quinta-feira, maio 20, 2010
Libertado mandante da morte de Dorothy
Brasil, 2010. Ou Brasil 1.500? Ou 1792? O ato se repete. O fazendeiro Reginaldo Galvão, vulgo Taradão, condenado pela morte da missionária Dorothy Stang, foi posto em liberdade, em Belém, por decisão da desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, do Tribunal de Justiça do Pará. Taradão vai aguardar em liberdade o recurso de apelação da sentença. A decisão ainda será analisada nas câmaras criminais do TJ-PA. Maria de Nazaré Gouveia Gouveia considerou que o fazendeiro preencheu os requisitos legais e o concedeu ontem a medida liminar. “O direito do réu de apelar em liberdade não lhe pode ser denegado se permaneceu solto durante a instrução criminal”, afirmou a desembargadora.
No dia 1º de maio, Reginaldo Galvão foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da missionária de 73 anos, a tiros, em 12 de fevereiro de 2005 na zona rural do município de Anapu, onde durante 20 anos ela lutou contra a destruição da floresta amazônica e defendia a criação de assentamentos de sem-terra. Para apoiar o pedido de soltura, a defesa de Taradão alegou que seu cliente possui residência permanente, ocupação lícita e não tem antecedentes criminais. O autor material do assassinato, o pistoleiro Rayfran das Neves Sales, confessou o crime e foi condenado a 28 anos de prisão, enquanto seu cúmplice, Clodoaldo Carlos Batista, que o acompanhou no ataque, recebeu pena de 17 anos.
No mês passado, o mesmo tribunal condenou em terceira instância também a uma pena de 30 anos o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, Bida, apontado como cúmplice de Galvão a pagarem juntos 50 mil reais pelo assassinato. Outro fazendeiro, Amair Feijoli da Cunha, quem admitiu ter sido o intermediário do crime, foi condenado a 18 anos de prisão. Há tristeza e um clima de luto em Belém, Anapu e outras cidades paraenses. Todos os amigos e admiradores de Dorothy Stang, e os que reverenciam sua memória, dizem que não tardará muito tempo e todos os mandantes e assassinos estarão de novo em liberdade, andando tranquilamente pelas ruas.
No dia 1º de maio, Reginaldo Galvão foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da missionária de 73 anos, a tiros, em 12 de fevereiro de 2005 na zona rural do município de Anapu, onde durante 20 anos ela lutou contra a destruição da floresta amazônica e defendia a criação de assentamentos de sem-terra. Para apoiar o pedido de soltura, a defesa de Taradão alegou que seu cliente possui residência permanente, ocupação lícita e não tem antecedentes criminais. O autor material do assassinato, o pistoleiro Rayfran das Neves Sales, confessou o crime e foi condenado a 28 anos de prisão, enquanto seu cúmplice, Clodoaldo Carlos Batista, que o acompanhou no ataque, recebeu pena de 17 anos.
No mês passado, o mesmo tribunal condenou em terceira instância também a uma pena de 30 anos o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, Bida, apontado como cúmplice de Galvão a pagarem juntos 50 mil reais pelo assassinato. Outro fazendeiro, Amair Feijoli da Cunha, quem admitiu ter sido o intermediário do crime, foi condenado a 18 anos de prisão. Há tristeza e um clima de luto em Belém, Anapu e outras cidades paraenses. Todos os amigos e admiradores de Dorothy Stang, e os que reverenciam sua memória, dizem que não tardará muito tempo e todos os mandantes e assassinos estarão de novo em liberdade, andando tranquilamente pelas ruas.
publicado por André Lazaroni em 20.5.10
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