terça-feira, setembro 25, 2007
A ONU e o Meio Ambiente
Ontem à noite, na véspera da Assembléia Geral das Nações Unidas, reuniram-se em Nova York os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George Bush, juntamente com outros vinte governantes mundiais. Na agenda das discussões esteve o aquecimento global. Assessores do Ministério do Meio Ambiente garantiram que o Brasil insistiu para que os Estados Unidos assinem o Tratado de Kioto. O governo Bush ignora o tratado, que define metas das emissões de gases que causam o aquecimento da Terra com o efeito estufa.
O Brasil, na palavra de Lula, que discursará no plenário da Assembléia Geral, reafirmará nossas antigas e novas posições. Uma delas diz respeito às responsabilidades de cada país sobre o aquecimento global. Na ONU, hoje, muitos debates e negociações estão voltados para 2012, quando se encerra o primeiro período de compromissos estabelecidos no Tratado de Kioto. As opiniões dos governantes sobre o futuro do tratado se dividem em duas teses: Há países em desenvolvimento, como o Brasil, que entendem ser necessária a manutenção de Kioto, com ajustes para tornar mais rígidas as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa.
Com o apoio das Austrália, os Estados Unidos sugerem a criação de novas tecnologias para promover o desenvolvimento limpo. Bush, segundo observadores internacionais, dirá, hoje, que o Tratado de Kioto é inviável porque não exige contrapartidas dos países emergentes. A questão do meio ambiente, segundo os observadores, vai ser peça importante em discursos de muitos chefes de Estado e de governo, presentes em Nova York. Na ONU, circulam muitos documentos destacando que o Brasil reduziu, de 2005 a julho de 2006, o desmatamento da Floresta Amazônica. No encontro com seus colegas, Lula faz um convite para que os, países-membros da ONU participem da Rio+20, em comemoração aos 20 anos da Rio 92, em 2012.
publicado por Unknown em 25.9.07
1 Comments:
Como era de esperar, Gorge Bush não deu a mínima para os problemas do meio ambiente, na assembléia da ONU. Talvez o próximo governo americano, que deve ser dos democratas demonstre mais sensibilidade esses graves problemas.
Publicado por Anônimo , em 11:51 AM
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