Andre Lazaroni

quarta-feira, janeiro 24, 2007

O desastre ecológico causado pelo rompimento da barragem da Mineradora Rio Pomba Cataguases, em Minas Gerais, no início deste mês pode ser considerado um dos maiores do Brasil. O vazamento estimado em 1,2 bilhão de litros de produtos tóxicos, segundo a Copasa --Companhia de Saneamento de Minas Gerais atingiu o rio Pomba, em Minas, que, por sua vez, contaminou o Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro. O acidente provocou uma inundação de lama nas ruas de Miraí, Muriaé e quatro municípios do Rio de Janeiro. Apesar dos estragos, gostaria de elogiar a atuação do Governo do Estado do Rio que foi ágil, rápido e eficaz nas ações emergenciais. Não basta apenas detectar os acidentes e aplicarem multas milionárias, que quase sempre são ignoradas. Por outro lado, quando pagas, jamais são revertidas em recuperação das áreas degradadas ou em benefício das pessoas indefesas e covardemente atingidas. A prevenção é o melhor remédio. Portanto,

No começo de 2003, à frente da Comissão de Meio Ambiente, percorri as terras que margeiam os rios Pomba e Paraíba do Sul, nas regiões noroeste e norte do estado, que tiveram as águas contaminadas pelo vazamento de soda cáustica, lignina e cloro ativo de um antigo reservatório da indústria Cataguases Papéis. O que vi foi um quadro desolador. Em nome da Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, acionei a Polícia Federal para que fossem detidos os sócios da empresa mineira que provocou o vazamento dos venenos nos rios Pomba e Paraíba do Sul. Eles foram punidos com o rigor da lei. E, aleluia!, pela primeira vez na história penal, a justiça expediu mandato de prisão preventiva por crime ambiental. Como parlamentar e presidente novamente em 2007 de uma comissão que a cada dia que passa ganha mais importância e responsabilidade no âmbito da Assembléia Legislativa, não posso deixar de ser rigoroso com as autoridades responsáveis pela proteção do meio ambiente.

publicado por Unknown em 24.1.07



2 Comments:

  • Eu concorco quando o deputado afirma que multas altíssimas não adiantam de nada. A gravidade deste acidente ficará na história. A população local é quem sofre com as conseqüências. Neste caso, a empresa já deveria ter sido fechada desde o primeiro acidente.

    Publicado por Anonymous Anônimo , em 5:15 PM  

  • Tomara que o deputado fique sempre atento as loucuras que estão fazendo com a nossa natureza. A água é um bem que um dia acabará e parece que o ser humano não está se dando conta.

    Publicado por Anonymous Anônimo , em 5:17 PM  

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