O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) fixou segunda-feira (23/8), em quase 2 milhões de reais, o valor da multa imposta à Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) por poluir o ar com material particulado, principalmente óxidos metálicos, no entorno da siderúrgica, em Santa Cruz, na semana passada. A siderúrgica tem 15 dias para recorrer do valor da multa a partir da data de notificação.

A punição elevada já era prevista quando, em vistoria, foi comprovado que embora esteja em fase de pré-operação, a CSA não comunicou às autoridades que enfrentava problemas com seu alto-forno para que fossem adotadas providências. A CSA é minha velha conhecida. Ela traz progresso e desenvolvimento ao estado do Rio de Janeiro, mas também muitos problemas ambientais.

Audiência pública que presidi na Alerj, em 2009, concluiu que a empresa teria que colocar em prática uma série de medidas compensatórias da emissão para a atmosfera de quase 10 toneladas de dióxido de carbono por ano. Como presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente até o final de meu mandato atual, continuarei vigilante e atento. Em setembro passado, fiz uma vistoria nas instalações da empresa.

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