do Ceará existem áreas onde as tartarugas buscam alimentação e desenvolvimento. Na base localizada na Praia de Almofala, no município de Itarema, hoje será solta uma tartaruga que, há quatro meses, ficou encalhada na Praia do Futuro, em Fortaleza. O animal foi recolhido pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Ibama, que o repassou para tratamento e reabilitação na base.
O Ceará recebe tartarugas marinhas vindas da América Central e da África. Lá elas ficam de dois a três anos para se desenvolver. Um fato interessante: como as tartarugas atingem a maturidade sexual por volta dos 30 anos, os filhotes nascidos este ano fazem parte da segunda geração, filhos dos primeiros filhotes cujo ciclo foi garantido pela intervenção do Tamar. Existem hoje bases nos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Além de trabalhar com pesquisa, conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas, o Tamar busca promover a conscientização ambiental. O resultado é que cada ano, cerca de 20 mil ninhos são protegidos, gerando aproximadamente um milhão de filhotes/ano. Desde o início, as ações de conservação promovem também o envolvimento das comunidades litorâneas.
Para tanto, foi decisivo o fomento de alternativas econômicas sustentáveis que gerassem renda e serviços diretos para cerca de 1.300 pessoas das populações costeiras, proporcionando melhorias na qualidade de vida.
Com isso, os pescadores, que antes concorriam para o desaparecimento das espécies, passaram a atuar também como agentes de preservação, ajudando as equipes a preservar os locais de desova e alertando quando uma tartaruga fica encalhada na praia.
publicado por André Lazaroni em 10.4.10
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