Andre Lazaroni

sábado, junho 04, 2011



A sessão solene de ontem à noite (3/6), na Alerj, em homenagem aos 80 anos de vida e aos 60 anos de carreira artística de Cauby Peixoto foi, como muitas das pessoas presentes reconheceram, verdadeiramente histórica. Uma noite de festa, glamour, muito brilho e alegria, como deveria ser um ato público em honra de um dos maiores cantores da nossa história.


Tive o privilégio de passar às mãos de Cauby Peixoto um microfone de ouro, em nome do povo do Estado do Rio de Janeiro, e de condecorá-lo com a Medalha Tiradentes.


Disse eu em meu discurso de saudação a Cauby: “saibam todos que desde cedo, em casa de meus pais, ouvi de minha mãe, a professora, escritora e promotora cultural Dalva Lazaroni, as mais sentidas e belas referências a esse artista tão exemplar em mais de seis décadas de nossa história atual.


Aprendi a aplaudi-lo, como fazem milhões e milhões de brasileiros, as legiões de fãs de todo o país”.

Cauby Peixoto também foi homenageado por belos discursos carregados de emoção e feitos de improviso. Dois deles, o de minha mãe, amiga do cantor há mais de 30 anos, e o do historiador da música brasileira, Ricardo Cravo Albin, emocionaram o artista.


Surpreendendo a todos, Cauby cantou uma série de sucessos imortais. Começou por cantar o samba enredo “Exaltação a Tiradentes”, de Mano Décio da Viola, Estanislau Silva e Penteado, que deu o título do carnaval de 1949 ao Império Serrano.

publicado por André Lazaroni em 4.6.11



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